Um Seminário Regional do Nordeste IV esteve reunindo um grande número de pessoas em Floriano. O evento da Igreja Católica contou com inúmeras pessoas de cidades, no entorno de Floriano, contpu também com o bispo Edvalter Andrade.
"Na trilha no enfrentamento no tráfico de pessoas". Esse é foi tema central do evento que terminou no começo da tarde de hoje, por volta das 13:30h. O que colocou o bispo Edivalter.
O Conselho de Sentença do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Simplício Mendes, presidido pelo juiz Rostônio Uchôa Lima Oliveira, votou pela condenação do réu Ricardo de Sousa Lemos, sentenciado a pena de 21 anos e nove meses de reclusão por feminicídio, conforme o artigo 121, §2º, II, III, VI e §2º-A, inc. I do Código Penal Brasileiro.
Segundo os autos do processo, em outubro de 2021, na Comarca, Ricardo. desferiu golpes de faca contra Maria Isabel da Costa, bem como uma lesão em sua cabeça, após a mesma não aceitar reatar o relacionamento com o réu, causando-lhe lesões graves que resultaram em óbito.
De acordo com o Júri, o crime foi cometido contra a vítima por razões da condição de sexo feminino, em contexto de violência doméstica e familiar, por motivação fútil e cruel.
O réu cumprirá a pena em regime inicial fechado, sem o direito de recorrer em liberdade, por implicar periculosidade e risco à ordem pública.
Um acidente na PI 236, próximo ao povoado Soares, na zona rural de Oeiras, na manhã da última terça-feira, dia 4, deixou moradores da região sem energia elétrica, água e internet. O motorista não identificado perdeu o controle de seu veículo, colidiu em um poste e tombou logo em seguida.
De acordo com relatos dos moradores locais, o condutor estava visivelmente embriagado e deixou o local após o acidente, causando diversos transtornos à comunidade. Além da falta de energia, os moradores tiveram que lidar com o forte calor, que levou algumas pessoas a passarem mal com a pressão arterial elevada.
Os alunos da região enfrentaram dificuldades, tendo que realizar provas em salas quentes devido à falta de energia elétrica para a climatização. A situação afetou não apenas o fornecimento de energia, mas também a distribuição de água e a conectividade à internet.
Somente na madrugada seguinte, nesta quarta-feira, a energia elétrica foi restabelecida, enquanto o serviço de internet foi recuperado durante a manhã.
A Polícia Civil de Minas Gerais atribuiu a responsabilidade da queda de avião que matou Marília Mendonça e outras quatro pessoas aos pilotos da aeronave, que estavam entre as vítimas. Como os responsabilizados não sobreviveram e não poderão ser punidos, o caso foi arquivado.
A informação foi incluída na conclusão do inquérito sobre o acidente aéreo, que foi apresentada nesta quarta-feira (4). A aeronave caiu em novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, região Leste de MG. De acordo com o delegado de Caratinga, Ivan Lopes, a investigação constatou que houve negligência e imprudência por parte do piloto, Geraldo Medeiros, e do copiloto, Tarciso Viana.
Lopes informou que, antes do acidente, não foi feito contato com outros profissionais para a realização do pouso no aeródromo, que era desconhecido pelos pilotos. Este tipo de contato é a conduta comum nesse tipo de procedimento. A polícia considerou ter havido homicídio culposo (quando não há intenção de matar) triplamente qualificado por parte do piloto e do copiloto, com a extinção da punibilidade devido à morte dos dois tripulantes.
Segundo o delegado, a investigação descartou várias outras possibilidade, como falha mecânica, mal súbito ou até mesmo um possível atentado.
O que diz a defesa do piloto O advogado da família do piloto, Sérgio Alonso, se manifestou sobre as informações apresentadas pela polícia.
“As conclusões da polícia de Caratinga não tem fundamento nas provas do inquérito e é até injuriosa com a imagem do piloto e copiloto”, disse.
Ainda segundo Alonso, o acidente ocorreu “porque a Cemig instalou a rede de alta tensão na reta final do aeródromo de Caratinga na altitude do tráfego padrão, que é de mil pés, cujo aeródromo não tinha Carta Visual de Aproximação”.
O advogado também relembrou que a Cemig seguiu a recomendação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira, e instalou a sinalização na linha de transmissão no dia 1º de setembro. Disse que o Departamento de Controle Aéreo (Descea) fez a Carta de Aproximação Visual e elevou a altitude padrão para 1350 pés, que é superior à linha de transmissão.
“Se tudo isso tivesse sido feito anteriormente, não teria ocorrido o acidente”, declarou.
Em nota, enviada à época da instalação da sinalização nas torres da transmissão, a Cemig afirmou que atendeu ao pedido feito pela Cenipa e pelo Comando da Aeronáutica (Comaer) em caráter excepcional, destacando que não havia “fundamento legal e técnico para a recomendação” conforme reconhecido pelas duas instituições.
Cenipa já havia descartado falha mecânica Em maio deste ano, o Cenipa), da Força Aérea Brasileira, já havia apresentado um relatório em que descartava falha mecânica e apontava que uma "avaliação inadequada" do piloto contribuiu para o acidente. O delegado explicou à época que não cabe ao Cenipa apontar a autoria, mas, sim, colaborar na prevenção de novos acidentes.
De acordo com o relatório do Cenipa, os cabos de alta tensão estavam abaixo da linha de visão dos pilotos já que, no momento do impacto, a atenção deles estava direcionada para a pista de pouso. Também segundo o documento, os equipamentos de energia tinham baixo contraste com a vegetação do entorno, reduzindo a percepção a grandes distâncias.
No entanto, conforme as investigações, não havia necessidade de sinalização da estrutura, uma vez que a linha de transmissão estava fora da zona de proteção do aeródromo e das superfícies de aproximação ou decolagem e tinha altura inferior a 150 metros – 38,5 metros. Por isso, segundo o Cenipa, "não representava um efeito adverso à segurança".
Mesmo assim, no dia 1º de setembro, a Cemig, que é a companhia de energia de Minas Gerais, instalou uma esfera de sinalização no cabo de uma torre de distribuição da empresa, onde o avião bimotor caiu.
A instalação da esfera foi uma recomendação, em caráter excepcional, da Cenipa e do Comando Aéreo. De acordo com a Cemig, a recomendação foi atendida mesmo sem que houvesse "um fundamento legal e técnico, conforme reconhecido pelas duas instituições".
G1
Fotos: Piloto: reprodução Facebook e Marília: reprodução