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A jogadora de vôlei Paula Borgo, de 29 anos, faleceu vítima de um câncer no estômago. A notícia do falecimento de Paula foi divulgada pela mãe dela, Debora Borgo, pelas redes sociais, nesta quinta-feira (11/5)

Paula descobriu o tumor enquanto fazia exames de rotina da pré-temporada pelo Barueri. Ela havia acabado de chegar ao clube, depois de deixar o Bergamo, da Itália. Antes, defendeu o Kale e Nilufer, da Turquia. Aqui no Brasil, a jogadora que atuava como oposta tinha jogado pelo Fluminense.

Pela Seleção, Paula conquistou a medalha de prata na Liga das Nações de 2019, além de estar no elenco que venceu o pré-olímpico. A oposta também foi campeã mundial sub-23. O Tricolor das Laranjeiras usou as redes sociais para homenagear Paula Borgo.

Em nota, a Confederação Brasileira de Vôlei lamentou o falecimento da jogadora e destacou as vezes que Paula atuou pela seleção brasileira.

“A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) manifesta seu profundo pesar pelo falecimento da jogadora Ana Paula Borgo, aos 29 anos. Ela foi um grande talento do vôlei nacional e defendeu a seleção brasileira em importantes competições como a Liga das Nações e os Jogos Pan-Americanos. 

Ana Paula Borgo participou da conquista do Mundial Sub-23, na Turquia, e defendeu o Brasil nas seleções de base. Pelos clubes, representou grandes equipes como Praia Clube, Osasco e Pinheiros e atuou no exterior em países como Turquia e Itália. 

Neste momento tão difícil, a CBV se solidariza com a família e amigos de Ana Paula Borgo”, encerra a CBV.

Da redação

Uma separação de marido e mulher em Rio Grande do Piauí, após anos juntos, tem causado muitos transtornos nas duas famílias e, principalmente, para as filhas do ex-casal. O problema envolve uma senhora de nome Danúbia Silva e o seu ex-marido, o trabalhador da construção Gildênio da Silva Sousa. 

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Conforme o Gildênio, a ex-mulher tem maltratado as três filhas menores, sendo que duas são especiais. O caso já foi parar na Delegacia de Itaueira-PI, onde foi registrado um  boletim e, também é de conhecimento do Conselho Tutelar o que as crianças tem passado.  Já houve inclusive ameaça de morte dado ao problema, por parte do pai da senhora Danúbia que teria ido à casa do Gil armado com um facão, isso conforme o Gil ao Piaui Notícias.  Por não encontrar solução para o problema com a Justiça, o senhor Gil, como é conhecido o Gildênio, e uma irmã entraram em contato com Piauí Notícias há mais de 15 dias no sentido de dar publicidade ao caso.

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O pai das crianças, nas narrativas ao PN, acusa a ex-esposa Danúbia de maus tratos às crianças, de sair determinadas vezes  à noite e deixar as meninas  sozinhas, isso quando não ocorre da senhora Danúbia levar as meninas para as festas e ficar com elas na noite até a madrugada. Ele afirma que vídeos, já gravados, comprovam as denúncias. 

O pai afirma ainda que, tem tentado a guarda das filhas e, mais, que a ex-esposa somente quer as meninas para usufruir dos benefícios financeiros,  cerca de dois salários, que é direcionado as meninas.

O que externou uma tia das meninas, "Ela é uma mãe que não tem responsabilidade nem dona de casa  e, muito menos de cuidar das crianças, pois ela recebe os dois salários das gêmeas que são especiais,  mais ela não gasta com elas, nem para alimentação, pois ela não compra nada para as meninas. Agora, ela gasta na bagaceira, roupas boas e para ela gastar em salão de beleza, Agora, as crianças andam com os cabelos assados, sem pentear de  todo jeito, roupas rasgadas. O dinheiro das meninas ela vai para as festas, paga entrada de festa pra as amizades, bancada de cerveja, sem contar que ela leva as duas maiores especiais para bagaceira. O pai das crianças não sabe o que fazer mais".

O pai denunciante, diz também que as gêmeas, hoje com 17 anos e a menor de 11, não tem os cuidados necessários e, mais, disse a tia, "o interesse da mãe é porque há benefício financeiro no valor de cerca de dois salários mínimos que são destinados ás gêmeas". Os denunciantes - Gil e a irmã que não teve o nome revelado, afirmam que o Conselho Tutelar local e as demais autoridades tem conhecimento do caso, mas que, até o momento, nada foi feito.

O Piaui Notícias já entrou em contato com a promotoria e, o senhor o Francisco Júnior, assessor da Promotoria de Justiça de Itaueira, colocou que, ha um histórico processual e que,. qualquer divulgação do caso, poderia prejudicar qualquer uma das partes. 

Ainda conforme o assessor, a senhora Danúncia, ainda no ano passado, procurou o MP e, foram realizados alguns estudos sociais pelo CRAS e pelo Conselho, depois disso, acrescenta o servidor, o senhor Gil também procurou o MP já ciente que havia uma ação extrajudicial em curso. Com uma nova análise, os  conselheiros que atuam no caso, conta Francisco Júnior, não confirmaram qualquer situação de abuso, isso dado a um parecer anterior realizado, ou seja, não há confirmação de negligência.

Ha também, por parte da Danúbia, na Justiça local, um pedido de medida protetiva referente ao comportamento do ex-marido Gil.  

OUTRO LADO

O Piauí Notícias conseguiu dois números de telefones da senhora Danúbia, repassados pela ex-cunhada e, pelo próprio Gildênio, mas as ligações nesses números, não se completam. Espaço em aberto para a senhora Danúbia se manifestar.

Da redação

Menos de um mês após a menina de 12 anos dá à luz, ter o aborto legal negado e prosseguir com duas gestações de sucessivos estupros, outra criança de 11 anos ficou grávida no Piauí. Desta vez, a menina da cidade de Piracuruca conseguiu ter o aborto legal após a mãe e os Conselhos Tutelares de Teresina e Piracuruca denunciarem procedimentos antiaborto por parte de profissionais do Samvvis (Serviços de Atendimento as Vítimas de Violência Sexual).

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Exames realizados na maternidade Dona Evangelina Rosa, a mesma que atendeu a primeira menina, detectou a gravidez no dia 13 de abril. A segunda vítima, de Piracuruca ( a 196 km de Teresina) estava com 10 semanas de gestação.

O atendimento da menina ocorreu em meio a denúncias. Segundo a mãe, funcionários do Samvvis, que funciona na maternidade, aconselharam a filha a seguir com a gestação.

O Samvvis é um serviço que atende mães e vítimas de violência sexual no Piauí e é coordenado pelo governo do estado.

“Profissionais de saúde na maternidade me disseram: ‘se eu fosse você eu seguiria com a gestação de sua filha até o final, e se não quer, doe o bebê para quem quer. Eu chorei porque falaram isso, Não me sentir acolhida e se fosse outra teria desistido”, disse a mãe de 40 anos.

Inconformada, a mãe conta que reagiu: “Eu não quero de jeito nenhum essa gestação e minha filha também não quer. Eu me revoltei e disse que é um direito da minha filha ter a interrupção da gravidez”, disse a mãe.

De acordo com a mãe, as profissionais são uma psicóloga e uma assistente social e que ela e a filha passaram 4horas – das 8h às 12h – para serem atendidas. “Eu cheguei a reclamar para médica que me atendeu sobre as duas profissionais”. Segundo a maternidade, as profissionais negam a denúncia.

Devido a divergência entre mãe e as profissionais do Samvvis, a menina teve que voltar cinco dias depois para novo atendimento. “É um alívio pra mim e pra ela. Graças a Deus deu tudo certo e minha filha agora vai seguir com a vida dela”.

“Na segunda vez que fui na maternidade é que então eu assinei os papeis para a interrupção da gravidez. Minha filha está sem ir para a escola e estava com pensamentos ruins”, disse a mãe, que tem seis filhos de 19, 15, 11, 9, 8 anos e o mais novo tem nove meses.

Na última quarta-feira, a maternidade realizou o aborto legal na menina de 11 anos. Segundo a mãe, ela passa bem.

“É um alívio pra mim e pra ela. Graças a Deus deu tudo certo e minha filha agora vai seguir com a vida dela”.

O principal suspeito do estupro é o padrasto de 50 anos, um trabalhador rural, que foi preso pelo crime no dia 24 de abril e que vivia com a mãe da menina há 10 anos.

A conselheira Socorro Arrais, que integra o Comitê de Enfretamento a Violência Sexual de Criança e Adolescente do Piauí, disse que a rede necessita de profissionais de saúde capacitados e novas contratações. Ela afirmou ainda que o Samvvis precisa de perito de plantão e adotar protocolos de combate as ações antiaborto no sistema.

“O acolhimento no Samvvis precisa ser 100% humanizado. A menina que deveria ter uma interrupção de gravidez segura, já que a família concorda, os profissionais da maternidade orientam a seguir com a gravidez e entregar o bebê para adoção como se fosse uma mercadoria, o que nos causou espanto e ficamos aterrorizados”, disse Socorro Arrais, que é do 4º Conselho da zona Leste de Teresina. Ela disse que acionou o Ministério Público sobre a demora no atendimento.

A promotora de justiça, Joselisse Carvalho, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente, afirmou que é preciso fortalecer a rede de proteção à criança e ao adolescente no estado, já que alguns serviços estão precários.

“Já recebi denúncia de orientação equivocada no Samvvis sobre o aborto legal. O Ministério Público já se ofereceu a participar de capacitação para ajudar na orientação sobre o aborto legal, mas não obtivemos resposta da prefeitura e nem do governo do estado. Se ocorre procedimento fora do padrão no Samvvis é uma falha no serviço de saúde e precisa ser revisto”, disse Joselisse. Segundo ela, as denúncias foram encaminhadas para a Promotoria de Saúde.

O que diz a maternidade

Em nota, a direção da maternidade afirmou que o Samvvis passa por um processo de reorganização dos seus fluxos. A maternidade disse ainda que a denúncia sobre a menina seguir com a gestação não passou de “um mal-entendido que já foi resolvido”.

Veja nota:

Em relação à denuncia sobre suposto constrangimento passado pela familia de uma menor, vítima de violência sexual , a direção da Maternidade dona Evangelina Rosa ( MDER) esclarece que tratou-se de um mal-entendido que já foi resolvido. Para que este esclarecimento seja transparente, é necessário informar como é a rotina de trabalho do Serviço de Assistência às Mulheres Vítimas de Violência Sexual ( SAMVVIS), criado em 2004 e tornou-se referência nacional. Importante frisar que a orientação para a vítima que deseja - e tem direito- de interromper a gestação é organizar o processo, mas oferecer opções e ser informada sobre os riscos. E foi o que foi feito. Em relação a processos internos , semanalmente, as equipes se reúnem. Informa também que já se reuniu com as equipes de psicologia e serviço social sobre o fato em questão no sentido que todas as normas devem ser atendidas. O Serviço de Assistência às Vítimas de Violência Sexual ( SAMVVIS) está passando por um processo de reorganização dos seus fluxos, de normatização de seu atendimentos todo pautado nas normas preconizadas pelo Ministério da Saúde que disciplinam o Serviço de Atendimento.</div>

Com informações do cv