O cabo do Corpo de Bombeiros do Piauí, Helton Carlos de Sousa Monteiro, de 40 anos, foi excluído das fileiras da corporação, após ser preso em flagrante com mais de 2 kg de substâncias e pasta base de cocaína na BR-230, em Floriano, em setembro de 2023.

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O Conselho de Disciplina considerou o cabo culpado e opinou pela declaração da incapacidade de permanecer nas fileiras do Corpo de Bombeiros. A decisão foi acatada pelo comandante-geral do Corpo de Bombeiros, José Arimatéia Rêgo e publicada no Diário Oficial do Estado do Piauí desta quinta-feira (24).

De acordo com o Diário, o cabo foi condenado pela prática de transgressões disciplinares de natureza grave com ofensa aos valores e aos deveres constituindo infração administrativa (art. 11), prática de atos que revelem incompatibilidade com a função militar estadual, acusação de haver cometido ato atentatório à moralidade pública, a probidade administrativa e prática de ato que afete a honra pessoal (art. 86).

Entenda o caso O cabo do Corpo de Bombeiros do Piauí, Helton Carlos de Sousa Monteiro, de 40 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com mais de 2 kg de substâncias e pasta base de cocaína na BR-230, em Floriano, a 251 km de Teresina.

O militar, que faz parte da corporação há 10 anos, dirigia um carro SUV quando foi parado por inspetores da PRF. Durante a abordagem, ele afirmou que saiu de Petrolina, no Pernambuco, com destino à Floriano e demonstrou sinais de nervosismo.

Durante a vistoria das bagagens, o cabo e dois passageiros do veículo tentaram tirar uma embalagem em saco preto de maneira rápida do bagageiro, afirmando que se tratava de um tênis.

Ao abrir a encomenda, havia uma caixa de tênis e dentro dois tabletes com uma substância e odor análoga à pasta base de cocaína e um semelhante ao Cloridrato de cocaína, cada um com 1 kg. Após o flagrante, a polícia comunicou a corporação.

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Com informações do cidade verde

 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) cumpriu, nas últimas 17 horas, dois mandados de prisão em Teresina e Picos (PI). Apenas neste ano, a PRF cumpriu 69 mandados de prisão, o que representa uma média de um mandado cumprido a cada quatro dias.

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Por volta das 16h, na BR-316, em Teresina, uma equipe da PRF abordou um veículo Chevrolet Prisma, conduzido por um homem de 59 anos. Aparentemente, toda a documentação apresentada estava em conformidade. No entanto, ao consultarem os sistemas de segurança, os policiais constataram que havia um mandado de prisão em aberto contra ele. O homem foi condenado pelos crimes previstos nos artigos 121, §2º (homicídio qualificado) e 129 (lesão corporal) do Código Penal.

Diante dos expostos, ele foi detido e encaminhado à Central de Flagrantes da Polícia Civil de Teresina, onde ficou à disposição da Justiça.

Por volta das 21h40, outra equipe da PRF abordou um caminhão na BR-316, em Picos. O veículo apresentava irregularidades na suspensão, comprometendo a segurança viária. O condutor, um homem de 27 anos, apresentou um documento digital em PDF. No entanto, ao ser questionado pelos agentes sobre informações pessoais básicas, deu respostas vagas, como esquecer o mês de nascimento e não saber o nome completo dos pais. Posteriormente, ele revelou sua identidade real e confessou que havia mentido para evitar problemas com a Justiça, pois havia uma pendência em seu desfavor.

Durante a verificação, foi constatado que ele possuía um mandado de prisão, além de ter cometido o crime de falsidade ideológica.

Diante da situação, o homem foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Picos. O caminhão foi recolhido ao pátio da PRF por conta de pendências administrativas.

PRF

A Polícia Civil do Piauí, por meio da 8ª Delegacia Seccional – Divisão 1, deu cumprimento na manhã, desta quinta-feira (24/10), ao mandado de prisão temporária em face de um homem de iniciais P.K.S.S., de 18 anos, pelas práticas dos crimes de tentativa de homicídio qualificado por traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido (Art. 121, § 2°, Inc. IV DO CPB C/C Art. 14 INC. II do CPB – hediondo) e corrupção de menores. A prisão ocorreu no bairro Itararé, na zona sudeste da capital.

Segundo a delegada-titular da unidade policial, Amanda Bezerra, no dia 08 de agosto do ano de 2024 no bairro Novo Horizonte, a vítima, um homem de iniciais W. F. S. R., de 20 anos, estava junto à um grupo de amigos, jogadores de futebol, em uma esquina próxima ao campo onde costumavam jogar bola, quando foram surpreendidos por três pessoas, em duas motocicletas, sendo que uma delas, sem qualquer aviso ou situação específica, disparou contra o grupo de jovens.

”Consta dos autos ainda que a vítima havia saído do grupo para comprar um refrigerante e, ao retornar para pegar o dinheiro, foi surpreendida pelos autores do crime que o perseguiram e deram um disparo no seu no rosto. Os autores foram reconhecidos, sendo que os dois que estavam em uma das motocicletas são adolescentes e foram os executores dos disparos. Em razão de serem menores de idade, a investigação acerca deles foi encaminhada para a Delegacia de Segurança e Proteção ao Menor – DSPM. A terceira pessoa que estava em outra motocicleta foi o homem preso hoje que estava dando apoio à dupla de executores”, informou a delegada Amanda Bezerra.

Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Piauí

Na manhã desta quinta-feira, 24, foram revelados os nomes de dois advogados que entraram no radar do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), acusados de fornecer uma carteira da OAB Piauí para que a namorada de um traficante acessasse o presídio se passando por advogada e recebesse ordens para serem executadas fora do sistema prisional. São eles: Aliomar Maranhão Rego Rocha Silva e Juliana Lino Santos.

advogados

Segundo a investigação do GAECO, Aliomar Maranhão foi responsável por cooptar Juliana Lino Santos, para que ela fornecesse sua carteira da OAB a Vitória Oliveira Marinho, namorada do traficante Vagner da Silva Carvalho, permitindo sua entrada no presídio.

Após a deflagração da 1ª fase da Operação Fragmentado, que desarticulou um esquema criminoso de tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro liderado por Vagner da Silva Carvalho, o GAECO identificou que, além dos alvos iniciais da investigação, pelo menos três advogados estavam envolvidos no esquema, sendo um deles David Pereira de Sá, preso na 2ª fase da operação, deflagrada na última terça-feira (22).

Aliomar Maranhão Rego Rocha Silva e Juliana Lino Santos atuaram de forma secundária, fornecendo o documento da Ordem dos Advogados do Brasil para Vitória Oliveira Marinho, que foi presa na 1ª fase da Operação Fragmentado. A participação dos advogados foi descoberta durante a investigação que culminou na 2ª fase da operação.

Por conta disso, a autoridade policial judiciária não solicitou medidas cautelares contra os dois advogados, mas eles serão responsabilizados pelo crime de falsa identidade.

Com informações do 180 graus