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Na manhã desta sexta-feira, 21, equipes do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam o ex-prefeito de Madeiro, José Casimiro de Araújo Neto, mais conhecido como Zé Neto, por porte ilegal de arma de fogo. De acordo com o delegado Bruno Ursulino, a prisão em flagrante decorreu do cumprimento de um mandado de busca na residência de Zé Neto.

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"Ele foi preso porque na residência dele foram encontradas três armas sem registro e em posse dele", informa o delegado Bruno Ursulino.

De acordo com o coordenador do DHPP, delegado Francisco Baretta, a operação faz parte das investigações do inquérito policial que apura a morte do prefeito de Madeiro, José Ribamar de Araújo Filho, ocorrida no dia 28 de novembro. Ao todo, foram expedidos 10 mandados de busca e apreensão.

Segundo o delegado Bruno Ursulino, responsável pelo inquérito, também foram apreendidos outros materiais que ainda deverão ser divulgados pela polícia.

"Os mandados já foram cumpridos e foram recolhidos outros objetos que vão ser analisados", acrescenta.

A operação conta ainda com o apoio das Delegacias de Luzilândia, Esperantina e Força Tática da Polícia Militar.

O crime

O prefeito de Madeiro, José Ribamar de Araújo Filho, 42 anos, o Zé Filho (Progressistas), foi assassinado no início da noite do domingo (28) quando assistia uma partida de futebol no município.

O crime ocorreu por volta das 18h. Os disparos atingiram na cabeça, no peito e abdômen do prefeito. O crime foi testemunhado por várias pessoas que também assistiam ao jogo de futebol.

Prisão de afilhado

Felipe Anderson Seixas de Araújo, suspeito de assassinar o prefeito de Madeiro, Zé Filho (Progressistas), foi preso no dia 6 de dezembro em Teresina. O suspeito, que é afilhado e ex-aliado político do gestor assassinado, se apresentou acompanhado por um advogado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que deu cumprimento ao mandado de prisão temporária que estava em aberto contra ele.

De acordo com o delegado Bruno Ursulino, responsável pelas investigações, Felipe Seixas confessou o crime à polícia, mas negou que a ação tenha sido premeditada.

Com informações do cidadeverde

Foto: arquivo pessoal

O vereador Raimundinho Mineiro de Castelo do Piauí, foi vítima de um assalto em Teresina, e teve seu carro levado por dois assaltantes que estavam armados e andavam em uma motocicleta. O ato criminoso aconteceu na avenida principal do bairro Dirceu, localizado na zona sudeste da capital, por volta das 16:30h dessa quarta-feira, 19.

De acordo com o vereador, o carro era novo, e ele teria ido a Teresina receber o veículo e que após receber o Fiat Palio de cor branca, ano 2007/08, não rodou 3 quilômetros até sofrer a ação criminosa, em uma das áreas mais movimentadas da capital do Piauí.

“Comprei o carro para dar apoio aos meus eleitores. Para falar a verdade, não lembro nem o número da placa. A situação tá complicada em Teresina”, relatou o parlamentar de Castelo do Piauí ao discorrer sobre o momento de tensão que viveu nesta quarta-feira.

Raimundinho falou ainda que registrou queixa na delegacia especializada e continua na capital, ajudando a polícia no sentido de localizar e recambiar o veículo subtraído pelos meliantes.

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A Polícia Civil de Pedro II pediu à Justiça autorização para exumar o corpo de uma criança de 5 anos que morreu afogada em uma piscina no último domingo, 16, em uma chácara na zona rural do município.

Segundo o delegado André Moreno, titular da Delegacia de Pedro II, a polícia não foi notificada do caso e os pais ou responsáveis pela criança não realizaram o laudo cadavérico antes do sepultamento.

"A gente sabe que houve o acidente. Estamos tentando entender todas as circunstâncias do fato e se houve algum crime ligado à negligência ou imprudência", explicou o delegado sobre o pedido de exumação.

O delegado frisou ainda que após a perícia realizada no corpo será feita uma análise para saber se houve crime e se há a necessidade de indiciamento.

"A gente deixa claro que não é uma caça às bruxas. É que, como não foi realizado corretamente o laudo, não houve laudo cadavérico, a gente teve que fazer essa representação para proceder com a exumação do cadáver", completou o delegado.

Caso

O menino vítima de afogamento morreu em uma piscina na localidade de Mufumbo em Pedro II. A criança estava em uma boia na água quando caiu e acabou se afogando.

 

Com informações do cidadeverde

A 1ª Promotoria de Justiça de Barras obteve a condenação do réu Paulo Iran Sales dos Santos, denunciado criminalmente por, em diversas oportunidades, ter praticado ou tentado praticar atos libidinosos com menores de 14 anos (crime de estupro de vulnerável, art. 217-A do Código Penal); por ter consumado ou tentado consumar, por meio de grave ameaça, atos libidinosos com vítimas maiores de 14 anos e menores de 18 anos (crime de estupro, art. 213 do CP); por ter ameaçado adolescentes para obtenção de cenas de nudez (crime tipificado no art. 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente); e por ter aliciado, assediado e constrangido crianças com o objetivo de com elas praticar atos libidinosos (crime tipificado no art. 241-D do ECA).

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O juiz de Direito Jorge Cley Martins Vieira, em sentença expedida no dia 07 de janeiro, fixou penas de reclusão e multa. As penas restritivas de liberdade somam 34 anos e nove meses de reclusão, em regime inicial fechado, sem possibilidade de interposição de recurso em liberdade. O magistrado reconheceu continuidade delitiva e concurso material de crimes.

No processo, foram identificadas dez vítimas. A denúncia inclui depoimentos de crianças e adolescentes a partir de nove anos de idade, com relatos de que Paulo Iran ameaçava de morte as famílias das vítimas e usava de violência para que estas lhe encaminhassem fotografias íntimas e mantivessem relações sexuais com ele.

Declarações de integrantes da comunidade apontam que o réu tinha o hábito de abordar crianças e adolescentes na entrada de escolas, aliciando-os em troca de favores sexuais. O condenado também comercializaria drogas e induziria suas vítimas a consumi-las. O modo de operação incluía, ainda, aliciamento por meio de presentes e brincadeiras. Paulo Iran também costumava mostrar vídeos pornográficos para crianças e adolescentes. Os relatos abrangem um período de cerca de dez anos.

“Em levantamento realizado pela equipe de investigação, há indicação de que a casa em que o acusado se escondeu também era usada como ponto de venda de drogas e apoio para a realização de atividades sexuais ilícitas. Foi levantado ainda que Paulo era visto, cotidianamente, acompanhado de menores nas cercanias desse ponto”, destacou o promotor de Justiça Silas Sereno Lopes, na denúncia. “Em aparelhos celulares apreendidos, foi localizado considerável acervo de fotografias de crianças e adolescentes. Algumas dessas imagens exibem os jovens às margens do Rio Marataoan, em Barras, abraçadas ao réu, sendo possível contabilizar pelo menos 20 crianças e adolescentes diferentes nas imagens, o que indica que a prática criminosa desenvolvida pelo acusado data de diferentes épocas, sendo que, em algumas delas, há imagens de menor apenas em trajes íntimos”, continua o representante do Ministério Público.

O promotor de Justiça chama atenção para a gravidade e as consequências danosas dos crimes, e para a importância da proteção integral a crianças e adolescentes.

MPPI