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Um ambiente hostil no trabalho pode comprometer a saúde mental. Segundo a psiquiatra Fátima Vasconcellos, da Associação Brasileira de Psiquiatria, as relações humanas no trabalho interferem na saúde mental mais do que o valor do salário e a realização profissional.

"Um ambiente de abuso, de intimação começa provocando esgotamento mental, podendo fazer eclodir uma depressão e crises de ansiedade. Torna-se uma doença que necessita de tratamento", explica.
Uma atmosfera hostil é aquela em que há humilhação, intimidação e exclusão, de acordo com Fátima.

Ela afirma que o comportamento tirano geralmente é exercido por uma figura de autoridade. "O mais comum é entre chefe e subordinado, e não entre colegas", diz. "Geralmente, um chefe tirano se vale de tiranizar os mais frágeis. Ele se aproveita de pessoas que têm maior insegurança e baixa autoestima criando um clima de insatisfação que a maioria das pessoas não aguenta", completa.

De acordo com a psiquiatra, para sobreviver a ambientes hostis, é preciso criar mecanismos de proteção. O mais importante deles, segundo ela, é ter uma vida além do trabalho. "É uma forma de oxigenar a cabeça, de ficar menos sujeito àquele ambiente", afirma. "Quando a pessoa tem uma vida fora do trabalho, ela fala de outros assuntos e não dá tanta importância àquela pessoa. Além disso, era terá alguém para conversar, inclusive sobre esse assunto. Falar sobre o problema pode trazer alívio", diz.


Para a médica, ter outros interesses além do trabalho pode ajudar mais a lidar com o problema do que tentar muda a atitude. "Já que o tirano escolhe o frágil para oprimir, a pessoa pode tentar mudar a postura, tornar-se mais hábil, mas cada um tem uma estrutura de ser. Não é tão fácil virar o jogo. O mais indicado é não ficar focado no problema, porque ele aumenta", afirma.

Alguns sinais podem servir de alerta de que o clima ruim do trabalho pode estar prestes a comprometer a saúde mental. Entre eles estão sentir-se aflito antes de ir trabalhar e não dormir à noite porque fica pensando no problema. "Nesses casos, é recomendável que se procure ajuda de um psicólogo ou psiquiatra para lidar com a questão", orienta.


A psiquiatra ressalta que, embora anacrônica, a hostilidade no ambiente de trabalho ainda existe em algumas empresas. "As boas empresas são aquelas que criam ambientes colaborativos de respeito ao funcionário. Com isso, elas até ganham um aumento de produtividade", afirma.

 

R7

Epilepsia é uma doença que provoca muito preconceito. As crises epiléticas são sinais e sintomas que ocorrem devido a uma descarga excessiva e anormal do cérebro. A convulsão é um tipo de crise. E o que causa essa crise?

Entre as causas estão: genética, AVC, infecções, lesões no cérebro, febre e sem causa definida. A crise pode se espalhar e se tornar generalizada, levando à perda da consciência e convulsão.

De acordo com o neurologista Luis Otávio Caboclo, a epilepsia pode se manifesta em qualquer fase da vida. Em dois momentos, ela pode ser mais frequente de começar: nas crianças e nos idosos. “São epilepsias diferentes, com causas diferentes, mas são as fases mais frequentes de surgimento da epilepsia”.

O neurologista alerta que nem toda crise epilética é uma convulsão. “Uma convulsão é um tipo de crise epilética. Então, toda convulsão é uma crise epilética. Entretanto, nem toda crise epilética é uma convulsão. Existem outros tipos, como ausências”.


Quem tem epilepsia pode dirigir? Ela pode dirigir, desde que esteja sem crises há pelo menos um ano. “Pela lei brasileira, o paciente com epilepsia, se estiver em um tratamento regular, tomando o medicamento adequadamente e estiver sem crises, está autorizado a dirigir”, fala o neurologista.

O que fazer quando uma pessoa tem um ataque? É importante esperar a crise passar, afastar objetos que possam machucar. Se ela não passar em cinco minutos, deve-se levar a pessoa ao hospital. “A crise tem começo, meio e fim. Nesse tempo é preciso proteger a pessoa e esperar”.

É possível viver normalmente tendo epilepsia. Cerca de 70% dos casos são de fácil controle com o uso de medicação adequada. Os 30% restantes precisarão de outras medidas para que sejam tratados.

 

G1

O Novo Código de Ética Médica entra em vigor hoje (30) em todo o país. O documento, composto por 26 princípios listados como fundamentais para o exercício da medicina, prevê pontos como respeito à autonomia do paciente, inclusive aqueles em fase terminal; preservação do sigilo profissional; direito de exercer a profissão de acordo com a consciência; e possibilidade de recusa de atender em locais com condições precárias.

"Trata-se da versão atualizada de um conjunto de princípios que estabelece os limites, os compromissos e os direitos assumidos pelos médicos no exercício da profissão", explicou o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Confira, abaixo, as principais diretrizes que compõem o novo código.

Novidades
Entre as novidades do novo código de ética está o respeito ao médico com deficiência ou doença crônica, assegurando ao profissional o direito de exercer as atividades nos limites de sua capacidade e sem colocar em risco a vida e a saúde de seus pacientes.

Telemedicina
O uso de mídias sociais pelos médicos será regulado por meio de resoluções específicas, o que valerá também para a oferta de serviços médicos a distância mediados por tecnologia. O novo código, portanto, transfere a regulação da chamada telemedicina para resoluções avulsas, passíveis de frequentes atualizações.

Pesquisas
No âmbito das pesquisas em medicina, o novo código prevê a criação de normas de proteção de participantes considerados vulneráveis, como menores de idade e pessoas com deficiência física ou intelectual. Quando houver situação de diminuição da capacidade do paciente de discernir, além do consentimento de seu representante legal, será necessário seu assentimento livre e esclarecido na medida de sua compreensão.

Placebo
Ainda no âmbito das pesquisas, o novo código permite os chamados placebos [substância sem propriedades farmacológicas] de mascaramento, mantendo a vedação ao uso de placebo isolado - quando não é usada nenhuma medicação eficaz. De acordo com o texto, fica vedado ao médico manter vínculo de qualquer natureza com pesquisas médicas em seres humanos que usem placebo de maneira isolada em experimentos, quando houver método profilático ou terapêutico eficaz.

Prontuário
As novas regras também autorizam o médico, quando requisitado judicialmente, a encaminhar cópias do prontuário de pacientes sob sua guarda diretamente ao juízo requisitante. No código anterior, o documento só poderia ser disponibilizado a um perito médico nomeado pelo juiz em questão.

Autonomia
Entre as diretrizes mantidas estão a consideração à autonomia do paciente, a preservação do sigilo médico-paciente e a proteção contra conflitos de interesse na atividade médica, de pesquisa e docência. Fica vedado ao médico desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de risco iminente de morte.

Dignidade
Em caso de situação clínica irreversível e terminal, o novo código estabelece que o médico evite a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos considerados desnecessários e propicie aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados.

Ato Médico
O código assegura a proibição à cobrança de honorários de pacientes assistidos em instituições que se destinam à prestação de serviços públicos; e reforça a necessidade de o médico denunciar aos conselhos regionais instituições públicas ou privadas que não ofereçam condições adequadas para o exercício profissional.

 

Agência Brasil

Pílula do dia seguinte é o nome de um anticoncepcional de emergência que surgiu no Brasil no ano de 1999. Tal método contraceptivo tem como objetivo evitar uma gravidez indesejada, contudo somente em casos específicos.

Muito se fala sobre a pílula do dia seguinte e muitas dúvidas aparecem a respeito de seu real funcionamento.

Descubra, agora, como ela age no corpo, suas indicações e contraindicações, seus valores e a quantidade a ser usada, só aqui no Quero Viver Bem!
A pílula do dia seguinte é constituída por compostos hormonais concentrados presentes nos anticoncepcionais de rotina, porém em doses maiores.

A ação desse anticonceptivo emergencial é justamente evitar que o óvulo seja liberado, além de retardar a fertilização. A pílula alterará o ambiente do útero para que o espermatozoide tenha maior dificuldade em se movimentar e alcançar o óvulo, não permitindo a formação de um embrião.

Em casos em que a ovulação já ocorreu, a pílula do dia seguinte age na descamação do endométrio, isto é, fará com que ocorra sangramento, não permitindo que o embrião se implante.

Como tomar a pílula do dia seguinte?
A orientação de uso da pílula do dia seguinte é que seja o mais rápido possível, ou seja, é necessário que a mulher a tome logo após a relação sexual realizada sem a proteção adequada, pois seu prazo de eficácia vai até 72 horas após a prática sexual.

Dentro de 12 horas após a relação, a eficácia da pílula do dia seguinte se estabelece em 95%, diminuindo com o passar do tempo. Após as primeiras 24 horas, a eficácia já cai para 85% e, após as 48 horas, a pílula chega aos 55% de chance de sucesso.

Quanto mais tempo a mulher demorar para ingerir a pílula do dia seguinte, menor será a eficácia (maior a chance de gravidez).
É importante entender, também, que a pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como um anticoncepcional planejado e não deve ser um substituto para um método contraceptivo rotineiro.

Não é indicado, ainda, que o uso se dê mais do que uma vez ao mês, pois a medicação pode perder a eficácia e aumentar o risco de gravidez.

A quantidade elevada de componentes hormonais presentes nesse medicamento faz com que o uso demasiado provoque reações adversas, tais como náuseas, dores de cabeça, diarreia e alterações do ciclo menstrual.


As falhas dos anticonceptivos podem ocorrer, como o rompimento do preservativo ou o deslocamento do diafragma.

Esquecimento do anticonceptivo oral ou atraso de aplicação do injetável mensal, além de cálculo incorreto do período fértil, interpretação equivocada da temperatura basal ou erros no período de abstinência também são circunstâncias que podem necessitar do uso da pílula do dia seguinte.

Mulheres que sofrem com distúrbios metabólicos, em especial o tromboembolismo venoso e insuficiência do fígado, devem evitar o uso do medicamento.
O contraceptivo de emergência pode ser adquirido em qualquer unidade básica de saúde (UBS) sem a necessidade de passar por consulta médica ou mesmo apresentar receita.

No entanto, você pode encontrar a pílula do dia seguinte nas farmácias: o preço varia entre R$15,00 e R$20,00.

Há duas maneiras de usar esse tipo de anticoncepção emergencial:

Regime ou método de Yuzpe, que faz uso de anticoncepcionais orais combinados (AHOC) de uso rotineiro em planejamento familiar e as conhecidas pílulas anticoncepcionais.


Tal método é a administração combinada de um estrogênio e um progestágeno sintético que devem ser administrados até cinco dias após a relação sexual sem proteção.

Uso de progestágeno isolado (levonorgestrel) em dose total de 1,5 mg, dividindo-a em duas vezes de 0,75mg a cada 12 horas ou 2 comprimidos de 0,75mg juntos em uma dose única.


Esse também é um método que deve ser utilizado até cinco dias após uma relação sexual desprotegida.

A pílula do dia seguinte pode ser extremamente útil para evitar uma gravidez, mas deve ser vista como um último recurso. Converse com seu médico ginecologista para quaisquer outras orientações de uso.

 

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