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viceprefeitofrancimar2732013O vice-prefeito de São Julião, Francimar Pereira (foto), acusado de ser o autor intelectual da morte do ex-vereador Emídio Reis, presta depoimento hoje,  27) na sede do Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado).

 

A polícia fará o confronto das informações prestadas no primeiro depoimento do vice-prefeito com as informações dadas por Joaquim Pereira, acusado de pagar o pistoleiro que executou Emídio.

 

Quando foi preso, Francimar afirmou que não tinha qualquer envolvimento com o crime. Entretanto, Joaquim Pereira confirmou que a morte de Emídio Reis foi encomendada pelo vice-prefeito, que teria, inclusive, pedido para que não houvesse velório.

 

O advogado de Francimar Pereira, Joaquim Cipriano, chegou ao Greco para acompanhar o depoimento do seu cliente. Em entrevista ele afirmou que a investigação da Polícia Civil "tem muitos furos".

 

O advogado Alan Barbosa também está no Greco para acompanhar o depoimento de Francimar Pereira, vice-prefeito de São Julião. Ele defende Genivaldo Santos, cunhado do gestor, e reforça a tese de que seu cliente não sabia que o dinheiro por ele emprestado era para matar o ex-vereador Emídio Reis.

 

"Ele estava apenas disposto a cooperar. Ele já tem o costume em família de emprestar dinheiro", afirmou Alan Barbosa. Genivaldo foi quem emprestou os R$ 15 mil para Francimar pagar Antônio Virgílio, pistoleiro acusado de matar Emídio Reis. De acordo com a Polícia, ainda não há indícios de que há envolvimento de Genivaldo na execução.

 

O advogado acrescentou ainda que a quantia emprestada ao vice-prefeito foi devolvida cerca de 10 dias depois por Francimar.

  

Joaquim Pereira

Para prestar o depoimento, Francimar será retirado da cela em que se encontra, no Gtap, e levado para a sede do Greco. O depoimento será ouvido na sala do delegado Lucy Keyko, que preside o inquérito.

 

Delegado que preside o inquérito

De acordo com informações da polícia, Emídio foi morto por entrar com uma ação pedindo a cassação do mandato do prefeito e do vice-prefeito de São Julião. A morte foi encomendada durante uma reunião pelo valor de R$ 15 mil, pagos em dois cheques.

 

Cidadeverde