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Os pais da garota Débora Maria da Conceição, estuprada e morta pelo meio-irmão no Carnaval, perderam a guarda temporariamente das outras três filhas, com idades de um, dois e três anos. A polícia cumpriu o mandado de busca e apreensão expedido pela justiça na última quinta-feira, 09.

 

De acordo com o delegado titular do inquérito, Tales Gomes, o pedido foi feito pela promotora responsável pelo caso, Ana Isabel e expedido pela juíza Maria da Paz. "Durante a investigção foi verificado uma situação de abandono material no ambiente em que elas vivem, seja em questões como educação e até asseio adequado, elas foram tiradas temporariamente para evitar uma provável situação de risco", afirmou o delegado.

 

As denúncias foram comunicadas oficialmente à justiça que determinou o isolamento da família. Divânia Conceição de Sousa, mãe de Débora, e o pai, Antônio da Conceição, agora terão direito a ampla defesa para tentar resgatar a guarda das meninas, que foram trazidas para o Lar da Criança Maria João de Deus, em Teresina onde receberão tratamento adequado.

 

Não há previsão para a conclusão do processo de perda de guarda, mas até lá, as crianças permanecerão no abrigo. Caso seja decidida pela perda em definitivo, as meninas serão encaminhadas para o processo de adoção, por outras famílias.

 

A mãe da menina Débora, recebeu com frieza a notícia de que o enteado teria confessado o crime contra a garota. Na época ela chegou a afirmar que não acreditava na autoria do crime pelo jovem e chegou a evitar que a Polícia fizesse investigações dentro da casa.

 

Outros familiares, acreditam que Divânia estava sofrendo ameaças do marido e denunciaram que constantemente ela era agredida.

 

Na última quinta-feira, o jovem que confessou o crime foi ouvido pela primeira vez em audiência no Fórum de Demerval Lobão. Na ocasião,  A.C.S, de 17 anos, confirmou a versão dada aos policiais e reforçou que estava sozinho quando cometeu o crime.

 

 

Cidadeverde