Na tarde desta segunda-feira, 15, um incêndio foi registrado no Hospital do Buenos Aires, na zona Norte de Teresina. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo teve início por volta das 13:30h em um ar-condicionado localizado no primeiro andar da unidade, na sala de faturamento. Ninguém ficou ferido.

Quando os bombeiros chegaram ao local, o fogo já havia sido contido por policiais militares que trabalham no hospital.
“Quando a gente chegou, o fogo já estava extinto. O nosso trabalho foi mais no sentido de controlar a população que estava no local, porque ainda havia muita fumaça, principalmente na sala de faturamento e produção. A gente orientou que as pessoas saíssem e também orientou sobre os procedimentos que deveriam ser feitos posteriormente a um incêndio, que seria isolar ao máximo a sala, porque é um local com muito trânsito de pessoas”, ressaltou o cabo Carlos, chefe do segundo socorro de incêndio do Corpo de Bombeiros.
O incidente assustou profissionais e pacientes da unidade. Dona Teresinha, que acompanha a mãe internada na unidade com pneumonia, ressaltou que a fumaça ficou intensa no hospital e que o momento foi de desespero.
“Fiquei apavorada porque minha mãe é acamada. Quando eu ouvi o pessoal dizendo que estava pegando fogo no ar-condicionado, eu já estava cansada, inclusive estou até gripada, e fiquei muito mal. Fiquei muito sufocada. Eu corri logo e, quando senti aquele cheiro forte de fumaça, pensei: ‘O que é que eu faço?’. Aí, quando cheguei perto dela, eu disse: ‘Não, eu vou dar um jeito’. Foi então que voltei para ficar com ela e afastei a cama. Mas a fumaça ainda está muito forte. Ninguém falou nada sobre transferência de paciente”, disse Teresinha Dias.

Ainda não se sabe a causa do incêndio. Apesar de o fogo ter começado no ar-condicionado, somente uma perícia poderá confirmar a motivação.
“Caso futuramente o hospital tenha interesse em solicitar uma perícia, que faça essa solicitação, e o Corpo de Bombeiros irá atender para tentar desvendar qual foi a causa do incêndio”, destacou o cabo Carlos.
Com informações do cidade verde