pauloalvesO principal suspeito de ter matado a cabeleireira Aretha Dantas Claro, se entregou no começo da noite após ser localizado pelo delegado Higgo Martins em contato com seu advogado e passou a noite dentro de uma cela na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Teresina. Em seu depoimento aos delegados Francisco Baretta e Luana Alves, Paulo Alves dos Santos Neto afirmou que teria matado a ex-companheira por estar sob efeito de entorpecentes.

Para o delegado Baretta, que coordena o DHPP, as provas materiais colhidas na casa de Paulo e as circunstâncias nas quais o corpo de Aretha foi encontrado comprovam sem mais dúvidas a autoria do crime. “Ele tem o direito de ficar calado, de omitir e até mesmo mentir, mas a polícia, com as provas que já tem, vai verificar que é mentira e o que é verdade e até o momento não temos indícios de consumo de entorpecentes nem pela vítima e nem pelo suspeito”, afirmou o delegado.

Na casa de Paulo a polícia encontrou não somente a arma do crime, como também roupas que teriam sido usadas por Aretha e pelo próprio suspeito quando cometeu o feminicídio. As investigações seguem agora no sentido de tentar dar temporalidade ao fato, ou seja, percorrer uma pequena linha do tempo para que esclarecer onde exatamente a cabeleireira foi morta: se dentro da casa, se dentro do carro de Paulo ou se na própria Avenida Maranhão, onde seu corpo foi localizado.

“Ele deixou o corpo jogado naquele local para simular que houve um acidente, tanto que passou com o carro por cima da vítima já morta para deixar as marcas de frenagem, no entanto ele esqueceu que antes de marca de pneu, a vítima estava toda perfurada com arma branca e atropelamento nenhum causaria aquele tipo de ferimento”, ressaltou Baretta.

A polícia ainda não deu um prazo para a conclusão do relatório do inquérito, mas afirma que o assassinato de Aretha Dantas já foi elucidado e que representará junto ao Ministério Público pela denúncia de Paulo Alves Neto por crime de feminicídio e tentativa de fraude processual.

 

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Foto: divulgação

escolainvadPor volta das 21:30h, dessa terça-feira, 15, um arrastão foi realizado em alunos e professores do Centro Estadual de Educação de Tempo Integral (Ceti) Paulo Machado de Resende, no Vale do Gavião, zona leste de Teresina.

O suspeito teria aproveitado um buraco no muro, aberto ainda no período chuvoso, para entrar na escola e invadir uma sala de aula, rendendo alunos e o professor. Ele teria fugido levando joias e celulares do professor e dos alunos.

Uma guarnição da Companhia de Policiamento Escolar (Cipe) foi acionada e realizou rondas juntamente com policiais do 5º Batalhão, mas não conseguiram encontrar o suspeito. As vítimas foram conduzidas para prestar queixa.

“Ele aproveitou que a viatura do 5º Batalhão já havia passado para depois entrar na escola. Mas, nós já informamos ao diretor que vamos fazer mais rondas e dar apoio durante à noite para restabelecer a segurança e a tranquilidade”, destacou o comandante da Cipe, major Marcos Vinicius.

A escola tem capacidade para 270 alunos e oferta o Ensino Médio na modalidade integral, além da Educação de Jovens e Adultos no turno da noite. Ela foi reinaugurada no mês de março quando passou a ser em regime integral.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) divulgou uma nota onde lamenta o fato, afirma que o material roubado será reposto e que a reforma no muro será iniciada o quanto antes.

Nota na íntegra:

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) lamenta o arrastão registrado no Centro Estadual de Educação de Tempo Integral (Ceti) Paulo Machado de Resende, no Vale do Gavião,  e informa que a Companhia Independente de Policiamento Escolar (Cipe) irá reforçar o policiamento na área de acesso e dentro da unidade de ensino e que uma equipe de manutenção será enviada  à escola para  avaliar os danos e providenciar a reposição do material roubado. A Seduc informa, ainda, que a recuperação do muro, que caiu devido às fortes chuvas, será iniciada e deverá ser concluído até inicio de junho.

 

cv

escolaEm três dias, o Centro de Educação Professor Ruy Leite Berger Filho, localizado na zona sudeste de Teresina, foi invadido pelos mesmos assaltantes duas vezes.

Na sexta-feira, 11, homens entraram em uma sala de aula, exigiram os pertences dos alunos e agrediram o professor. Na tarde de ontem, 14, os homens invadiram a escola novamente para realizar outro assalto e agrediram um aluno.

De acordo com a funcionária da escola, Maria Bezerra, os alunos e funcionários estão aterrorizados. “Ontem (segunda), eles agrediram um aluno só porque ele não tinha celular. A única coisa que ele tinha era um relógio e, por estar, nervoso não conseguia tirar do braço”, disse.

De acordo com a funcionária, os alunos reconheceram os assaltantes e afirmaram que os que invadiram a escola na sexta-feira eram os mesmo dessa segunda. “Eles pulam o muro e o alvo são as salas que ficam perto da quadra. Não dá para confiar”, conta.

Não é a primeira vez que a escola é alvo de arrastões. Em dezembro do ano passado eles entraram e agrediram uma aluna que estava gestante. É o que relata Maria Bezerra. “A gente chama a polícia, eles fazem a verificação e os procedimentos, porém, não temos segurança e nem garantia”, completa.

 

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assaltantUma tentativa de assalto na avenida Castelo do Piauí, bairro Buenos Aires, na zona Norte de Teresina, terminou com um dos suspeitos morto, nessa segunda-feira, 15.

De acordo com informações, dois homens em uma motocicleta tocaram a campainha de uma residência, uma jovem foi abrir a porta e foi abordada com um revólver pelos bandidos. O namorado da vítima, que é um suposto policial e estava na casa, percebeu que se tratava de um assalto e reagiu disparando contra os assaltantes, acertando um deles com um tiro na cabeça.

O delegado Robert Lavor, da Delegacia de Homicídios, afirmou que a polícia já está investigando o caso. “Um a dois indivíduos tentaram praticar um roubo na residência, ocorreu a reação por parte de um policial que se encontrava na residência, possivelmente um policial militar. Sabemos é que um dos criminosos conseguiu fugir em uma motocicleta. Os detalhes e o que eles queriam a gente não sabe, o que se sabe é que a pessoa da casa pensando que era um conhecido abriu o portão e eles já anunciaram o assalto. Com o rapaz que morreu encontramos uma arma de fogo de fabricação caseira que pega munição de revólver”, afirmou.

A Delegacia de Homicídios investiga o caso.

 

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foto: reproduçõao TV mn