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O teto da biblioteca Central da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) que fica localizada no Campus Poeta Torquato Neto, bairro Pirajá , zona Norte de Teresina, desabou na madrugada desta quinta-feira, 5.

 
Como o acidente aconteceu por volta das 4:30h, ninguém ficou ferido. A estrutura cedeu no lado onde fica boa parte do acervo bibliográfico da universidade, mais de 500 exemplares podem ter sido danificados. No momento em que a reportagem estava no local foi possível escutar os estalos de outras paredes cedendo.

 
O local está interditado e homens já trabalham para conter novos desabamentos. Alguns estudantes da universidade se concentravam em frente à biblioteca lamentando o ocorrido. Também foram feitas algumas críticas a administração da instituição e ao governo do estado.

 
“Passaram anos fazendo a reforma e por pressão do movimento SOS UESPI abriram a biblioteca sem a mínima estrutura. Sabíamos que isso, mais cedo ou mais tarde, iria acontecer. Por sorte não feriu ninguém, se tivesse cedido de manhã, alguém teria morrido. Se teto não resistiu a uma chuva é porque essa obra não estava bem feita e nem foi inspecionada.” disse o estudante de Comunicação, Breno Botelho.


A perca dos livros também foi lamentada pelos estudantes. Thamires Vieira, estudante de letras, disse que o acervo já é precário e deve piorar com o acidente. “Já estava difícil ter acesso aos livros que desse suporte aos nossos estudos. E com mais essa perca a situação ficará muito pior” disse a estudante.

A reforma no prédio da biblioteca da Uespi durou cerca de dois anos e durante este período foi alvo de críticas e protestos dos estudantes. Cerca de R$ 6 milhões foram utilizados na reforma. No segundo semestre do ano passado o prédio foi aberto para os estudantes.


A assessoria de imprensa da universidade informou que o Corpo de Bombeiros esteve presente no local durante a manhã, mas ainda não souberam precisar quais foram às causas. Um laudo deve ser divulgado após uma analise mais intensa. O assessor da Uespi disse ainda que a reitoria deve arcar com o prejuízo e a construtora Nova América, que já foi responsável pela primeira obra, deve fazer o trabalho.


Fonte: acessepiauí