Em setembro do ano passado, ainda foi pago um resquício de Gratificação de Incentivo à Melhoria da Assistência à Saúde (Gimas), no valor de R$ 285.044,83, valor esse que foi totalmente zerado em outubro de 2011.
“Com a implantação do PCCV dos médicos, os mesmos, obtiveram ganhos significativos e reais, que permitiu a todos uma remuneração mais justa na atividade e para a aposentadoria. Vale lembrar que hoje o Piauí paga o 6º maior salário do país, apesar de ser a 23ª economia”, afirma a secretária Lilian Martins.
Em janeiro de 2012, foi concedido um aumento para todos os médicos (Ativos, Inativos e Pensionistas) de 7.1%, com uma repercussão de aumento mensal da folha de R$ 487.000,00. Foi feito reajuste de plantões extras para os médicos que saiu de R$ 360,00 para R$ 1.000,00, com um percentual de aumento de 277,77%.
“O governo enviou, agora em fevereiro, e tramita na Assembleia Legislativa do Piauí o primeiro PCCV dos profissionais de saúde não médicos, devidamente acordado por todas as categorias. A política de remuneração, não só dos médicos, mas de todos os profissionais é meta do governo, embora limitado pela disponibilidade de recursos financeiros e lei de responsabilidade fiscal”, destaca a secretária.
Em relação ao comprometimento das estruturas físicas e “sucateamento” dos aparelhos, outra reclamação dos médicos, a Sesapi informa que no exercício de 2011, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí, investiu significativamente em 2011 e vai investir muito mais em 2012 na execução de reformas físicas, ampliações e construções. O investimento relativo às obras implicou no ano passado, o montante de recursos da ordem de R$ 6.545.168,71 provenientes do Tesouro Estadual, bem como, de recursos federais do Ministério da Saúde. Para 2012, está previsto execução de obras no valor de R$ 61.548.207,94.
Sobre a facilitação do acesso a consultas e exames, a Secretaria Estadual da Saúde priorizou no exercício de 2011, ampliar o acesso a consultas e exames por meio da definição, implantação e efetiva implementação de ações de regulação. Para tanto, organizou e equacionou cerca de 3.000 processos pendentes na Central Estadual de Regulação e Assistência à Saúde (Ceras), à espera de autorização para acesso de pacientes a consultas e exames especializados reduzindo, dessa forma, o tempo de espera para atendimento, dentre outras ações.
A respeito do fornecimento de medicamentos e insumos necessários para o tratamento e controle do diabetes, a Sesapi destaca que todos os medicamentos e insumos previstos na Lei Federal nº 11.347 de 27/9/2006 do SUS, são disponibilizados com regularidade nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de cada um dos municípios do Estado.
Da redação