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Numa entrevista, exclusiva ao Piauí Noticias, o Dr. Randal Pereira, que atua na área da medicina, externou sobre a Randal Company, empresa  inaugurada nessa sexta-feira, 22,  em Floriano.

A entrevista foi concedida ao José Gustavo, colaborador do Piauí Notícias, e na imagem o médico aparece com a esposa a Dra. Aline Randal.

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Gustavo - A Randal Company vem com o novo conceito em saúde moderna, diante disso, quais os serviços que este novo empreendimento traz para Floriano?

Dr. Randal - A gente vai fazer vários serviços. A princípio, o carro chefe do nosso é a ultrassonografia, pois iremos  fazer ultrassons geral, gestacional e abdominal. Vamos atender adultos e crianças. Além disso, a gente trabalha na área da clínica médica fazendo atendimento a partir de consultas em todos os sentidos. Fazemos também a parte de pequenos procedimentos cirúrgicos, tirando sinais, cistos, biópsias,como também a parte de ultrassom com exames guiados para biópsia e parte de pulsão para biópsias de mama e tireoide.

Gustavo – Quanto a Psicologia existe algum serviço?

Dr. Randal – Sim! Trabalhamos também na área da psicologia. Na parte de neuropsicologia atuamos com atendimento infanto-juvenil e temos alguns parceiros que já fecharam com a gente como um fonoaudiólogo, que também vai trabalhar conosco e temos já previstos para atender a parte de reumatologia, mas existem outras especialidades como pediatria e ginecologia que ainda estamos fechando essas parcerias.  A gente está aberto para contato, pois temos salas para aluguéis. O certo, é que a gente está buscando parceiros para trabalhar conosco no sentido de tentar propiciar o máximo possível de especialidades, tanto para cidade de Floriano como para cidades circunvizinhas.

Gustavo – Há algo direcionado a medicina do trabalho?

Dr. Randal – Claro! Além de parte clinica médica, Há a parte de ultrassonografia e ainda de procedimentos cirúrgicos com retiradas de cistos, sinais e biópsias. A gente também trabalha na área de medicina do trabalho onde fazemos a parte de medicina ocupacional fazendo atestado de serviço ocupacional e outros como o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Trabalhamos ainda na área de medicina do tráfego, onde a gente faz a parte de perícia do DETRAN, tanto na área médica, como também na área psicológica.

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 Randal Company fica num trecho Antonino Freire, 973, bairro  Manguinha, em Floriano-PI.

Dr. Randal, da Randal Company em Floriano, está hoje de aniversário

Redação - Daniel Guimarães

Entrevista - José Gustavo

Começar o dia com uma bebida quente faz parte da rotina de muitas pessoas – para algumas delas, a bebida de preferência é o chá. No entanto, cientistas descobriram que, dependendo da temperatura em que o chá é ingerido, pode haver um risco elevado de câncer de esôfago. O novo estudo, publicado nesta quarta-feira, 20, no periódico Cancer Epidemiology, concluiu que mais de três xícaras de chá verde ou preto, o equivalente e 700 ml, ingeridas em temperaturas acima de 60ºC aumentam a probabilidade de câncer em 90%, se comparado a indivíduos que esperam o chá esfriar um pouco.

O risco da doença não está associado ao chá em si, mas ao calor e, portanto, qualquer bebida ingerida em alta temperatura pode aumentar o risco da neoplasia. “Na verdade, é provavelmente algo quente: a geleia de microondas é conhecida por causar lesões no esôfago. É possível que o trauma [causado pelo calor] leve a alterações celulares e, consequentemente, ao câncer”, explicou Stephen Evans, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido, ao Science Media Center.

O estudo
Os pesquisadores da Universidade de Ciências Médicas de Teerã, no Irã, chegaram a esta conclusão depois de acompanhar 50.045 pessoas, com idade entre 40 e 75 anos, por cerca de 13 anos. Os participantes foram acompanhados anualmente através de pesquisas por telefone e visita da equipe. Ao longo desse período, 328 pacientes foram diagnosticados com câncer de esôfago.

A análise mostrou que o consumo de chá muito quente, várias vezes ao dia, pode elevar o risco de câncer. Estudos anteriores já haviam apontado para resultados similares, mas este foi o primeiro trabalho a determinar a temperatura de risco (acima de 60ºC). “De acordo com o nosso relatório, beber chá muito quente pode aumentar o risco de câncer de esôfago; portanto, é aconselhável esperar até que as bebidas esfriem antes de bebê-las”, aconselhou Farhad Islami, principal autor do estudo, à CNN.
Para a CNN, Peter Goggi, da Associação Americana de Chá, revelou que bebidas acima de 65ºC são comumente consumidas em países da América do Sul, incluindo o Brasil, além de países do Oriente Médio, como Turquia e Irã, assim como na China e na Rússia.

Apesar dos resultados, os pesquisadores salientaram que mais pesquisas serão necessárias para determinar quais elementos associados ao chá são responsáveis por aumentar o risco de câncer de esôfago.

Câncer de esôfago
O câncer de esôfago atinge geralmente indivíduos entre 60 e 70 anos, sendo mais comum na população masculina, com o risco de 10 para cada 550 pessoas. No entanto, segundo os pesquisadores, para aqueles que ingerem bebidas muito quentes, esse risco sobe para 19 em cada 550. Esse número é preocupante uma vez que o câncer de esôfago é o oitavo tipo de câncer mais comum no mundo, sendo responsável por 400.000 mortes por ano, segundo a Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês).

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, esse é o sexto câncer mais frequente entre os homens e o 15º entre as mulheres. A versão mais comum dessa neoplasia é o carcinoma epidermoide escamoso, responsável por 96% dos casos. Apesar disso, o adenocarcinoma, um a outra modalidade desse câncer, vem aumentando significativamente.


Esse câncer é geralmente causado quando o esôfago – tubo pelo qual comidas e bebidas chegam até o estômago – sofre ferimentos repetidos ao longo do tempo. As principais causas desses ferimentos são tabagismo, alcoolismo, obesidade, refluxo e esofagite; e, ao que parece, bebidas quentes. Os sintomas mais comuns da doença incluem dificuldades para engolir, indigestão ou azia persistentes, refluxo, perda de apetite e de peso.

“Desde que você deixe seu chá esfriar um pouco antes de beber, ou adicione leite frio, é improvável que você esteja aumentando o risco de câncer. Evitar fumar, manter um peso saudável e reduzir o consumo de álcool também podem diminuir os riscos”, concluiu Georgina Hill, da Cancer Research UK, ao Daily Mail.

Temperatura recomendada
A recomendação feita pela maioria das organizações de saúde ao redor do mundo, como Organização Mundial da Saúde (OMS) e Royal Society of Chemistry, no Reino Unido, é de que a temperatura de ingestão de bebidas não ultrapasse os 65ºC. Por causa dessa recomendação, em 2016, a Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês) classificou qualquer bebida acima de 65ºC como possível carcinógeno.

No entanto, o novo estudo aponta que uma bebida aquecida a mais de 60ºC já aumenta o risco da doença.

 

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exsangueA fibromialgia é uma condição que afeta cerca de 8% da população mundial e é caracterizada por dores crônicas em todo o corpo. No entanto, em alguns casos, essa doença apresenta uma gama de sintomas que podem ser confundidos com outros distúrbios, o que dificulta o diagnóstico.

Felizmente, um grupo de cientistas americanos desenvolveu um exame de sangue capaz de detectar a fibromialgia de forma precisa. Isso significa que, em breve, essa condição poderá ser identificada com maior facilidade, ajudando a melhorar a vida de milhares de pacientes que sofrem pela falta de um diagnóstico preciso.

“Encontramos padrões metabólicos claros e reproduzíveis no sangue de dezenas de pacientes com fibromialgia. Isso nos deixa mais próximos de um método preciso de diagnóstico”, disse Kevin Hackshaw, principal autor do estudo, em comunicado. Os resultados de desempenho do novo exame de sangue – que pode estar disponível para uso dentro de cinco anos – foram publicados recentemente no Journal of Biological Chemistry.

Maior precisão
Para verificar a precisão do novo método de diagnóstico, os pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, recrutaram 121 pacientes – 50 deles tinham fibromialgia confirmada. Os demais apresentavam artrite reumatoide, osteoartrite, e lúpus – condições crônicas cujos sintomas se assemelham aos da doença. Utilizando a espectroscopia vibracional – técnica capaz de medir as ligações químicas e os níveis de energia das moléculas, a equipe encontrou “impressões digitais metabólicas” que diferenciam as amostras de sangue de indivíduos com fibromialgia daqueles que sofrem de outros distúrbios.


De acordo com os cientistas, essa descoberta não apenas melhora o diagnóstico da fibromialgia, como pode identificar sintomas específicos da doença e determinar a sua gravidade, o que pode ajudar no desenvolvimento de melhores terapias. “Se pudermos ajudar a acelerar o diagnóstico para esses pacientes, o tratamento será melhor, e eles provavelmente terão melhores perspectivas. Não há nada pior do que estar em uma área cinzenta onde você não sabe que doença tem”, comentou Hackshaw.

Agora, a equipe pretende iniciar um segundo estudo com uma amostra populacional maior (150 a 200 pessoas) para confirmar os resultados. Se tudo ocorrer de acordo com o planejado, os pesquisadores esperam que o exame de sangue esteja disponível para uso nos próximos cinco anos.

Fibromialgia
A fibromialgia afeta principalmente a população feminina. Inclusive,em 2017, a cantora Lady Gaga cancelou diversos shows após ser diagnosticada com a condição.

No Brasil, estima-se que 2% a 3% das pessoas sofram com a doença. As prováveis causas da fibromialgia podem estar associadas a stress ou trauma (que podem desencadear ou agravar o problema), alterações químicas no sistema nervoso central (responsável por transmitir informações para todo o corpo), distúrbios psíquicos (ansiedade e depressão, por exemplo) e menor quantidade de fibras nervosas (cuja função é conduzir impulsos nervosos).

Entre os sintomas que podem indicar a condição estão: sensibilidade ao frio, dor em cinco a sete partes do corpo por mais de três meses, problemas de memória e concentração, cansaço prolongado, suor em excesso, diarreia ou prisão de ventre constantes, vontade frequente de urinar, além de insônia ou sono que não promove descanso.

 

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Até que ponto a mania de morder objetos pode virar um problema? Morder objetos é um hábito parafuncional que causa muitas complicações nos dentes e na articulação temporomandibular.

Esse hábito pode provocar alguns problemas, como desgaste dos dentes (podendo até quebra-los), bruxismo, desgaste articular inflamatório, dor de cabeça e estalo nas articulações.
A mania de morder começou ainda na infância da relações públicas Carla Farias. Hoje ela tem 26 anos e não consegue se concentrar sem levar algo à boca. “Pego o que estiver perto, o que estiver na minha mão. Caneta, pente, capinha de celular”.

Ela já sofre com os efeitos. “Tenho bastante desgaste e tenho muita sensibilidade. Tenho bruxismo, o dente dói quando mordo porque fico tanto tempo fazendo força que tem dia que abro a boca e já está doendo”, conta.

Mesmo com o incômodo, ela nunca procurou um tratamento. Para evitar que o problema se agrave, o ideal é fazer um tratamento multidisciplinar, com dentista, fisioterapeuta e psicólogo.

Compulsão ou mania?
Morder objetos pode ser uma mania ou compulsão. A compulsão é quando foge ao controle da pessoa. Ela sente urgência, obrigação e necessidade de fazer aquilo. Já a mania é um comportamento repetitivo, mas não causa sofrimento, prejuízo e a pessoa está, de certa forma, no controle.

 

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