Sete policiais do Rone, a juíza Elizabete Marchetti, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Lúcio Tadeu, diretor da Casa de Custódia estão tentando negociar a entrada dos policiais militares nos pavilhões B e E, onde cerca de 100 presos estão fora das celas, porque tiveram os cadeados arrombados na noite de ontem.
Funcionários responsáveis pela manutenção foram autorizados a entrar na penitenciária, mas não tiveram acesso aos pavilhões para consertar os cadeados.
A situação é bastante tensa dentro da Custódia e ainda não é possível saber se há vítimas.
Segundo o apurado, os presos pediram para tomar banho, por volta das 22:30h, uma situação que não é comum e desperta a suspeita de que existam vítimas fatais, porque o banho serviria para limpar o sangue.
A juíza Elizabete Marchetti, da Execução de Ações Penais, acaba de chegar à Casa de Custódia para tentar negociar a retomada das visitas. "Vamos fazer um esforço para tentar minimizar o movimento dentro dos pavilhões", disse.
Homens do Rone tiveram entrada liberada pelos agentes penitenciários há cerca de uma hora para fazer a vistoria nos pavilhões. Existe a suspeita de vítimas.
Cidade verde