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No domingo, 21, dois jovens foram presos por falsidade ideológica ao tentarem fraudar o vestibular de medicina da Faculdade São Lucas, em Porto Velho. Um fraudevest22102012deles esperava no banheiro enquanto o outro fazia a prova. Os dois vão responder criminalmente e podem ser condenados a uma pena de quatro meses a dois anos de reclusão.

 

O delegado de polícia Marcelo Cozac Bonfim diz que o caso é incomum. "Geralmente quando vimos algo parecido que envolve este tipo de crime, quase sempre são esquemas maiores, com muitas pessoas, o que não acontece nesse caso. Foram apenas dois jovens que tentaram se passar um pelo outro para fazer uma prova. É difícil entender como uma pessoa se arrisca dessa forma por uma coisa dessas", diz.

 

De acordo com a polícia, Robson de Almeida Macedo, de 22 anos, foi preso em flagrante quando tentava se passar por Jhonata Souza Fonseca, de 23, para fazer uma prova do vestibular de medicina nesse domingo. Robson estava de posse do documento de identidade de Jhonata.

 

A repotagem, um dos coordenadores do processo seletivo da faculdade, Marcelo Gazola, informou que a comissão de vestibular desconfiou da situação depois que um dos suspeitos foi encontrado no banheiro.

 

"Até onde apuramos, o que foi possível descobrir é que um dos rapazes assinou a lista de presença da prova e saiu para ir ao banheiro, enquanto o outro tomou o seu lugar para fazer a prova. Desconfiamos quando esse outro rapaz não saía logo lá de dentro.  Em seguida ele foi abordado", conta.

 

Os jovens foram liberados, mas foi lavrado um termo circunstanciado contra os dois que vão responder pela acusação de 'uso ou cessão de documento de identidade civil de terceiro', que discrimina tanto o uso de identidade de outra pessoa, assim como a cessão de qualquer documento para terceiros, com pena estabelecida de quatro meses a dois anos de reclusão.

 

A comissão da faculdade onde o vestibular foi realizado decidiu manter o vestibular e a prova não será cancelada. "Os dois suspeitos de fraude responderão pela acusação apenas na Justiça, já que não chegaram a concluir a prova e a fraude não foi concluída", explica Gazola.

 

Os suspeitos não foram encontados para falar sobre o assunto.

 

G1