A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) espera começar a recompor seu estoque de milho em Teresina a partir do fim deste mês, com a chegada das primeiras 4,1 mil toneladas compradas, pelo governo, nos estados de Goiás e Mato Grosso. A venda aos criadores, no entanto, somente será reiniciada com a formação de um estoque mínimo de pelo menos 200 toneladas.
Em alguns postos da Conab no interior, como nas cidades de Corrente, Paulistana, Oeiras e São Raimundo Nonato, o milho para venda em balcão já começou a chegar, o mesmo acontecendo nas unidades fixas de Picos, Parnaíba e Floriano. O preço de R$ 18 por saco de 60 quilos está garantido até o dia 31 de dezembro deste ano.
O milho começa a ser embarcado para transporte na região Centro-Oeste ainda esta semana, depois que o governo reajustou o preço do frete, mas ainda não há prazo definido para a formação do estoque mínimo. O governo pretende evitar nova interrupção na venda e por isso exige a formação do estoque, mas já é praticamente certo que haverá limitações na comercialização do produto.
Pelo menos no armazém de Teresina, as vendas deverão ser limitadas a 900 quilos, o equivalente a 15 sacos, por cliente. O agendamento para a venda só será feito a partir da garantia do estoque mínimo.
O milho, cujo preço é subsidiado pelo governo, custa entre R$ 0,330 e R$ 0,41, dependendo da quantidade. Para quem compra até 3 toneladas, o quilo sai a R$ 0,330, a metade do preço praticado no mercado. Para quem compra de 3 a 7 toneladas, o quilo custa R$ 0,35 e para quem quiser adquirir de 7 a 14 toneladas, R$ 0,41.
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