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Após decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de suspender venda de linhas da Tim no Piauí e em mais 17 estados, além do Distrito Federal, na última quarta-feira, 18. A operadora informou na noite dessa quinta-feira, 19, que entrará hoje, 20, com um mandado de segurança para não ser forçada a interromper as vendas e ativações de novos chips.

 

Em nota, a Tim considerou a punição excessiva e avaliou que a decisão provoca um desequilíbrio na competitividade do mercado. “A suspensão das vendas foi baseada em dados e indicadores diferentes daqueles usualmente estabelecidos pela própria Anatel para acompanhar o desempenho da rede.”

 

No comunicado, a empresa argumenta ainda que, com base no Índice de Desempenho no Atendimento da Anatel (IDA), que mede volume e prazo de atendimento das reclamações na Anatel, a operadora vem apresentando bons resultados.

 

“A Tim reduziu em 36% a taxa de reclamações no primeiro trimestre deste ano sobre o ano passado, e hoje tem a segunda melhor performance do setor. A Tim em 2012 também é a operadora menos demandada nos Procons integrados ao SINDEC, posição assumida desde julho de 2011?, relata a Tim, referindo-se ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça.

 

Suspensão

A suspensão das vendas de chips para telefonia móvel e internet banda larga, da Oi, TIM e Claro entra em vigor a partir do próximo dia 23. Em cada estado do país, será suspensa a venda de chips de uma operadora – a que tiver apresentado o pior desempenho no local.

 

A Tim liderou as perdas da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nessa quinta, fechando em queda de quase 9% (8,87%, a R$ 8,62), com o impacto da decisão da Anatel.

 

Governo

Punidas por problemas na qualidade dos serviços oferecidos, as empresas de telefonia celular “falharam” ao calcular a demanda por seus produtos, avaliou o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez. “É fruto de um erro de cálculo. Descasaram o arrojo dos planos com a infraestrutura. Houve uma falha das empresas.”


Agência Estado