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buscasgaroto3102012Após quatro horas vasculhando a Lagoa da Prainha, localizada no bairro São Pedro, zona Sul da Teresina, o Corpo de Bombeiros juntamente com policiais da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) encerram na tarde desta quarta-feira, 3, as buscas pelo corpo de José Siqueira Gomes, de 11 anos, desaparecido há 10 dias.

 

A polícia recebeu a informação de que o menino teria sido jogado no local e por isso realizou uma varredura na lagoa, entretanto, de acordo com Joatan Gonçalves, chefe de investigação da DPCA, nada foi encontrado e novas pistas sugiram o que levou os policiais a mudarem a linha de investigação.

 

Buscas pelo garoto

Em entrevista, o tio de Fabrício, Francisco Jesus Siqueira , revelou que a família esteve em reunião com a polícia na manhã desta quarta-feira (3). “Eles nos informaram como andam as investigações, mas não podemos passar nada para a imprensa para não atrapalhar o trabalho deles. No momento não posso reclamar de nada, pois a polícia está fazendo de tudo para encontrar o meu sobrinho”, disse.

 

Tio da criança Francisco Jesus

Segundo o chefe de investigação da DPCA, Joatan Gonçalves, a polícia chegou até o local depois de uma denúncia anônima. “Essa informação nos levou a crer que ele estava aqui na Prainha. Por conta disso, acionamos o Corpo de Bombeiros para fazer uma varredura no local. Policiais da 4ª Companhia também estão no local nos ajudando”, falou.

 

Devido a lagoa ser extensa, a polícia também acionou homens da Superintendência de Desenvolvimento Urbano da zona Sul para ajudar a retirar o mato concentrado ao redor do local.

 

Francisco Jesus afirmou também que a sua família não tem envolvimento com drogas e nega a informação de que a criança teria sido levada por traficantes. “Nossa família tem o passado limpo e nós desconhecemos que exista rixa com qualquer membro de gangue”, explicou. Ele também acredita que o sobrinho está vivo. “Não acreditamos que Fabrício esteja morto. Temos esperança de encontrá-lo bem”, desabafou.

 

De acordo com o soldado Cléber, da 4ª Companhia, a Prainha é um local complicado por ter várias bocas de fumo e que, por conta disso, as pessoas não falam sobre o suposto sequestro por medo de represálias.

 

Fabrício foi visto pela última vez em uma moto na cidade Timon, acompanhado de dois homens.

 

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