O governador Wilson Martins (PSB) enviou projeto para que a Assembleia Legislativa autorize a criação de mais uma empresa pública. A Companhia de Terminais Alfandegários do Piauí, sociedade de economia mista denominada Porto-PI, será responsável por administrar as zonas de processamento de exportação (ZPEs) e importação, além do Porto Seco, a ser instalado em Teresina.

 

O Estado justifica a necessidade da companhia com a criação do Porto Seco - 24 horas, na capital. Na justificativa do projeto, o surgimento da Porto-PI é considerado "imprescindível" para sua correta administração.

 

A Porto-PI será subordinada a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet). Caberá a companhia estudar, planejar e promover a instalação e operação das zonas de processamento, além de orientar exportadores e importadores na área das unidades operacionais.

 

O secretário Warton Santos explicou ao Cidadeverde.com que há pressa na criação da companhia de sociedade mista, uma exigência da Medida Provisória dos Portos para que o Piauí viabilize seu porto seco através da mesma. Segundo ele, o terreno no pólo industrial sul já foi doado pela Prefeitura de Teresina e o Governo do Estado deverá construir os armazens para os produtos que passarem por lá.

 

A companhia também deve abrir novos postos de trabalho, sendo que no máximo 20% das vagas poderão ser de cargos de livre nomeação. Para as outras, a lei já prevê concurso público. O número de vagas só será definido pela Porto-PI em seu estatuto.

 

 

O Governo do Piauí conta hoje com 20 secretarias, cinco institutos, cinco fundações, seis autarquias e cinco empresas públicas, além de outros 17 órgãos na administração direta.

 

 

Cidadeverde