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Enquanto o ano letivo é aberto oficialmente pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), trabalhadores do setor se reúnem em assembleia que pode impedir a retomada das aulas nas escolas da rede pública do Piauí. Professores recusaram os argumentos do Governo e podem confirmar nesta segunda-feira, 27, a greve já aprovada em reunião no início do mês.


Cerca de 320 mil alunos aguardam o reinício das aulas, adiado do dia 17, segundo a Seduc, por conta da evasão provocada no período do Carnaval e para harmonização com o calendário escolar dos municípios, por conta do compartilhamento do transporte destinado aos estudantes. O indicativo de greve já havia sido aprovado no início de fevereiro, mas, com o adiamento da reabertura das escolas, uma nova assembleia foi marcada para decidir pela confirmação ou não da paralisação.


A Assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação - Sinte-PI - está marcada para 9h  no clube da entidade. Antes, às 7h, o secretário Átila Lira abre oficialmente o ano letivo no Centro de Educação Fundamental de Tempo Integral - CEFTI Freitas Neto, no bairro Satélite, zona Sudeste.


A primeira reunião para uma tentativa de acordo foi feita no dia 6 de fevereiro, em reunião na Seduc. Os professores, que cobram aumento de 22% nos salários com base na lei que estabelece o piso nacional da categoria, saíram insatisfeitos com a resposta do governo, que aguardava uma portaria do Ministério da Educação para que o percentual passasse a vigorar.   Kassyus Lages de Carvalho, secretário de comunicação do Sinte-PI, informou ao Cidadeverde.com que uma nova reunião foi feita na última sexta-feira (24), desta vez com a presença dos secretários de Fazenda e Planejamento, além do de Educação e assessores. "Eles foram enfáticos ao afirmar que o Estado não dispõe de recursos para dar o reajuste e estaria descumprindo a lei de responsabilidade fiscal", declarou.


Caso a greve seja confirmada, os professores devem ir até as escolas receber os alunos no início do ano letivo, mas apenas para informá-los da greve e explicar os motivos da paralisação.  Outro assunto que deve movimentar a assembleia do Sinte é o pagamento de precatórios devidos pelo Estado há duas décadas para cerca de 12 mil servidores. A proximidade da definição por parte do Tribunal de Justiça para que a decisão seja executada gera procura entre professores pelo recebimento do dinheiro.



Com informações do cidade verde