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A FDA (Food and Drug Administration), órgão responsável pela liberação de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, aprovou no começo deste mês um novo remédio antirretroviral capaz de simplificar o tratamento para o HIV.

O medicamento em comprimido é composto por duas drogas — dolutegravir (DTG) e lamivudine (3TC) —, e é capaz de oferecer um tratamento completo para o HIV em pessoas que nunca receberam medicação para a infecção.


De acordo com o relato da diretora da Divisão de Produtos Antivirais dos EUA, Debra Birnkrant ao FDA, a aprovação do medicamento beneficiaria os pacientes que nunca se trataram, eliminando os efeitos tóxicos de interações de medicamentos quando há um tratamento combinado.
Segundo o órgão, a eficácia do medicamento foi comprovada por meio de um estudo realizado com 1.433 pessoas, que tomavam o remédio diariamente, e que não haviam realizado tratamentos anteriores.

 

Entre as reações adversas mais comuns estavam a cefaleia, náuseas, diarreia, insônia e fadiga. O FDA alerta, ainda, que pacientes gestantes e que tenham hepatite B devem ter atenção ao uso do medicamento.

 

R7

vacinaA Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe entra em nova etapa segunda-feira (22) em todo o país. A primeira fase, que teve início em 10 de abril, vacinou crianças, gestantes e puérperas. A partir da próxima segunda-feira (29), o Ministério da Saúde abrirá ao restante do público-alvo.

A partir desta segunda, também podem receber a vacina trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.


De acordo com o ministério, 41,8 mil postos de vacinação estão à disposição da população. Além disso, 196,5 mil profissionais estão envolvidos, com a utilização de 21,5 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.


A influenza é uma doença sazonal, mais comum no inverno, que causa epidemias anuais, sendo que há anos com maior ou menor intensidade de circulação desse tipo de vírus e, consequentemente, maior ou menor número de casos e mortes.

No Brasil, devido a diferenças climáticas e geográficas, podem ocorrer diferentes intensidades de sazonalidade da influenza e em diferentes períodos nas unidades federadas. No caso específico do Amazonas, a circulação, de acordo com o ministério, segue o período sazonal da doença potencializado pelas chuvas e enchentes e consequente aglomeração de pessoas.

Até o fim de março, antes do lançamento da campanha, foram registrados 255 casos de influenza em todo o país, com 55 mortes. Até o momento, o subtipo predominante no país é influenza A H1N1, com 162 casos e 41 óbitos. O Amazonas foi o estado com mais casos registrados: 118 casos e 33 mortes. Por isso, a campanha foi antecipada no estado.

 

Agência Brasil

Foto: Erasmo Salomao/Divulgação Ministério da Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da gerência de Vigilância em Saúde, solicita o empenho dos municípios para finalizar a campanha antirrábica 2018, com prazo final até este mês de abril de 2019. Segundo dados do sistema até o momento o Piauí tem 76 municípios sem nenhum dado inserido no Sisraiva, 83 atingiram 80% ou mais da cobertura vacinal e 65 menos de 80%.

“Pedimos aos municípios que fizeram ou ainda estão concluindo a campanha, que coloquem esses dados no sistema para acompanhamento e avaliação das metas a serem cumpridas. A raiva tem ocorrido dentro do estado, principalmente em saguis e morcegos, por isso precisamos imunizar os cães e gatos”, explica Francisco de Assis Barros, coordenador de vigilância ambiental.

O coordenador explica que é um risco para saúde humana, já que esses animais, cães e gatos, podem ter contato com esses animais silvestres e trazer essa doença para o meio urbano.

Lista dos municípios que não realizam a campanha antirrábica 2018 ou não inseriram os dados no sistema.

Bom Princípio, Buriti dos Lopes, Caxingó, Cocal, Luis Correia, Parnaíba, Cabeceiras, Esperantina, Joaquim Pires, Joca Marques, Madeiro, Matias Olimpio, Morro do Chapéu, Nossa Senhora dos Remédios, Lagoa de São Francisco, Beneditinos, Curralinhos, Demerval Lobão, Miguel Alves, Nazária, União, Buriti dos Montes, Campo Maior, Castelo do Piauí, Cocal de Telha, Jatobá, Novo Santo Antônio, Amarante, Angical, Arraial, Hugo Napoleão, Jardim do Mulato, Miguel Leão, Santo Antônio dos Milagres, Elesbão Veloso, Lagoa do Sítio, Novo Oriente, Santo Inácio, São José do Peixe, São Miguel do Fidalgo, Aroeiras do Itaim, Picos, Santa Cruz, São João da Canabrava, São José do Piauí, São Luis, Sussupara, Elizeu Martins, Flores, Floriano, Guadalupe, Nazaré, Brejo, Canto do Buriti, Capitão Gervásio Oliveira, Paes Landim, Pajeú, Pedro Laurentino, Caracol, Dirceu Arcoverde, Jurema, São Lourenço, Currais, Cristalândia, Curimatá, Gilbués, Júlio Borges, Morro Cabeça do Tempo, Riacho Frio, Bertolínia, Fronteiras, Marcolândia, São Julião, Acauã, Betânia e Curral Novo.

 

Sesapi

Uma pesquisa sobre dermatite atópica de moderada a grave, divulgada nesta terça-feira (16), confirmou um dos maiores impactos a doença: a discriminação.

Realizado pelo Instituto Ipsos a pedido da Sanofi, empresa farmacêutica, em parceria com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o levantamento revelou que 35% dos pacientes já sofreram algum tipo de preconceito, sendo quase metade (49%) no transporte coletivo, 44% no ambiente de trabalho e 34% na escola ou faculdade.

A dermatite atópica é uma doença não contagiosa. Ela se manifesta por meio de lesões avermelhadas na pele que provocam muita coceira, e pode atingir outros órgãos, como esôfago e pulmões.
A dermatite atópica é uma doença não contagiosa. Ela se manifesta por meio de lesões avermelhadas na pele que provocam muita coceira, e pode atingir outros órgãos, como esôfago e pulmões.
Trata-se de uma doença hereditária e autominune, na qual um desequilíbrio no sistema imunológico gera uma resposta inflamatória exagerada. O contato com um agente alérgico, como mofo, pólen, ácaro ou alimento, inicia esse processo inflamatório na pele.

“Muitas pessoas tentam esconder as lesões provocadas pela dermatite atópica, têm medo de serem rejeitadas ou isoladas socialmente, sentem-se culpadas por se coçarem com frequência e relatam problemas com a vida sexual ou afetiva”, afirma a dermatologista Ana Mósca, coordenadora da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia).

Foram analisados 199 pacientes com dermatite atópica moderada a grave entre julho e agosto do ano passado em 11 cidades brasileiras: Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Goiânia.

Na pesquisa, 12% dos pacientes afirmaram "já ter perdido a vontade de viver em decorrência da doença", o que corresponde a 1 em cada 10 entrevistados. Ainda 12% revelou recorrer ao cigarro (56%) e à bebida alcoólica (25%) como "fuga da doença".

Diagnóstico correto é dificuldade

O levantamento ainda mostrou outra dificuldade enfrentada pelos portadores da dermatite atópica que é obter o diagnóstico correto. Os pacientes revelaram que chegam a passar por três diferentes especialidades médicas até receberem o diagnóstico e que o processo pode levar até um ano.

Cerca de 33% dos pacientes afirmaram ter recebido diagnósticos prévios equivocados, sendo 48% para alergia e 15% para psoríase.
A pesquisa também evidencia como os sintomas interferem no dia a dia das pessoas com a doença. Elas faltam ao trabalho cerca de 21 dias por ano, o que corresponde a um mês de trabalho.

O problema impacta os pacientes por 90 dias por ano, em média. Além disso, todos relataram que tiveram ao menos uma crise nos últimos 5 anos e 24% que têm crises mensais, sendo a coceira o sintoma que mais incomoda.

"Imagine não poder dormir com tranquilidade, ter dificuldade para escolher uma roupa que fique confortável, ser julgado por conta das lesões na pele e, em muitos casos, ter que se ausentar do trabalho ou dos estudos. Essa é uma realidade constante para o paciente com dermatite atópica moderada a grave”, afirma a reumatologista Suely Goldflus, líder médica de área terapêutica da Sanofi.

Doença pode causar infecção

Cerca de 6% dos pacientes já tiveram que ser internados por causa da doença. o período de internação é de 9 dias, e média e, em 33% dos casos, o motivo é infecção.

Em relação ao tratamento, 64% disseram usar hidratantes de forma contínua, sendo 85% dos casos prescritos por médicos.
De acordo com a dermatologista, a hidratação é fundamental. "Mesmo que faça uso de outras medicações, a hidratação é indicada para manter a barreira protetora da pele íntegra”, explica.

Ainda sobre tratamento, 1 em cada 7 pacientes usaram corticoides por cerca de um ano ou mais e 52% não costumam acompanhar a dermatite atópica com um especialista.

 

R7

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