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O encontro da mãe que o filho de 40 anos de nome André, usuário de álcool, foi na manhã de hoje. A comerciante do bairro Curador, a senhora Venir, procurou o filho numa casa de recuperação que fica na comuidade Bom Jardim, após o bairro Alto da Cruz,  em Floriano-PI

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O jovem André não ficou satisfeito com a presença da mãe no local. Ela levou objetos pessoais do filho e outros coisas.

No local, estão cerca de dez homens e a Casa de Recuperação cuida também, num outro local, de mulhes que tem problemas com a dependência química. Veja as entrevistas com a mãe do André e com uma obreira Marília. 

Da redação

 

O encaixotamento dos equipamentos para o que seria a usina de leite do município de Floriano, ao Sul do Piauí, durante 15 anos, representa total ineficiência, omissão, descompromisso administrativo dos agentes políticos, prefeitos e vereadores, em exercício no período de 2007 a 2022. Permitir ou não evitar que os recursos públicos fossem desperdiçados, no contexto da população florianense que tem altas taxas de desemprego, configura uma crueldade social absurda.

Desde dezembro de 2006, a Prefeitura conseguiu aprovar na Câmara Municipal de Vereadores a permissão de abertura de crédito para usar no projeto da usina de leite. Imediatamente, no ano seguinte, em 2007, o Ministério da Integração Regional liberou recursos na ordem de R$ 975 mil para a compra das máquinas da idealizada usina e um caminhão.

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O total do investimento deveria receber uma contrapartida da Prefeitura de aproximadamente R$ 50 mil. No mesmo ano, as máquinas da usina e o caminhão foram adquiridos e desembarcaram em Floriano. Este evento mobilizou grande parte das autoridades municipais, que aclamaram a usina como parte da redenção da situação de pobreza de grandiosa parte da população local.

As entidades ligada ao setor de produção bovina, na época, declaram que o município possuía uma bacia leiteira de aproximadamente 3 mil litros diários de leite. Então, o contexto local apresentava viabilidade para o fomento deste setor produtivo e instalação da usina de leite. O projeto deste empreendimento foi articulado pela Prefeitura, em parceria com a Associação de Criadores e assessoria do SEBRAE. Mas, porque não foi instala para cumprir a sua efetiva função neste intervalo tão longo de tempo?

Pelo empenho e origem dos valores financeiros envolvidos acho que cabe uma investigação pelos órgãos fiscalizadores dos recursos públicos. Os equipamentos, hoje colocados à venda pela Prefeitura, quando desembarcaram em Floriano traziam esperança para mais de 40 produtores de leite e derivados, pois representava a possibilidade real de pasteurização de leite, produção de iogurtes, queijos e manteiga. Enquanto a usina ficou encaixotada, muitos produtores reduziram a sua produção, pela falta desse incentivo.

A nova usina, se instalada, teria a capacidade inicial de beneficiar 12 mil litros de leite por dia, com perspectiva de ampliar sua atividade, em um ano, para 25 mil litros/dia. Importante ressaltar que a Usina de Leite começou encaixotada na primeira gestão do prefeito Joel Rodrigues, passou pela gestão do ex-prefeito, Gilberto Júnior, e segue na mesma caótica inercia.

Segundo declarou o secretário de Desenvolvimento, a venda da usina é um dos objetivos da gestão, nesse setor, e que os equipamentos encaixotados geravam custos de aluguel, já perdurando por 15 anos a sangria de recursos públicos. O município de Floriano não merece isso: vender como sucata as suas conquistas.

Jalinson Rodrigues – jornalista.

O Andre, homem de 40 anos, que estava dado como desaparecido foi encontrado. A mãe dele a senhora Venir, moradora do bairro Curador, foi informada na tarde de hoje, após as 15:00h, que o André, que tem vícios com alcoolismo, foi levado por um pastor para uma Clínica no bairro Riacho Fundo.

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O local trata de pessoas com dependência química e, de acordo com dados, levantados pelo Piauí Notícias, outras pessoas estão em tratamento no local.

Veja a entrevista da comerciante Venir Sousa sobre a situação. 

 

Revelou o colunista do jornal O  Globo Bela Megale que o deputado Eduardo Bolsonaro (....) questionou o TSE acerca de exigência de passaporte da vacina para a eleição, como forma de prejudicar o eleitor do presidente e impedir a sua presença na urna.

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Segundo assessoria do TSE, essa discussão não existe. Portanto, tudo é fruto de boatos que circulam e de onde o deputado se abebera para colher as suas informações.

O fato é que a família Bolsonaro desconfia de tudo que possa contrariar o seu interesse. Desconfia das regras democráticas. Põe em dúvida a seriedade das instituições. Contesta o resultado das urnas, mesmo sendo eleito por elas. Até hoje critica a lisura do sistema eleitoral eletrônico, sem jamais ter apresentado uma prova sequer que desabone a seriedade do sistema eleitoral nacional.  

Mesmo com as respostas explicativas e fundamentadas, por exemplo, do TSE, a família Bolsonaro persiste com o firme propósito de desestabilizar a normalidade democrática. 

Por que tanta rebeldia ao deixar de se pautar com civilidade e respeito aos princípios democráticos? Ou a democracia do presidente Bolsonaro é aquela de dar ordens a um pelotão de soldados, bem como de exigir que seus pontos de vistas sejam aceitos por todos? 

Diante da pandemia da Covid 19, comportou-se em desacordo com o que preconiza a ciência médica mundial;  continua a defender o uso de cloroquina;  demorou muito para aceitar a compra de vacinas, tendo, inclusive, feito insinuações pejorativas da vacina; usou todo o expediente possível para desacreditar a população quanto aos cuidados de não serem infectados, sem esquecer que o seu governo colaborou para desaconselhar pais de crianças a levarem seus filhos para serem vacinados. Por que todas essas maledicências do presidente à ciência? 

E para não escapar de seu trivial destempero verbal, Bolsonaro volta a atacar dizendo que ministros do STF querem deixá-lo inelegível na base da canetada, bem como que o ministro Fachin, em entrevista ao Estadão, afirmou que a Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers" e citou a Rússia como origem da maior parte dessa ofensiva. Disse Bolsonaro não entender a preocupação do ministro Fachin com um  sistema eleitoral considerado confiável, ou seja, "o próprio Fachin acaba de comprovar, no meu entender, que não tem confiança no sistema eleitoral.

São simplesmente lamentáveis as manifestações do presidente Bolsonaro. Diz coisas que só a sua fértil imaginação descontrolada de ódio cria contra pessoas com as quais não tem diálogo civilizado. Bolsonaro é um comprador de brigas e intrigas inúteis. É um gerador de falsidades. Pudera! O passado militar do presidente Bolsonaro, por si só , comprova todo o seu desequilíbrio comportamental.

Júlio César Cardoso

Servidor federal aposentado

Balneário Camboriú-SC