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De acordo com a delegada geral de Polícia Civil, Cristina Meneses, as confissões do assassino do jornalista Décio Sá, Jhonatan Sousa, acabaram revelando uma rede de agiotagem com atuação no Maranhão e no Piauí. A polícia informou que a quadrilha emprestava dinheiro a políticos com juros bem altos e o pagamento era feito com recursos públicos.

 

As investigações ainda apontam para a participação de um policial federal, que foi preso acusado de envolvimento na morte de Décio. Até o momento, seis pessoas foram presas e ainda tem mais duas foragidas. A polícia considera o caso encerrado, tudo esclarecido.

 

Com relação à rede de agiotagem, a delegada geral acredita na possibilidade de novos mandados de prisão, em um esquema que não dá pra medir o prejuízo.

 

A delegada afirmou que o policial deve ser investigado por suspeita de envolvimento com os casos de agiotagem praticados pela mesma quadrilha, que teria planejado o assassinato do jornalista. Depois de quase cem dias de investigação, um relatório deve ser entregue à Justiça até a segunda semana de agosto.


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