Um detento da Penitenciária José Ribamar Leite, Casa de Custódia de Teresina, morreu no início da noite desse domingo, 21, após sofrer uma descarga elétrica dentro da unidade prisional. A identidade da vítima não foi divulgada.
Segundo as primeiras informações, o detento realizava serviços gerais dentro da penitenciária e teria subido em uma mangueira quando tocou na rede elétrica e acabou sendo eletrocutado.
A administração da unidade afirmou que não soube o motivo do detento ter subido na árvore. A Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus) vai abrir uma sindicância para apurar o caso.
O Instituto de Medicina Legal (IML) foi acionado e removeu o corpo do preso. Uma equipe do Departamento de Polícia Técnico-Científica esteve no local e realizou perícia.
Na tarde desta sexta-feira, 19, Policiais Rodoviários Federais prenderam, um homem de 44 anos acusado do crime de Receptação. A ação foi desencadeada quando os policiais o abordaram na rodovia BR 343 no município de Piripiri/PI.
No momento da abordagem, os policiais avistaram a motocicleta que estava estacionada às margens da rodovia e não ostentava a placa de identificação. Um homem que estava nas proximidades, apresentou-se como sendo o proprietário. Ao fazer as devidas verificações os policiais detectaram através dos elementos de identificação que o veículo em questão havia sido tomado de assalto na cidade de Piracuruca/PI no dia 01/09/2020.
O homem informou aos policiais que adquiriu o bem há mais ou menos quatro meses através de uma pessoa que ele não soube precisar o nome pelo valor de R$ 3.700,00 e que o vendedor apresentou uma consulta do DETRAN PI que não havia restrições. O homem disse a ele que entregaria a placa de identificação e os documentos ao finalizar o pagamento do veículo e que ele não sabia da restrição do bem.
Desta forma, os policiais encaminharam o homem e a motocicleta até à Polícia Civil na cidade de Piripiri/PI para os procedimentos cabíveis. O homem responderá pelo crime de Receptação.
Foi recuperada na manhã dessa quinta-feira, 18, uma motocicleta modelo Honda/Biz, escondida em um matagal às margens da PI-116, na localidade Barro vermelho, zona rural do município de Parnaíba, litoral do Piauí.
Segundo informações, a moto havia sido tomada de assalto nas proximidades da Praia Pedra do Sal, por dois elementos armados. A moto tinha rastreador e foi encontrada por uma equipe da Força Tática e levada para a Central de Flagrantes, onde foi devolvida para o legitimo proprietário.
A investigação sobre a morte da advogada Izadora Mourão, 41 anos, mostra que a família seria dividida em núcleos familiares, ou seja, a mãe defendia os irmãos e o pai, que morreu, apoiava mais Izadora.
Nessa quinta-feira, 18, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ouviu cerca de dez testemunhas em depoimentos que demoraram cerca de 10 horas. Durante diligências em Pedro II, cidade onde ocorreu o crime, foi confirmado que a mãe de Izadora quitou o plano funerária da família que estava atrasado há dez meses. O pagamento foi realizado na semana anterior ao crime.
O irmão da vítima- o jornalista João Paulo Mourão - permanece preso preventivamente. A mãe também pode ter participação no crime. Até o momento, investigação do DHPP aponta que ela teria criado um álibi para proteger o filho.
O advogado Mauro Benício Júnior, nomeado pela OAB Piauí para acompanhar o caso, conta que a informação sobre a atualização do plano funerária foi repassada à OAB e levada ao DHPP.
"O trabalho do delegado Danúbio e da sua equipe tem sido muito bem feito. A OAB está pelas investigações e nisso recebemos essa informação que o plano funerário da família estava atrasado há dez meses e no dia 02 de fevereiro a mãe de Izadora foi lá e pagou. Isso era só uma denúncia, mas repassamos ao DHPP que confirmou que era verdade", explica Mauro Benício.
FAMÍLIA DIVIDA EM NÚCLEOS FAMILIARES
Mauro Júnior - que mora na cidade e acompanha de perto a investigação- conta que está claro que a família de Izadora era dividida em núcleos familiares. Com a morte do pai de Izadora, falecido há cerca de um ano em decorrência de um câncer- a advogada teria ficado desprotegida.
"Com a morte do pai, a Izadora ficou vulnerável. Ele amava muito a filha e tudo era pra ela. Do outro lado tinha a mãe que protegia o João Paulo e o irmão dele. Era muito claro que tinha o grupo da mãe e do pai. Mensagens no celular da Izadora mostra que havia várias discussões entre ela e o João Paulo e isso coincidiu com o depoimento de algumas testemunhas. Acredito que a questão patrimonial foi a gota d'água. A herança instigou e queriam tirar a Izadora de perto", relatou Benício.
IZADORA TEMIA PELA VIDA
Ao todo, cerca de dez testemunhas foram ouvidas, entre essas, o namorado, a diarista, uma vendedora de roupas que chegou a ser citada na versão da família, o ex-marido, a filha da vítima e a própria mãe da Izadora que, orientada pelo advogado, ficou em silêncio.
Durante o depoimento de testemunhas relatos que apontam que Izadora temia pela vida.
"Testemunhas contaram ao DHPP que um dia Izadora jogou fora uma quentinha que havia recebido da mãe como se estivesse com medo de que tivesse envenenada. Até pra dormir, ela colocava objetos na porta para caso alguém abrisse, ela ouvisse o barulho antes. O DHPP está fazendo um excelente trabalho desconstruindo a versão da família de que uma vendedora matou Izadora e construindo uma versão baseada em todo um corpo de provas. A OAB está pela verdade e estamos muito satisfeitos com a investigação do crime", conta o advogado Mauro Benício.
O resultado de exames solicitados pelo DHPP serão fundamentais para esclarecer o caso. As perícias serão realizadas pelo Instituto de Criminalística e Instituto de DNA Forense do Piauí.
Izadora foi assassinada na casa da família com sete perfurações de faca na região do pescoço e no peito. Ela morava no mesmo terreno da família onde de um lado era a casa e um cômodo funcionva como escritório da advogada e na outra ponta do terreno funciona um instituto de educação e uma pousada onde a advogada, geralmente, dormia.
No dia do crime, Izadora Mourão foi encontrada morta no quarto do irmão que nega a autoria do crime.