O representante comercial florianense Junior Batista, conhecido por alguns amigos por Mielli, gravou um vídeo e enviou ao Piauí Notícias lamentando a morte de um amigo por coronavirus. O falecimento foi no começo da manha desta segunda-feira, 20.
O caso foi registrado em São Luiz - Maranhão onde o mesmo atua como representante comercial e trabalha ainda em algumas outras cidades.
Júnior Batista diz que o amigo tinha cerca de 58 anos e que foi tudo muito rápido. Ele faz um alerta sobre a perda do amigo e reforça o pedido para que as pessoas se cuidem, procurem se proteger.
Foi nessa sexta-feira, 17, na Igreja Matriz de São Pedro de Alcântara, em Floriano-PI, a missa pelo 7º dia de falecimento da senhora Noema Pereira, esposa do saudoso Deusdete Pereira.
A celebração, iniciada às 17:30h, foi com presença dos familiares e poucos amigos. Entre os filhos presentes o advogado Emanuel Pereira.
Na tarde desta sexta-feira 17, a paciente Francisca Rodrigues, de 91 de idade, diagnosticada com a Covid-19 deixou o Hospital do Monte Castelo, sob palmas da equipe de saúde, em Teresina. Apesar da idade avançada e do seu histórico de hipertensão e problemas cardíacos, ela recebeu alta hospitalar, depois de 15 dias internada nesse estabelecimento de saúde.
Segundo Ana Tecla, diretora médica do Hospital do Monte Castelo, a paciente estava internada desde o dia 02 de abril e em seu tratamento foi empregado antibióticos e seguido protocolo específico para Covid. “Ela chegou com quadro de síndrome gripal grave, com dispneia e tosse. Hoje, está bem, consciente, orientada, afebril, devendo permanecer isolada em casa por 14 dias”, afirma.
“A nossa equipe está emocionada com essa história. A paciente é idosa e tem muitas comorbidades, mas graças a Deus evoluiu bem ao tratamento ofertado no Hospital. Parabenizamos aos profissionais envolvidos que deixam as suas casas para salvarem vidas, nesse momento difícil que o mundo enfrenta”, ressalta a diretora geral do Hospital do Monte Castelo, Fátima Sousa.
O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Manoel de Moura Neto, explica que o Hospital do Monte Castelo, zona Sul de Teresina, foi preparado para atender exclusivamente casos de internação clínica de pacientes com suspeita da Covid-19. “O local tem 50 leitos, sendo 47 de internação e 3 de estabilização, disponíveis para atender casos vindos de estabelecimentos”.
Luiz Henrique Mandetta já não é mais o ministro da Saúde. A saída dele, em meio à pandemia do novo coronavírus, foi confirmada na tarde desta quinta-feira (16). O médico oncologista Nelson Teich assumirá a pasta.
A informação foi confirmada pelo próprio Mandetta, no Twitter.
"Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar", escreveu.
O agora ex-ministro se reuniu durante a tarde com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Os dois já vinham explicitando publicamente nas última semanas divergências na condução da pandemia.
Deixam também seus cargos Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde, e João Gabbardo, secretário-executivo do Ministério da Saúde.
A última aparição pública da cúpula do Ministério da Saúde foi na quarta-feira (15), durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto. O secretário-executivo, João Gabbardo, e o secretário nacional de Vigilância em Saúde, também deixarão os cargos.
Na entrevista coletiva, Mandetta disse estar "cansado", embora negue ter forçado a demissão.
No domingo, Mandetta concedeu uma entrevista em que afirmou que os brasileiros não sabiam se ouviam o ministro ou o presidente, o que criou um desconforto até mesmo entre os militares no governo, que defendiam a permanência dele.
O presidente Bolsonaro, que tem feito aparições públicas circulando entre cidadãos, defende que seja adotado um "isolamento vertical", somente para idosos e pessoas que sejam consideradas pertencentes ao chamado grupo de risco.
A postura do presidente é contrária à adotada pelo até então ministro da Saúde, que recomendava a adoção das normas da OMS (Organização Mundial da Saúde) para a contenção do coronavírus.
As medidas incluem o fechamento de escolas e universidades, o distanciamento social no ambiente de trabalho e proibição de eventos com aglomeração.
Histórico Luiz Henrique Mandetta estava à frente do Ministério da Saúde desde o início do governo Jair Bolsonaro. Deputado por dois mandatos, ele desistiu de concorrer à reeleição em 2018.
Formado em medicina, Mandetta é especializado em ortopedia pediátrica e gestão de serviços e sistema de saúde. Iniciou sua carreira como médico no Hospital Geral do Exército e, em 1993, passou a compor o quadro de médicos da Santa Casa de Campo Grande (MS).
Em 1996, foi admitido como médico adjunto do Hospital Universitário e atuou também como professor do curso de pós-graduação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Em 2004, iniciou gestão de quatro anos como conselheiro eleito do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul.
De 2005 a 2010, entrou na política ao assumir a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (MS).
Após esse período, exerceu dois mandatos como deputado federal pelo Mato Grosso do Sul (2011 e 2018), quando empenhou esforços nas áreas sociais, especialmente saúde, medicina, assistência social e educação, compondo comissões e subcomissões temáticas, além representante do grupo de parlamentares brasileiros no Parlamento do Mercosul.