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A proposta apresentada nessa sexta-feira, 13, aos professores federias, segundo o governo, causará um impacto no orçamento em torno  de R$ 3,9 bilhões ao longo dos próximos três anos, com 40% desse total sendo aplicado em 2013, 30% em 2014 e o restante, em 2015.

 

“Vamos avaliar a proposta do governo na assembleia geral que será realizada segunda-feira, 16, às 15:00h na Adufpi para subsidiar a posição do sindicato nacional na reunião com o governo no próximo dia 23. Por enquanto, não se pode dizer que a greve terminou. Somente a categoria pode tomar essa decisão”, informou o presidente da Adufpi, Mário Ângelo.

 

O governo propõe reajuste de 16% a 45,1% para os professores em três anos - o percentual varia conforme a titulação e o regime de dedicação (20 ou 40 horas por semanas). Esses percentuais já levam em conta os 4% concedidos por meio de uma medida provisória recente e que são retroativos a março deste ano.

 

As reivindicações dos professores que estão em greve desde o dia 17 de maio estão ligadas às condições de trabalho, tanto no que diz respeito a espaços físicos e equipamentos adequados, quanto de professores em número suficiente para que cada um cumpra seu papel satisfatoriamente, sem sobrecarga de trabalho e distorções funcionais. E a conquista de um Plano de Carreira digno e condizente com a importância de seu papel na sociedade.

 

O Comando Nacional de Greve está fazendo uma análise preliminar da proposta do governo neste sábado, 14, para subsidiar as deliberações das assembleias gerais que ocorrerão em todas as universidades antes da próxima reunião das entidades com o governo  para discutir a proposta apresentada.

 

Para o presidente da Adufpi, “o governo somente apresentou uma proposta porque o movimento grevista está muito forte. Temos que nos manter mobilizados que a luta não terminou, esta foi a primeira rodada de negociação. Agora o movimento entra numa nova fase: avaliar o que foi proposto, medir os prós e contras e, em assembleia, decidir se aceita ou não”.

 

Mário Ângelo disse que a proposta do governo pode até empolgar alguns, mas não agradou nem a gregos, nem a troianos. O presidente da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), por exemplo, disse que a proposta tem problemas sérios. Já o Andes/SN diz que a proposta não enfrenta o problema da desestruturação da carreira.

 

Uma das críticas apontadas é que a proposta privilegia quem está no topo da carreira que representa apenas 7% dos professores das universidades federais. Quem é mestre ou não tem titulação sai prejudicado. Finalizou o presidente da Adufpi.


cominformaçõescidadeverde