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Kevin Darmody desapareceu enquanto pescava com amigos no extremo norte de Queensland no último sábado. Os restos mortais de um australiano que desapareceu enquanto pescava com amigos foram encontrados dentro de um crocodilo. Kevin Darmody, de 65 anos, foi visto pela última vez em Kennedy's Bend — um conhecido habitat de crocodilos de água salgada, localizado em uma área remota ao norte de Queensland — no sábado (29). 

Após dois dias de buscas na região, a polícia sacrificou dois crocodilos enormes e encontrou restos mortais humanos dentro de um deles. A polícia afirmou que foi um "final trágico" para Darmody. Um processo formal de identificação ainda será realizado.

Darmody era um pescador experiente e um conhecido membro da comunidade de Cape York. Os dois crocodilos, que mediam 4,1 metros e 2,8 metros de comprimento, foram mortos a tiros na segunda-feira (1º), a cerca de 1,5 km de onde Darmody foi visto pela última vez.

Os restos mortais humanos foram encontrados dentro de apenas um dos répteis, mas as autoridades responsáveis pela vida selvagem acreditam que ambos estiveram envolvidos no incidente. Os pescadores que estavam com Darmody na ocasião não viram o ataque, mas relataram que ouviram ele gritar, seguido de um barulho alto de mergulho na água.

"Eu corri... mas não havia sinal dele, só os chinelos dele na margem e mais nada", contou John Peiti, amigo de Darmody, ao jornal Cape York Weekly.

Os crocodilos são comuns no norte tropical da Austrália, mas os ataques são raros. A morte de Darmody é o 13º ataque fatal em Queensland desde que os registros começaram a ser feitos em 1985.

Um pescador foi morto por um crocodilo em circunstâncias parecidas na Ilha Hinchinbrook, em Queensland, em 2021, e também houve ataques fatais no extremo norte do Estado em 2016 e 2017.

Desde que a caça foi proibida em 1974, a população de crocodilos de Queensland se recuperou, passando de aproximadamente 5 mil animais para cerca de 30 mil hoje.

Um relatório de 2019 sugeriu que havia uma média de 1,7 crocodilos adultos vivendo em cada quilômetro de rio pesquisado. Sob o programa de gerenciamento de Queensland, "crocodilos problemáticos" são removidos de áreas em que ameaçam a segurança pública e, em raras ocasiões, são sacrificados.

Esses números parecem insignificantes em comparação com o Território do Norte (NT, na sigla em inglês) da Austrália, que abriga a maior população de crocodilos selvagens do mundo, com cerca de 100 mil répteis.

Apesar das campanhas publicitárias para que a população fique atenta em torno dos rios, houve uma média de 1-2 mortes por ano decorrentes de ataques de crocodilos no Território desde 2005 — mas não ocorreu nenhuma morte desde 2018.

Fonte: g1

Um vídeo feito por moradores da Localidade Mato Seco, na Zona Rural de Miguel Alves, a 118 km de Teresina, mostra uma retroescavadeira retirando o calçamento de uma das três ruas pavimentadas recentemente. O motivo, segundo a empresa fornecedora das pedras, seria a falta de pagamento do material pela construtora responsável pela obra.

o empresário Abmael Medeiros, proprietário da fornecedora do material da obra, a Construtora Ideal Eireli não efetuou o pagamento das pedras utilizadas na pavimentação, já a construtora negou que fosse responsável por essa obra (veja abaixo).

“EU FORNECI O CALÇAMENTO DE PARALELEPÍPEDO. DEPOIS DE TRÊS DIAS DA COMPRA O PAGAMENTO AINDA NÃO TINHA SIDO EFETUADO, QUANDO COBREI RECEBI UM COMPROVANTE DE PAGAMENTO FALSO. MESMO DEPOIS DE QUESTIONAR, A CONSTRUTORA AINDA MANDOU OUTRO COMPROVANTE FALSO, POR ISSO FUI LÁ E RETIREI MEU MATERIAL”, AFIRMOU O EMPRESÁRIO ABMAEL.

O empresário também contou que os funcionários que fizeram a pavimentação da rua também eram terceirizados e não tinham recebido o pagamento.

Licitação

A obra no município foi licitada para a Construtora JDN EIRELI que, em entrevista, informou que terceirizou os serviços da Construtora Ideal para a pavimentação da rua. Contudo, esta não cumpriu sua parte no acordo.

“Estamos resolvendo a situação pavimentando novamente a via. O problema se deu entre o fornecedor do material e a construtora contratada por nós para administrar essa parte da obra. Mas devido o transtorno, reincidimos o contrato e demos início novamente à obra”, explicou o representante da Construtora JDN que não quis se identificar.

O outro lado

Procurada, a Prefeitura de Miguel Alves informou que a obra é de responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi). Já o Idepi afirmou que os pagamentos foram repassados devidamente à empresa, e que o impasse foi gerado por problemas entre ela e os seus contratados.

g1 entrou em contato com a Construtora Ideal Eireli, que negou ser responsável pela obra e pela falta de pagamento de fornecedores e trabalhadores.

2ª situação incomum

Moradores de comunidade rural reclamam de asfalto construído sob postes de energia, em Miguel Alves — Foto: Reprodução

Moradores de comunidade rural reclamam de asfalto construído sob postes de energia, em Miguel Alves — Foto: Reprodução

Essa não é a primeira vez que moradores da zona rural de Miguel Alves testemunham uma situação incomum. Em fevereiro, uma estrada foi asfaltada mesmo com vários postes de energia elétrica localizados no meio da via.

Os postes foram sinalizados com listras pretas e amarelas para tentar alertar os condutores. Ainda assim, moradores de comunidades na região relataram que as estruturas atrapalhavam o tráfego e que já haviam sido registrados acidentes de trânsito no local.

Fonte: G1-PI



Leia mais: https://www.cidadesemfoco.com/fornecedor-retira-calcamento-de-rua-em-cidade-do-piaui-apos-nao-receber-pagamento/#ixzz80CgwEHma