• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

Na tarde dessa terça-feira, 08, a Polícia Federal apreendeu 500 comprimidos de ecstasy em um apartamento na zona Leste de Teresina. A droga foi encontrada com uma mulher que foi presa no momento em que recebia a encomenda através dos Correios.

ecstasy

Segundo a Polícia Federal, os comprimidos tinham sido enviados por uma pessoa residente em Curitiba, no Paraná. O material já estava sendo monitorado através de informações repassadas pelos Correios.

Ainda segundo a PF, a mulher, que não teve a identidade revelada, já havia sido presa anteriormente no estado do Tocantins pelo crime de tráfico de drogas.

Ela foi presa em flagrante e indiciada por tráfico de drogas e, caso condenada, poderá pegar uma pena de até 15 anos de prisão.

A Polícia Federal não divulgou o valor da carga de ecstasy apreendida.

Com informações da PF e cv

Foto: divulgação PF

Por volta das 7:00h desta terça-feira, 08, um jovem identificado como Edenilton Uchoa de Sousa, 26 anos, morreu em um grave acidente registrado na PI-216, localidade Santana, zona rural de Pedro II.

edenilton

Segundo informações, o jovem, que estava em uma motocicleta Honda de cor preta, perdeu o controle ao colidir contra um caminhão D20 de cor azul, que fazia a conversão. Com o impacto, o jovem foi arremessado e bateu a cabeça em uma pedra, indo a óbito no local, onde tem câmeras de segurança, com isso, a polícia irá buscar às imagens para entender a dinâmica do acidente.

A Polícia Militar foi acionada e fez o isolamento do local e a remoção do corpo até o necrotério do Hospital Josefina Getirana Netta.

O jovem participava da Igreja Quadrangular de Pedro II. Lamentamos profundamente o ocorrido e nos solidarizamos com os familiares e amigos.

Com informações do portal P2

Foi preso na manhã desta terça-feira, 08, o empresário João Paulo de Carvalho Gonçalves Rodrigues, de 35 anos, suspeito de  torturar e matar os adolescentes Luian Ribeiro de Oliveira e Anael Natan Colin. O tio dele, o servidor público Francisco das Chagas Sousa e o primo, o advogado Guilherme de Carvalho também foram presos mais cedo.

joaopaulo

As prisões foram realizadas pela Polícia Civil do Piauí, através do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Conforme a polícia, os três participaram do crime contra os jovens e devem responder pelos crimes de: duplo homicídio triplamente qualificado, cárcere privado, ocultação de cadáver e fraude processual.

 Luian Ribeiro de Oliveira, de 16 anos, e Anael Natan Colins, de 17 anos, foram encontrados mortos em 15 de novembro, na zona rural Leste de Teresina, após ficarem dois dias desaparecidos.

O delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko, afirmou em entrevista à Rede Meio Norte que foram decretadas as prisões dos três acusados, mas o empresário João Paulo de Carvalho Gonçalves Rodrigues, estava foragido.

"As versões que foram apresentadas foram aceitas e terminamos optando por pedir a prisão dos três autores, o Francisco das Chagas, Guilherme de Carvalho e João Paulo de Carvalho e hoje nós fomos dar cumprimento a esses mandados, mas encontramos apenas o pai e filho. O João Paulo está com mandado de prisão decretado, mas fugiu. Ele tem dois endereços apontados na investigação, na manhã de hoje ele não estava em nenhum desses endereços. O delegado que preside a investigação está em contato com o advogado de defesa explicando e pedindo para ele se apresentar para que a polícia não torne uma verdadeira caçada contra ele, mas é bom deixar claro que se precisar nós vamos atrás dele onde quer que ele esteja", declarou.

ADOLESCENTES FORAM TORTURADOS

"Nos últimos dias as novas versões apresentadas se aproximam um pouco mais da realidade, mas está longe de ser a verdade, tem muita coisa para ser esclarecida. Principalmente sobre a sessão de espancamento que esses dois menores sofreram no interior da residência. Esses meninos foram espancados e torturados no interior da casa. Lá havia pelo menos quatro homens, O Francisco, Guilherme, João Paulo e o Amauri. Com essas prisões nós precisamos avançar mais sobre a conduta de cada um deles, é um crime complexo, grave. O que a gente sabe é que quando eles foram colocados no carro eles já foram com a intenção de serem executados, essa história de que no meio do caminho mudaram de ideia, isso é conversa fiada".

PARTICIPAÇÃO DO CUNHADO

“O detalhe principal do inquérito que vai ser feito agora na investigação é verificar. Você está levando três pessoas com uma prisão decretada, mais um, que é o cunhado do João Paulo chegou a residência primeiro que o João Paulo, ele é o que realmente iniciou a delação mais fidedigna do que aconteceu, mas ao mesmo tempo ele tira a conduta dele completamente do crime, como se não tivesse nenhuma participação, isso nós vamos averiguar. O que a gente sabe é que havia quatro homens no interior da casa quando esses menores foram amarrados, vamos ver se realmente os quatro tem participação efetiva”.

MPPI apresenta parecer favorável à prisão de acusados de homicídios

O Ministério Público do Piauí, por meio do promotor de Justiça Regis de Moraes Marinho, titular da 15ª Promotoria de Justiça de Teresina, manifestou-se favorável à decretação da prisão preventiva de João Paulo de Carvalho Gonçalves Rodrigues, Francisco das Chagas Sousa e Guilherme de Carvalho Gonçalves Sousa, por existirem razoáveis indícios que apontam para João Paulo e/ou Guilherme Sousa, como executores materiais dos homicídios e ocultação de cadáver, ao tempo em que os três representados teriam participado ativamente do delito de cárcere privado qualificado de Anael Natan e Luian Ribeiro, não sendo descartado, inclusive, a ciência e adesão de Francisco das Chagas às demais condutas delitivas. A determinação judicial saiu na noite desta segunda-feira, 07 de fevereiro.

O juiz de Direito da Central de Inquéritos de Teresina, Valdemir Ferreira Santos, decretou a prisão preventiva dos três acusados, diante da gravidade concreta do delito, pela forma como o crime ocorreu e do justo receio de que em liberdade possam causar risco à ordem pública, à preservação da instrução criminal e à aplicação da lei penal.

Na mesma decisão sobre a prisão dos acusados, o representante do Poder Judiciário deferiu, ainda, o pedido de busca e apreensão domiciliar, o afastamento do sigilo de dados eletrônicos e do sigilo telefônico dos aparelhos que venham a ser apreendidos durante a execução da decisão judicial.

MN

Foto: divulgação

Por não possuí registro civil, uma mãe está há 28 dias impedida de sair com o filho recém-nascido da Maternidade do Promorar, na Zona Sul de Teresina. A família busca na Justiça o direito de levar o filho para casa.

mariacristina

Maria Cristina de Oliveira Lima, de 21 anos, e Ronielson Amorim Rodrigues, de 21 anos, moram na cidade de Miguel Alves, a 117 km de Teresina. No dia 9 de janeiro o casal saiu de Miguel Alves, e deu entrada na Maternidade Municipal do Promorar para o nascimento do filho Yuri.

O bebê nasceu de parto normal e com bastante saúde, mas ao receber alta, no dia 10 de janeiro deste ano, surgiu um problema. Maria Cristina não possui nenhum registro civil necessário para a elaboração da Declaração de Nascido Vivo (DNV) do filho, que é necessário para que a criança tenha alta e para a elaboração da Certidão de Nascimento. Sem a documentação, o hospital não pode liberar a criança, já que ela precisa sair com o documento.

A família já ingressou na Justiça, com o objetivo de conseguir uma liminar, permitindo que ela saia com o recém-nascido, antes de conseguir seu registro civil.

Sem registro civil

Maria não possui Declaração de Nascido Vivo e nem mesmo uma certidão de nascimento. A versão da família de Maria, é que ela nasceu na Maternidade do Buenos Aires, na Zona Norte de Teresina, no ano de 2000, e após receber alta, não receberam a Declaração de Nascido Vivo, somente o teste do pezinho.

Quando retornaram para Miguel Alves, eles tentaram fazer o registro no cartório, mas não conseguiram, porque não tinham a DNV. Desde então a jovem está sem registro civil.

“Ela não tem nenhum documento, nunca foi tirado. Mesmo ela não tendo o documento, ela conseguiu estudar um pouco, porque lá todo mundo se conhecia, então o pessoal sempre ajudou ela e a família, porque sabiam que eram humildes, sem muito estudo”, explicou o companheiro Ronielson Amorim.

Segundo Maria, não ter documentação sempre causou problemas na sua vida e que ela se sente desprezada por causa disso. A jovem só conseguiu estudar até a sexta série.

“Como eu não tenho registro, hoje eu não tenho quase nada. Não tenho estudo, não tenho trabalho, porque para ter trabalho tem que ter algum estudo. Eu já tentei tirar, mas sempre foi negado, já tentei três vezes no cartório. Eu já dei entrada em hospital doente, mas me mandavam para casa porque eu não tinha o registro para tirar o cartão do SUS. Me sinto até desprezada por não ter o registro do documento”, explicou a jovem.

O nascimento do bebê

No dia 9 de janeiro de 2022, a família foi para o Hospital de Miguel Alves e depois transferida para a Maternidade Municipal do Promorar, onde o pequeno Yuri, nasceu no mesmo dia.

Quando o bebê foi ter alta, o casal descobriu que sem a documentação da Maria, não seria possível a maternidade emitir a Declaração de Nascido Vivo (DNV) do filho, e que ela só poderia ser liberada com os documentos.

Para ajudar o casal, uma amiga procurou a Defensoria Pública e o Ministério Público, onde foi feita a denúncia, pedindo que a Justiça conceda uma liminar e permita que ela saia com o bebê saia do hospital, já que a jovem busca agora na Justiça conseguir o seu registro civil.

Maria explicou que entende a posição do hospital, mas que ela está em uma situação complicada, já que poderiam estar em casa, em um ambiente longe dos riscos de doença.

“Eu estou aqui, obrigada a ficar, e querendo muito ir para casa. Não queria estar aqui, e não tem como sair por causa desse registro que eu não tenho. Eu entendo o hospital, entendo porque eles precisam desse documento para preencher o nascido vivo do bebê, então é complicado. Eu estou louca para levar meu filho para casa. Aqui no hospital é capaz da gente pegar doença, aqui teve caso de covid, os leitos cheios e nós com o bebê”, lamentou.

Ronielson Amorim afirmou que está sem trabalhar para poder ficar acompanhando Maria e o bebê no hospital.

"Eu trabalho na área da construção civil, mas agora eu não estou podendo fazer nada. Aqui a gente está se mantendo com a ajuda de amigos e familiares. Apesar do suporte da maternidade, acredito que é só um gasto a mais que estamos tendo, ficando em outra cidade e longe da nossa família. Só queremos ir para casa com o nosso filho", afirmou.

FMS se manifesta

Em nota, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina comuncou que o Conselho Tutelar já foi informado sobre o caso, assim como a Defensoria Pública, a Defensoria Itinerante e o Ministério Público. Destacou ainda que a maternidade está seguindo a lei e que espera que os órgãos responsáveis consigam resolver o problema.

Confira a nota na íntegra:

A direção do hospital e maternidade do Promorar informa que a situação que envolve a criança foi comunicada ao Conselho Tutelar-3 de Teresina e de Miguel Alves, a Defensoria Pública, a Defensoria Itinerante e ao Ministério Público.  A mãeda criança,de 21 anos,residente em Miguel Alves não possui nenhum documento de identificação o que impede a emissão da Declaração de Nascidos Vivos-DNV- documento necessário para a criança ter alta da maternidade. A direção da maternidade informa que segue os protocolos exigidos na lei e aguarda a manifestação dos órgãos competentes acima mencionados para a solução do problema.

cv