O laboratório americano Pfizer anunciou nesta terça-feira (1º) resultados positivos em bebês dos testes de uma vacina contra o VSR (vírus sincicial respiratório), responsável pela bronquiolite, administrada nas mães durante a gravidez.
Com base nos resultados desse ensaio de fase 3, verificou-se que a vacina é cerca de 82% eficaz na prevenção de casos graves nos primeiros três meses de vida e cerca de 69% nos seis meses seguintes.
No entanto, o ensaio revela que a vacina não reduz os casos leves de maneira "estatisticamente significativa", embora os testes mostrem alguma eficácia clínica, disse o laboratório.
Com base nesses resultados, que não foram revisados por cientistas independentes, a Pfizer planeja buscar a autorização da vacina para gestantes até o final do ano nos Estados Unidos e posteriormente em outros países. No entanto, o ensaio revela que a vacina não reduz os casos leves de maneira "estatisticamente significativa", embora os testes mostrem alguma eficácia clínica, disse o laboratório.
Com base nesses resultados, que não foram revisados por cientistas independentes, a Pfizer planeja buscar a autorização da vacina para gestantes até o final do ano nos Estados Unidos e posteriormente em outros países. A bronquiolite é uma doença respiratória comum e altamente contagiosa, especialmente em bebês de 2 a 8 meses de idade, que causa tosse e falta de ar. Na maioria das vezes, a doença é leve, mas pode exigir levar o bebê ao pronto-socorro ou até mesmo à internação.
A Pfizer estima que cerca de 102.000 crianças morrem de VSR a cada ano em todo o mundo, metade delas com menos de seis meses de idade.
A Sanofi e a AstraZeneca obtiveram em setembro um parecer favorável do Comitê de Medicamentos para Uso Humano (CHMP, na sigla em inglês) da Agência Europeia de Medicamentos para o nirsevimab, que protege os bebês da circulação do vírus.
Também chamada de Beyfortus, ela difere das vacinas que utilizam tecnologias tradicionais por ser um anticorpo monoclonal, ou seja, desenvolvido em laboratório, e confere à lactante a chamada imunidade passiva com dose única. A Comissão Europeia ainda não autorizou a sua comercialização.
AFP
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