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Apesar de vários países terem iniciado processos de retomada da economia e relaxamento de medidas de isolamento, a OMS (Organização Mundial de Saúde) diz ser necessário considerar que o mundo todo segue em estado máximo de alerta para o novo coronavírus.

"Consideramos que o risco é alto em nível regional, nacional e global", afirmou o diretor do Programa de Emergências em Saúde da OMS, Mike Ryan.

Para o diretor geral da organização, Tedro Adhanom, "o alerta em todos os países deve estar no mais alto nível possível", incluindo aqueles que conseguiram diminuir contágios e mortes.

 

Ryan foi enfático ao dizer que é necessário ir além das curvas de contágio para decidir que tipo de medidas devem ser tomadas. "Contar o número de pessoas nas UTIs ou o número de corpos nos necrotérios não é o jeito correto de saber o que está acontecendo num país. Fazer o acompanhamento e rastreamento do vírus em nível comunitário, isso é o que pode servir para manejar os riscos da pandemia", disse.

A OMS vem defendendo a realização de testes em larga escala para acompanhar a evolução da pandemia em cada região. Além disso, recomenda que equipes de vigilância estejam permanentemente em campo para fazer o rastreamento de vítimas, ou seja, diagnosticar casos de pessoas infectadas e conseguir identificar toda a cadeia de contatos delas, de forma a isolar mais efetivamente o vírus.

Segundo a OMS, a identificação de novos surtos na Coreia do Sul e China, além do aumento do índice de transmissão na Alemanha após os três países relaxarem medidas de isolamento social só foi possível porque se estabeleceu um sistema de vigilância sanitária capaz de rastrear o vírus e as pessoas que podem estar ou vir a ser contaminadas.

 

R7

Foto: Stephane Mahe / Reuters