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diasO governador Wellington Dias e o secretário de Governo Merlong Solano assinaram, nesta quinta (11), o decreto que torna sem efeito a nomeação de quatro candidatos que não obtiveram resultado positivo no exame psicotécnico para entrar no quadro da Polícia Militar do Piauí - sendo três no concurso de 2011 e um no de 2014. Dentre eles, está Aldo Luiz Barbosa Dornel, envolvido no caso da menina Emily, morta em uma abordagem policial em dezembro.

 

“Trata-se de um decreto que torna sem efeito nomeações que foram feitas no âmbito da Polícia Militar sub judice. É uma questão que nós acompanhamos com cuidado por se tratar de uma função de grande responsabilidade, o exercício da função de policial militar”, explicou o secretário Merlong Solano.

 

Reprovados nos exames psicotécnicos em certames de 2011 e 2014 para ingresso na Polícia Militar do Piauí, os quatro policiais militares incluídos no decreto recorreram à Justiça na época e foram nomeados sub judice, quando a decisão está nas mãos de juiz ou tribunal, aguardando determinação judicial. O Poder Executivo recorreu e tornou sem efeito a nomeação dos PMs assinando, nesta quinta, o decreto que reflete no afastamento dos militares da corporação.

 

O secretário de Governo garantiu que a orientação do governador é que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) acompanhe e recorra a todos os processos judiciais que garantiram a nomeação de policiais civis e militares que não seguiram a todas as etapas exigidas nos editais de ingresso às corporações da Segurança Pública.

 

“A Justiça é um espaço legítimo de recurso da sociedade e também do Poder Público. Se o Estado recorrer e a sentença for favorável à interpretação do Estado, nós cumprimos a sentença”, garantiu Merlong.

 

CCom

Foto: divulgação

bananaboatNo litoral piauiense um grupo de turistas ficou à deriva em alto mar na Praia de Macapá, em Luís Correia, por, pelo menos, 3:30h, no litoral piauiense. Dez pessoas estavam em uma banana boat quando uma forte maré derrubou sete tripulantes; os outros três estavam em um barquinho que puxava a Banana e, por isso, não caíram no mar. Das 10 pessoas, nove são da mesma família. Dentre eles, uma criança de sete anos, que estava no barco e foi resgatada.

 

O acidente ocorreu por volta das 17h do dia 31 de dezembro de 2017. A nutricionista Fernanda Arruda, mãe da criança, lembra os momentos de tensão que viveu ao lado dos familiares e alerta para que um momento de diversão não se torne uma experiência tão traumática. Os que ficaram no barco foram levados para a praia e os demais ficaram à espera do resgate dentro do mar.

 

“Não ia ser a volta completa, era uma voltinha rápida, mas a maré estava cheia, o mar agitado, as ondas estavam tomando as faixas de areia. A gente acabou caindo da banana. Na primeira queda, só o meu marido não subiu para a banana e, quando estávamos chegando ao banco de areia, caímos novamente, mas dessa vez não conseguimos mais subir. Foram umas 3h30 de espera, à deriva, aguardando o resgate, mas não veio ninguém”, disse Fernanda.

 

Para salvar as suas vidas, a nutricionista contou que o grupo de cinco pessoas começou a nadar, um segurando o outro, em direção à praia. Foram horas esperando pelo resgate do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar ou até mesmo o rapaz responsável pela Banana, identificado apenas como Gean.

 

Fernanda informou ainda que Gean alegou que o barco ficou sem combustível e teria retornado a praia para pedir socorro. Além disso, o barco que Gean levou a família para o mar só poderia navegar no rio.

 

“Quando conseguimos chegar à faixa de areia já era umas 20h30, quase 21h, foi quando avistei uma pessoa de longe caminhando sozinha: era meu marido. Eu jurava que ele tinha ido com o barco, mas só depois descobri que ele ficou esse tempo todo no mar também, só que em outra parte. Ele se jogou no mar para salvar o meu tio, que foi com o meu filho e as outras pessoas no barco. Meu marido conseguiu colocar meu tio no barco, mas devido à maré forte se soltou da Banana e ficou no mar”.

 

Falta de estrutura

Após se salvarem, Fernanda começou a investigar porque o resgate não veio. Então descobriu que muitas vidas poderiam ser salvas se não tivesse uma grande falha estrutural nos órgãos de segurança.

 

“Eu esperei por um helicóptero de resgate que nunca veio, pois o que está lá não conta com iluminação e não pode sobrevoar após as 17h30. Esperei pelo Corpo de Bombeiros, mas eles só iam iniciar as buscas às 4h30 da manhã, não tínhamos forças pra esperar tudo isso; soube que os jet-skis do Corpo de Bombeiros estão parados há seis meses; não temos equipes de Salva-Vidas em todas as praias, nem mesmo na época de grande movimentação, como foi no meu caso”, desabafa a nutricionista, que precisou - juntamente com os outros seis membros da família - contar com a própria sorte.

 

“Foi no dia 31 de dezembro. Foi muito tenso. Ficou um trauma daquele dia, e fica aqui o nosso alerta para as famílias. Todos nós graças a Deus estamos bem. Foi um final feliz. Realmente foi um Ano Novo Vida Nova”, acrescentou a nutricionista.

 

A família está analisando quais medidas judiciais irá adotar para evitar que outras pessoas passem pelo mesmo trauma. Um Boletim de Ocorrências foi registrado.

 

Bombeiros alerta

O Corpo de Bombeiros esclareceu que foi acionado, mas as buscas só poderiam ser realizadas nas primeiras horas da manhã.   Uma equipe chegou até a ir ao local, mas devido já ter escurecido não foi possível continuar com as buscas. O caso será investigado pela Capitania dos Portos do Piauí.

 

“Foram tomadas todas as previdências possíveis e a noite não conseguimos fazer buscas em mar aberto. O helicóptero iria sair nos primeiros raios da manhã porque não tinha condições de sair a noite. É proibido sobrevoar a noite porque não tem visibilidade; é um risco para a tripulação”, disse o major Revelino Moura.

 

O major destaca ainda que as pessoas precisam ser mais responsáveis, tanto quem oferece o serviço de banana boat como quem busca por essa atividade.

 

“É preciso ter mais responsabilidade. Saber para onde estão indo, se o profissional é legalizado e observar o mar. Já estava escurecendo e o mar agitado, por isso não era pra ter entrado”, alertou o major, destacando que no dia 31 de dezembro havia cerca de 30 salva-vidas espalhados pela praia, mas às 17h já estavam se recolhendo. A orientação é de que as pessoas não entrem no mar nesse horário.

 

cv

escolafogoNa madrugada dessa quarta-feira, 10, um incêndio de grande proporção ocorrido na cidade de Joaquim Pires, destruiu completamente a Unidade Escolar Pedro Alves Cabral.

 

A Prefeitura Municipal de Joaquim Pires, por meio da Secretaria Municipal de Educação, lamentou o ocorrido. No local foram queimados vários livros didáticos novos, produtos e materiais de limpeza que ficavam guardados no almoxarifado. O fogo alastrou-se, atingindo duas salas de aulas.

 

De acordo com a assessoria de comunicação, uma equipe de profissionais da Secretaria Municipal de Educação, iria fazer um Boletim de Ocorrência, bem como, um levantamento geral dos prejuízos causados pelo incêndio e providenciar todo o material que foram destruídos o mais breve possível. Na oportunidade, a Secretária de Educação disse que tomou todas as providências para combater o incêndio e garantiu que o incidente não irá atrasar o início do ano letivo nesta unidade de ensino.

 

A Unidade Escolar oferta o ensino fundamental – anos iniciais (Ciclo de Alfabetização) com capacidade aproximadamente para 300 alunos na faixa etária de 6 a 9 anos de idade.

 

 

Com informações do jornalesp

loteriaNas primeiras horas desta quinta-feira, 11, o gerente da Casa Lotérica de Nossa Senhora de Nazaré foi feito refém junto com sua família. O homem foi levado até o estabelecimento pelos criminosos. Os assaltantes recolheram o dinheiro dos caixas, levaram o gerente na fuga e o liberaram distante da cidade.

 

Segundo a polícia, pelo menos quatro homens integraram o grupo criminoso. Eles se dividiram nas funções para realizar o assalto. “Por volta das 6h da manhã quatro homens chegaram na casa do gerente em Nossa Senhora de Nazaré e fizeram a família refém. Um criminoso ficou com os familiares, enquanto os outros três levaram o gerente até a Loteria”, revela Capitão Paulo Roberto, subcomandante do 15º Batalhão da Polícia Militar.

 

Os assaltantes apanharam o dinheiro do estabelecimento e fugiram com o gerente como refém até a saída da cidade. “Eles pegaram o dinheiro, voltaram na casa para pegar o outro criminoso e levaram o gerente e seu carro. A 5 KM da cidade eles abandonaram o gerente e fugiram”, diz Paulo Roberto.

 

A Inteligência da polícia afirma que depois de liberar o homem a quadrilha entrou em um carro modelo Celta de cor verde e seguiu no sentido de Campo Maior. Guarnições da Força Tática realizam diligência para localizar os assaltantes.

 

 

Com informações do campomaioremfoco

Foto: Paulo Cruz