Mesmo com uma equipe reduzida de policiais civis e sem investigador, o delegado Daniel Pires trabalha em cima de uma nova modalidade de crimes em Campo Maior, que é identificar juntamente com a Polícia Federal quem está passando dinheiro falso na cidade.
O delegado informou que em menos e 40 dias já tomou conhecimento de cinco casos e ouviu três vítimas, uma delas é Ana Cristina Alves Cavalcante, que recebeu na manhã desta quinta-feira, 12, uma nota de R$ 100,00 de uma agência bancária da cidade, segundo depoimento da vítima.
“O que nos chama atenção é que todas as notas falsas aprendidas e enviadas para a Polícia Federal são de R$ 100,00 modelo novo. As notas falsas são tão idênticas com as verdadeiras que são confeccionadas em papel moeda, o que dificulta a identificação”, contou o delegado. Os casos foram encaminhados para a Polícia Federal que já está investigando para saber de onde estão partindo as notas e a fabricação.
A Rone (Rondas Ostensivas de Natureza Especial) da Polícia Militar (PM) informou que um morador do bairro Santa Maria da Codipi, Francisco de Assis Pessoa dos Santos, de 29 anos, foi atingido com uma bala na cabeça e foi encaminhado para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
A bala atingiu Francisco de Assis de raspão. Francisco de Assis estava recolhendo madeira em um matagal quando foi abordado por um homem e uma mulher, que estavam armados com uma espingarda 12.
Francisco de Assis pode ter sido vítima de tentativa de roubo. Ele passa bem.
A Polícia Federal solicitou ao Instituto de Polícia Científica da Paraíba todas as “contraprovas” realizadas pelo órgão no corpo da estudante de Direito, Fernanda Lages, morta no dia 25 de agosto. A confirmação foi dada pelo direto do Instituto, Humberto Jorge de Araújo Pontes, que está em Teresina visitando as novas instalações do Instituto de Criminalística do Piauí.
Ele disse que o Instituto da Paraíba realizou análise de DNA e toxicológico no corpo da estudante. Humberto Jorge afirmou que já recebeu ofício do delegado da PF solicitando os exames feitos.
“Vamos encaminhar todas as contraprovas como: unha, sangue, material biológico para a perícia da Polícia Federal. As contraprovas ficaram em poder do Instituto para casos de serem questionados”, declarou. Humberto Pontes elogiou as instalações do novo Instituto de Criminalística, mas alertou que é preciso a contratação imediata de novos peritos e equipamentos. O órgão tem hoje, cerca de 50 peritos.
Durante a visita o diretor está sendo acompanhado pelos peritos, Jorge Andrade e Carlos Belfort que são da Associação dos Peritos do Estado do Piauí.
O Ministério Público Estadual, através dos Promotores de Justiça de Cocal, Karla Daniela Furtado Carvalho, de Buriti dos Lopes, Francineide Sousa e Silva, e o Coordenador do CACOP, Fernando Ferreira dos Santos, realizará, no próximo dia 13 de janeiro, às 9:00h, no Plenário Manuel da Costa Nunes, situado no Prédio da Procuradoria Geral de Justiça, 4º andar, audiência sobre a tragédia da Barragem dos Algodões. Com a audiência, o Ministério Público pretende discutir com o Estado do Piauí um acordo quanto à indenização aos atingidos pela destruição da Barragem.
A juíza de Cocal, Maria do Perpétuo Socorro Ivani de Vasconcelos, atendendo ao pedido do Ministério Público, concedeu liminar obrigando o Estado a pagar alimentos provisionais a 224 famílias. Esta decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça, que estendeu às famílias de Buriti dos Lopes, totalizando, hoje, 1.032 famílias.
Deverão comparecer, além do Presidente da Associação das Vítimas e Amigos das vítimas da Barragem Algodões – AVABA, os secretários de Estado da Defesa Civil, Ubiraci Carvalho, da Assistência Social e Cidadania, Francisco Guedes Alcoforado Filho, diretor-presidente da Emgerpi, Gilberto Antonio Neves Pereira da Silva, e o Procurador Geral do Estado, Kildere Ronne de Carvalho Sousa.
O CASO Em maio de 2009, descumprindo determinação da Juíza de Cocal e sem apresentação de qualquer laudo, a Defesa Civil determinou o retorno das famílias às suas casas e, no dia seguinte, a Barragem rompeu resultando na tragédia, onde houve onze mortes e incalculáveis danos materiais.
Diante do descumprimento da ordem judicial, o Ministério Público, através do Promotor de Justiça, Maurício Gomes de Sousa, ajuizou Ação Civil Pública contra o Estado, Emgerpi e Defesa Civil onde requereu suas responsabilidades e pagamento de indenizações material e moral para as vítimas e, a título de liminar, o arbitramento de alimentos provisórios paras as famílias carentes.