As vacinas contra a COVID-19 são seguras e eficazes. Levando isso em consideração, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira (13) a utilização emergencial da CoronaVac em crianças a partir dos três anos de idade para lhes dar a melhor proteção contra o coronavírus.
A doença é, geralmente, leve na maioria das crianças, mas pode deixar algumas delas doentes. Uma dose da vacina dá alguma proteção contra os efeitos graves da infecção, mas duas doses proporcionam uma proteção mais forte e duradoura contra atuais e futuras variantes do vírus. A vacinação de crianças pode reduzir o risco de infecção por COVID-19 para elas e todas ao seu redor. A partir do momento em que completam três anos, já poderão receber uma primeira dose da vacina e a maioria das crianças poderá obter uma segunda dose 28 dias após a inicial. A data de início das aplicações ainda não foi definida.
Se a criança tem uma condição que indica alto risco de contrair a doença ou vive com alguém que tem um sistema imunológico enfraquecido, ela pode obter uma segunda dose a partir de oito semanas após a primeira dose. Isso começa a partir da data em que seus sintomas começaram ou da data do resultado do teste positivo, o que foi anterior. Caso tenha sintomas de COVID-19, mas não tiver feito um teste, a criança deve esperar até que os sintomas melhorem antes de receber uma vacina contra a doença. Outras dúvidas referentes a isso poderão ser solucionadas em contato com um profissional de saúde no local de vacinação.
Os pais obterão informações oferecendo-lhes a oportunidade de marcar uma consulta para que seu filho seja vacinado. Os responsáveis pelas crianças dos seis aos 15 anos, por exemplo, já podem marcar a consulta on-line em um centro de vacinação ou farmácia, ou mesmo encontrar um local móvel de vacinação para se aplicação sem precisar de uma consulta.
Se tiver certas alergias raras ou um histórico de anafilaxia, a criança pode ser solicitada a permanecer por 15 minutos após tomar a vacina. Isso é no improvável caso de eles terem uma reação séria à vacina. Caso possua alergias ou tenha tido uma reação após uma dose anterior da vacina contra a COVID-19, é importante informar os funcionários do centro de vacinação ou da farmácia antes de serem vacinados.
Estudos dizem que é muito raro ter uma reação alérgica grave à vacina. Se isso acontecer, geralmente acontece em poucos minutos, mas em 79% dos casos as reações são consideradas leves ou moderadas. Os funcionários dos centros de vacinação, farmácias e escolas são treinados para lidar com elas e tratá-las imediatamente.
Lorena R7
Foto: Reprodução/SCIA