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Todo paciente que vai fazer um tratamento de câncer e ainda está em idade reprodutiva deve ser alertado da possibilidade de perder a fertilidade e saber as opções disponíveis para preservá-la. Alguns tratamentos podem destruir óvulos e espermatozoides, explica o oncologista Fernando Maluf e a ginecologista Ana Lucia Beltrame.

Todo tratamento de câncer pode prejudicar a fertilidade da mulher. Depende da medicação, da dose que foi utilizada e da idade da mulher. Já no homem, a fertilidade não é tão afetada. Entretanto, ele também deve ser alertado da possível perda de fertilidade.
Quando engravidar?


Segundo o oncologista Fernando Maluf, o ideal seria engravidar depois de cinco anos do término do tratamento de câncer. Contudo, a decisão precisa ser discutida caso a caso. A indicação é esperar, no mínimo, um ano após o tratamento para evitar o risco de prematuridade.

Como preservar a fertilidade da mulher?


Congelamento de óvulos


Congelamento dos embriões


Congelamento do tecido ovariano (tratamento experimental)


A psicóloga Carla Alves Loto Crepaldi optou pelo congelamento de óvulos. Aos três anos de casamento, ela e o marido decidiram tentar engravidar, mas descobriram um câncer de mama. Uma médica amiga da família alertou que o tratamento do câncer poderia comprometer a fertilidade. Então, antes de iniciar a quimioterapia, Carla fez um procedimento de preservação dos óvulos.


“A gente não teve dúvidas [na hora de congelar os óvulos]”, conta a psicóloga. A coleta foi feita em São Paulo e o tratamento durou de 12 a 15 dias. Com os óvulos garantidos, Carla começou o tratar o câncer – quimioterapia, retirada de mama e radioterapia.

A doença está controlada, mas o casal ainda precisa esperar o fim do tratamento para tentar a gravidez – por via natural ou, se precisar, utilizando os óvulos congelados.

Como preservar a fertilidade do homem?
A forma mais comum é através do congelamento do sêmen coletado por masturbação, antes da quimioterapia ou radioterapia.

 

G1

remedioAdultos diagnosticados com esclerose múltipla remitente recorrente poderão utilizar o medicamento acetato de glatirâmer na versão de 40 miligramas (mg) via Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, a rede pública oferta apenas a versão de 20 mg. De acordo com o Ministério da Saúde, a incorporação vai permitir que o paciente reduza de sete para três as doses injetadas todas as semanas, garantindo maior qualidade de vida.

A esclerose múltipla pode ser classificada por níveis de evolução clínica. Casos remitentes recorrentes têm por características surtos autolimitados de disfunção neurológica com recuperação completa ou parcial. Segundo a pasta, cerca de 85% dos pacientes com a doença são inicialmente diagnosticados como remitentes recorrentes. Os outros níveis são secundariamente progressiva e primariamente progressiva.

A doença afeta normalmente adultos entre 18 e 55 anos de idade. Além disso, é duas a três vezes mais frequente em mulheres. Entretanto, crianças e idosos também podem ser atingidos.

No mundo, estima-se que a cada 100 mil habitantes, 33 sofram com a enfermidade. No Brasil, o cálculo do ministério é que em torno de 35 mil pessoas convivam com a esclerose múltipla, sendo que cerca de 15 mil estão em tratamento atualmente no SUS.

Entre os principais sintomas estão fadiga, formigamento ou queimação nos membros, visão embaçada, dupla ou perda da visão, tontura, rigidez muscular e problemas de cognição.

 

Agência Brasil

O Ministério da Saúde informou ter ampliado o tratamento oferecido a pacientes com degeneração macular relacionada à idade por meio da oferta do medicamento antigiogênico e do exame de tomografia de coerência óptica. Segundo a pasta, ambas as incorporações são importantes para a detecção precoce e para tratar casos já confirmados, estabilizando a evolução da doença. A degeneração macular atinge a parte central da retina e leva à perda progressiva da visão central.

Os dois novos procedimentos devem atender pacientes a partir dos 60 anos, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Degeneração Macular Relacionada à Idade. O medicamento antigiogênico é injetável e pode ser feito em um ou nos dois olhos, com intervalo mínimo de 15 dias entre um olho e outro. Já a tomografia de coerência óptica é um exame não invasivo para diagnóstico da doença nos dois olhos. A proposta é detectar sinais microscópicos de alterações precoces da retina.

A doença
A degeneração macular relacionada à idade é uma doença progressiva que acomete a área central da retina, onde as imagens são formadas, levando invariavelmente à perda da visão central. O principal fator de risco é o aumento da idade. A doença pode ser classificada como seca, responsável pela maior parte dos casos (85%-90%), ou úmida (10%-15%).

 

Agência Brasil

O uso de transportes públicos pode afetar tanto a saúde física quanto a mental, segundo o cirurgião-geral Renato Poggetti, coordenador do Centro de Trauma do Hospital 9 de Julho. Segundo o especialista, os danos podem ser causados devido à aceleração do transporte, lotação e condições como limpeza, tempo de viagem, estado do trajeto e ruídos externos.


Poggetti afirma que a maioria dos acidentes pode ocorrer com pessoas que ficam em pé nos transportes, sendo sujeitos à compressão de músculos, articulações e ligamentos. Se os esforços ocorrerem diariamente e mais de uma vez por dia, a estrutura pode ser acometida mais de uma vez, gerando problemas como a tendinite e a bursite, inflamação dos tendões dos punhos e dos ombros, respectivamente.


Entre outros problemas comuns que podem ocorrer no transporte público, o especialista enumera as quedas, torções, colisões com outros passageiros ou com a estrutura interna do veículo, como barras e bancos.


O transporte público pode causar estresse, afetando também a saúde mental. Segundo o psicólogo Danilo Faleiros, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a sensação pode estar relacionada a um fator estressante no fim do trajeto, como um trabalho ruim, ou às condições do transporte, como o desconforto de estar com muitas pessoas e o risco de assédio. Para evitar esse sentimento, o psicólogo afirma que é necessário direcionar o pensamento a algo prazeroso por meio de um livro, seriado ou música.


A psicóloga Cleide Azevedo, do Hospital 9 de Julho, afirma que outra maneira de evitar o estresse dos transportes públicos é usar a bicicleta que, além de servir como meio de locomoção, é uma atividade física, favorecendo a circulação sanguínea e equilibrando hormônios associados à sensação de bem-estar.


Para Poggetti, traumas em transportes públicos podem ser prevenidos por meio da aplicação de medidas de segurança, como a limitação de passageiros que podem viajar em pé, uso de cinto de segurança para passageiros sentados e conscientização dos motoristas quanto às acelerações ou paradas bruscas. O médico afirma também que corredores exclusivos para uso de transportes coletivos ajudaria a minimizar a ocorrência de tais problemas.

 

R7

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