Um incêndio de grandes proporções destruiu um apartamento 501 no 5º andar do condomínio Palazzo Poty, localizado na rua São Pedro, do bairro Ilhotas, na zona Sul de Teresina, na tarde desta sexta-feira, 04.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e esteve no local com duas viaturas de combate a incêndio.
Segundo informações do Sargento Kleber do Corpo de Bombeiros, as chamas já foram debeladas e ninguém ficou ferido.
Uma ambulância foi acionada para socorrer uma moradora de um apartamento vizinho, após ela passar mal devido a fumaça.
Um caso de estupro de vulnerável foi registrado no município de Francisco Macêdo, no início da noite dessa quarta-feira, 02. A vítima, uma adolescente de 13 anos foi agarrada à força por um homem de 42 anos identificado por Zé de Abdias.
Segundo registros da Polícia Militar, a mãe da adolescente acionou o Grupamento de Polícia Militar da cidade por volta de 18:00h e denunciou o caso. No relato, a genitora informou que o acusado havia entrado em sua residência, sem permissão e o mesmo agarrou sua filha na marra, e sem defesa, aliciando as partes íntimas.
O GPM de Francisco Macêdo realizou diligências e o acusado foi localizado numa igreja participando de um culto evangélico no povoado Riachão, na cidade de Padre Marcos.
A guarnição aguardou a saída do acusado do templo religioso e foi informado da denúncia em seu desfavor. O mesmo alegou ser uma “tentação” e disse que só tentou medir o “tango da menor”.
Diante dos fatos, o acusado foi conduzido para Central de Flagrante de Jaicós para adoção dos procedimentos cabíveis.
A Delegacia da Mulher, no Centro de Teresina (PI), está investigando uma denúncia de que um agente da Polícia Federal estaria obrigando sua mulher a pagar multas dentro de casa como forma de punição.
De acordo com relato da vítima, as multas variavam de R$ 20 a R$ 50. Na lista de proibições impostas pelo marido estavam a de não deixar roupa suja fora do cesto, de não estragar saladas, por mau uso do banheiro e até por comidas queimadas.
Há uma relação de multas apresentada pela vítima e consta uma cobrança de R$ 20,00 por ela ter dado banho no filho e molhado o móvel do banheiro. Na tabela, havia uma cobrança de R$ 60,00 por reincidências nas "infrações". Ela relatou que mês passado teve que desembolsar cerca de R$ 2 mil de multas fixadas pelo marido.
A vítima de iniciais I.C.G.M.M, 35 anos é professora e por dois anos está casada com o agente da PF, José Henrique Alves Moita. Eles moram na mesma residência, no bairro Horto Florestal, na zona Leste de Teresina.
Delegada: "é um quadro inesperado, assustador"
A delegada Vilma Alves, titular da delegacia da Mulher Centro, afirmou que o agente da PF será enquadrado na Lei Maria da Penha e irá responder por violência física, psicológica e patrimonial. Em mais de 40 anos de polícia, a delegada disse que era a primeira vez que se deparava como esse tipo de denúncia.
"É um quadro inesperado, assustador. Trata-se de uma jovem, professora, escritora, sofrendo violências estúpidas com regras domésticas estabelecidas pelo marido com multas dentro do próprio lar".
Na delegacia, a vítima denunciou que era proibida até de assistir televisão. Ela disse que chegou a ser proibida de ver o filho e sofria agressões físicas e violência psicológica.
"Desde o início do casamento o autor informou que qualquer tipo de comportamento que ele considerasse errado, ela seria multada. Se ela chegasse com o bebê em horário não estabelecido por ele pagava multa, tudo era multa. Ela está amedrontada", disse a delegada.
Após a audiência, ainda na delegacia, a reportagem procurou o agente e ele disse que não iria falar sobre o caso. A delegada informou que na audiência, o agente admitiu que cobrava multas como forma de disciplina. "Ele disse que era uma forma de corrigi-la, disciplina-la, educá-la. Ele admite que colocou as regras para ela se consertar", disse a delegada. Vilma Alves disse ainda que irá pedir também medida protetiva para evitar novos abusos.
Nesta terça-feira, 01, um incêndio atingiu um quiosque na Avenida Raul Lopes, em frente ao shopping Riverside, zona Leste de Teresina. O fogo se espalhou pela vegetação às margens do rio Poti. A central do Corpo de Bombeiros confirmou a ocorrência e foi acionada para conter as chamas.
A fumaça alta e o barulho de pequenas explosões chamaram a atenção até de pessoas que trafegavam do outro lado rio, na Avenida Marechal Castelo Branco. Treze agentes do Corpo de Bombeiros em três guarnições foram necessários para controlar o fogo que destruiu completamente a estrutura do quiosque.
Segundo o fiscal de ônibus Juarez Portela, um jovem teria se aproximado do local e saído correndo momentos antes do fogo ser notado. "Isso aí estava desativado e virou um ponto de drogas. Eu vi um rapaz com uns livros no braço sentado ali atrás. Ele saiu pouco antes do quiosque começar a queimar", relatou.
Proprietário diz que incêndio foi criminoso
O quiosque estava desativado há três meses. O empresário Claudinei Lima conta que aguardava um parecer da prefeitura para reativá-lo. "Já ia voltar agora em outubro e acontece uma coisa dessas. Tinha tudo aí, freezer, mesa, geladeira", lamenta. O quiosque não tinha seguro.
"Foi criminoso. Não sei quem foi, mas foi proposital", disse Claudinei. Segundo o proprietário, um outro quiosque na avenida foi incendiado há oito anos.
O comandante da operação, tenente Carlos Nascimento, informou que foram usados cerca de 5 mil litros dos 10 mil disponíveis para conter o fogo que se alastrou pela vegetação seca da margem do rio Poti.
O tenente afirmou que apenas uma perícia vai identificar as causas do incêndio, mas adiantou que o fogo teria iniciado na margem do rio e se alastrou para o quiosque.
"A informação que nós temos é que começou na vegetação e se alastrou para o quiosque", contou o comandante enquanto orientava os agentes na contenção das chamas.
Mototaxistas que trabalham em um ponto a poucos metros do incêndio molhavam os bambuzais próximos com medo que as chamas atingissem os armários onde guardam pertences pessoais.
Funcionários da Equatorial foram ao local para fazer o desligamento da energia elétrica. Segundo os eletricistas, o desligamento não vai afetar o fornecimento de energia da região, apenas no local do quiosque.
Floristas que trabalham no local relatam desespero quando o fogo começou. "É uma agonia ver o fogo subindo, parece que é o vento que está levando. Ouvi os estalos de longe e gritei para as mulheres que trabalham nos outros quiosques. Uma pegou a mangueira e começou a molhar a terra, eu comecei a varrer para tirar as folhas secas", contou a Joana D'arc Lima, que trabalha há 5 anos no local.
Segundo elas, o quiosque está fechado há dois anos. "Está abandonado isso aqui. Sem limpeza, sem segurança. Dizem para termos cuidado com as queimadas, mas deixam isso aqui tudo sujo" relatou a florista.
As vendedoras, que trabalham a 30 metros do local, confirmam a presença de usuários de drogas no local. O fogo chegou a cerca de três metros do quiosque de flores mais próximo, que estava aberto e com funcionários.
A perícia deverá ser feita após a ida do proprietário ao Corpo de Bombeiros. "Vou acionar a perícia assim que registrar o BO no 12° DP", disse o dono do quiosque.