A presidente Dilma Rousseff antecipou na noite desta quinta-feira, 6, os percentuais de redução do custo da energia elétrica, que serão detalhados na próxima terça-feira. Segundo a presidente, será "a mais forte redução que se tem notícia neste País das tarifas de energia". A conta de luz vai ficar mais barata a partir de 2013.
"Os consumidores residenciais terão uma redução média de 16,2%. A redução para o setor produtivo vai chegar a 28%, porque neste setor, os custos de distribuição são menores, já que operam na alta tensão", disse a presidente em pronunciamento em cadeia de rádio e televisão.
Dilma usou o discurso para defender uma política de competitividade maior no País, com redução dos custos de produção. Segundo ela, "um novo ciclo de desenvolvimento só se inicia com uma nova forma de investimento e de gestão".
"Esta redução do custo da energia elétrica tornará o setor produtivo ainda mais competitivo. Os ganhos, sem dúvida, serão usados tanto na redução de preços para o consumidor brasileiro como para os produtos de exportação, o que vai abrir mais mercados dentro e fora do País", garantiu Dilma. "Estamos agora lançando as bases concretas para sermos no médio e no longo prazo um dos países com melhora infraestrutura, com melhor tecnologia industrial, melhor eficiência produtiva e menor custo de produção", acrescentou.
"Ao contrário do antigo e questionável modelo de privatização de ferrovias que torrou o patrimônio público para pagar dívida e ainda terminou por gerar monopólios, privilégios, frete elevado e baixa eficiência, o nosso sistema de concessão vai reforçar o poder regulador do Estado para garantir qualidade, acabar com os monopólios e assegurar o mais baixo custo de frete possível", disse.
A presidente não detalhou o que virá nos anúncios para melhoria dos setores de portos e aeroportos, mas garantiu estar fazendo "uma verdadeira revolução no setor de transportes".
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