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O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) iniciou a produção do imunossupressor Tacrolimo, usado para evitar rejeição de rim e fígado transplantados. No total, serão fabricadas mais de 90 milhões de unidades farmacêuticas deste medicamento vital para pacientes submetidos a transplante desses órgãos. A demanda foi solicitada pelo Ministério da Saúde a fim de suprir a falta momentânea do produto no Sistema Único de Saúde (SUS).

Essa produção emergencial demonstra a capacidade técnica da instituição, que, mais uma vez, atua de forma estratégica para o país, possibilitando o acesso dos pacientes ao tratamento na rede pública de saúde. Neste sentido, já foram enviadas 1.123.000 cápsulas de tacrolimo 1mg para o Serviço de Armazenagem e Distribuição de Medicamentos do Ministério da Saúde, departamento responsável por abastecer os estados de acordo com a necessidade de cada unidade federativa. Ao todo, serão distribuídas 86.062,500 cápsulas na concentração 1mg e 4.711,500 na de 5mg.

Necessidade vital

O Tacrolimo é um medicamento vital para pessoas submetidas a transplantes de rins e fígado. Trata-se de um imunossupressor, isto é, ele diminui a atividade do sistema imunológico, efeito necessário para contornar a rejeição do organismo do paciente ao órgão transplantado e garantir o sucesso do procedimento. Dada a sua importância, o medicamento consta na lista de produtos estratégicos no âmbito do SUS, segundo a Portaria 978/2008 do Ministério da Saúde (atualizada pela Portaria 1.284/2010).

Benefícios da produção pública

A fabricação do Tacrolimo foi viabilizada por uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), em que a indústria nacional Libbs Farmacêutica transferiu a tecnologia para Farmanguinhos. A iniciativa fortalece as indústrias farmacêutica e farmoquímica nacionais, contribuindo para reduzir o desequilíbrio da balança comercial, gerando renda e emprego no país.


A produção integral nas instalações de Farmanguinhos comprova o sucesso da parceria, uma vez que o uso do tacrolimo é contínuo, isto é, o paciente deverá administrá-lo sem interrupção ao longo de sua vida após o transplante. Atualmente, cerca de 34 mil pessoas fazem uso do imunossupressor no país. Estima-se que, anualmente, são realizados 6,3 mil novos transplantes de rins e 1,4 mil de fígado no Brasil.

Segundo o diretor Jorge Mendonça, a fabricação no Instituto contribui ainda para a ampliação do acesso a esse medicamento e sustentabilidade do SUS. Para se ter uma ideia, a cooperação já possibilitou uma economia de cerca R$ 980 milhões aos cofres públicos no período de cinco anos. “A partir dessa parceria, o Instituto garante o abastecimento do SUS e, consequentemente, o tratamento dos pacientes. Além disso, economia ao Ministério da Saúde significa ampliar o acesso da população a esse importante medicamento”, frisa Mendonça.

Instalações de ponta

Para produzir o Tacrolimo nas instalações do Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), Farmanguinhos passou por uma transformação de sua planta fabril. A unidade isolou uma área de 410 m2exclusivamente para este imunossupressor. Além de contar com profissionais altamente qualificados, foram adquiridos equipamentos de última geração. A expectativa é de que outros medicamentos desta categoria terapêutica passem a fazer parte do portfólio institucional.

 

Fiocruz

idosoSabemos que as doenças crônicas acabam limitando a capacidade de locomoção dos idosos. Normalmente, as pessoas têm consciência de sua condição em casos mais graves, que provoquem muita dor ou limitações funcionais; no entanto, se a progressão da enfermidade é lenta, é comum que a restrição gradual de mobilidade passe despercebida.

Numa interessante pesquisa realizada na Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, foram monitorados os movimentos de 779 gêmeos, com a idade variando entre 71 e 75 anos, dentro de casa. O estudo mostrou que as doenças crônicas – artrite reumatoide, osteoartrite, diabetes, doença coronariana, por exemplo – afetavam significativamente a mobilidade dos idosos, sem que eles se dessem conta disso. Indivíduos saudáveis dão, em média, 7 mil passos por dia (cerca de 4.5 quilômetros). Entretanto, os que eram portadores de pelo menos três enfermidades davam menos de 4 mil passos.


Os pesquisadores, que acompanham esse grupo desde 1975, concluíram que o volume de atividade física na juventude não tinha influência nos resultados: a grande diferença na capacidade de locomoção era entre quem estava mais ou menos saudável. Para o professor Urho Kujala, coordenador do estudo, o resultado indica a importância de exercícios personalizados com o objetivo de manter a independência dos pacientes. Exercitar-se é um mantra dessa coluna, corroborado por todas as pesquisas científicas. Uma delas, feita pela faculdade de medicina da Northwestern University, em Chicago, mostra que uma hora de caminhada vigorosa por semana – por se-ma-na! – ajuda a prevenir problemas de mobilidade em idosos com osteoartrite.


“São menos de dez minutos por dia para o paciente manter sua independência”, resume a professora Dorothy Dunlop, completando: “atingindo esse patamar, o indivíduo pode se motivar a adotar um estilo de vida que inclua atividade física, o que certamente trará inúmeros benefícios para sua saúde”. O ritmo dessa caminhada seria o equivalente a andar como se a pessoa estivesse atrasada para chegar a um compromisso. Os benefícios mapeados: habilidade de realizar tarefas como vestir-se ou ser capaz de atravessar a rua durante o tempo do sinal verde para pedestre. No Brasil, cerca de 12 milhões sofrem de osteoartrite. Depois que a doença se instala, como mostrou a primeira pesquisa, a tendência é restringir a locomoção, num círculo vicioso que leva a problemas ainda mais graves.

 

G1 

Foto: Dave Haygarth - originally posted to Flickr as Jean's Bionic Knee / https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=5307210

 

 

Você já ouviu falar nos transtornos de personalidade? Estes são problemas sérios que afetam drasticamente a vida das pessoas. Entenda mais aqui, no QVB!

Os transtornos de personalidade também são chamados de perturbações de personalidade. Essa condição faz parte do grupo de doenças psiquiatras, um problema mental caracterizado por um padrão de pensamento e comportamento mal ajustado.

Pessoas que sofrem com essa condição têm dificuldades de relacionamento em todos os âmbitos da vida, seja pessoal ou profissional.
TIPOS DE TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
Quando se fala em transtorno de personalidade, é uma forma genérica de se referir, pois há categorias diferenciadas dessa condição, sendo elas:

Transtorno de personalidade antissocial – pessoas caracterizadas pela falta de consideração pelo próximo, não se importam pelos sentimentos alheios e não têm remorso pela maldade;
Transtorno de personalidade paranoide – desconfiam de tudo e de todos, são totalmente desapegadas emocionalmente;
Transtorno de personalidade obsessivo compulsivo – pessoas extremamente preocupadas com regras, são perfeccionistas e querem estar no controle;
Transtorno de personalidade Borderline – medo do abandono, têm um comportamento autodestrutivo e explodem emocionalmente;
Transtorno de personalidade dependente – não conseguem ficar sozinhas, são incapazes de tomar decisões por conta própria. Inclusive, são capazes de tolerar relações abusivas por conta disso;
Transtorno de personalidade esquiva – não gostam de interação social, são isoladas porque têm medo do julgamento negativo dos outros;
Transtorno de personalidade esquizotípica– pensamentos e crenças bizarras, são pessoas excêntricas, com muita dificuldade de ter relações íntimas;
Transtorno de personalidade histriônica – dramáticas e emotivas, precisam chamar atenção a toda hora, podendo usar inclusive o corpo para isso;
Transtorno de personalidade narcisista – necessitam ser admiradas a toda hora, querem ficar famosas e belas, mas possuem pouca empatia pelo próximo.
Somente um especialista pode detectar qual é o tipo de transtorno que um paciente pode apresentar. Para isso, ele se baseia no histórico e nos sintomas manifestados.


QUAIS AS CAUSAS DO TRANSTORNO DE PERSONALIDADE?
As causas dos transtornos de personalidade ainda são obscuras no campo da medicina e, de acordo com muitos especialistas, ela é desconhecida.

No entanto, alguns pesquisadores afirmam que o problema tem muito haver com fatores genéticos e ambientais. Como existem diversos tipos de transtorno de personalidade, cada um deles pode ter uma causa diferente.

Algumas possíveis causas podem ser:
Parente na família que sofre com o problema;
Histórico de abuso na infância e negligência de crianças logo nos primeiros anos de vida;
Problemas com uso demasiado de drogas e álcool;
Vivência de situações traumáticas na infância.


SINTOMAS DO TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
No geral, os transtornos de personalidade são formados por padrões de sentimentos, pensamentos e comportamentos que não se encaixam em situações normais.


Os portadores do problema começam a apresentar os primeiros sinais ainda na adolescência e podem ter consequências negativas, sobretudo no convívio social na escola e na família.

Cada tipo de transtorno de personalidade possui condições específicas, todavia, há alguns sintomas em comum, como os sentimentos de impulsividade, insegurança, ansiedade, pensamentos bizarros e outros.

TRATAMENTO PARA O TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
Caso alguém da família suspeite que a pessoa sofra com algum tipo de transtorno de personalidade, é necessário procurar um especialista, que pode ser o neurologista ou psiquiatra, para fazer uma avaliação mental.

O profissional vai avaliar o histórico do paciente e os sintomas para indicar o melhor tratamento. Essa é a base do diagnóstico, a observação de um conjunto de sinais que caracteriza a doença.

No entanto, alguns pesquisadores ligados ao Instituto de Saúde Mental dos Estados Unidos estão desenvolvendo um novo sistema de diagnósticos para esses transtornos. O novo método é chamado de NIHM Research Domain Criteria Project, que vai avaliar circuitos cerebrais para medir os níveis de transtorno mental.

O foco do tratamento para transtorno de personalidade é amenizar os sintomas. Geralmente, a abordagem é diferente conforme o tipo apresentado.

[VEJA TAMBÉM: O QUE SÃO OS TRANSTORNOS ALIMENTARES?]

A psicoterapia e o tratamento medicamentoso são grandes aliados para controlar os sinais e devolver a qualidade de vida ao paciente, bem como tornar o convívio com essa pessoa melhor.

Na maioria das vezes, as pessoas que sofrem dessa condição não buscam ajuda médica, salvo quando percebem que todos à sua volta se afastaram dela, percebendo por conta própria os problemas causados pela mudança de humor constante e pela falta de empatia.

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queroviverbem

 

herniaVocê já ouviu falar ou conhece os sintomas da hérnia de disco? Confira, aqui no Quero Viver Bem, quais as causas e as formas de tratamento dessa doença.

A hérnia de disco é uma doença que se caracteriza pelo deslocamento ou lesão do disco de cartilagem presente entre as vértebras da coluna, provocando um “vazamento” que chega a pressionar o nervo ou a medula espinhal.

Quando isso ocorre, há a produção de sintomas específicos, como dor intensa ao se movimentar, muitas vezes de caráter incapacitante, prejudicando imensamente a qualidade de vida do paciente e a realização de atividades básicas.
QUAIS SÃO OS TIPOS DE HÉRNIA DE DISCO?
Curiosamente, a hérnia de disco é segmentada em três diferentes tipos. Conheça, a seguir, quais são eles:

Protrusa: ocorre quando há o estiramento do disco de cartilagem, somente. Não há registro de rompimentos;
Extrusa: tipo em que acontece o rompimento do disco de cartilagem, levando ao vazamento do líquido gelatinoso de seu interior;
Sequestrada: caracteriza-se pela migração do líquido gelatinoso do disco ao interior do canal da medula, sempre no sentido vertical decrescente.


CAUSAS DA HÉRNIA DE DISCO
A hérnia de disco pode ser provocada por diferentes fatores, sendo a maioria passível de controle por qualquer pessoa. Saiba, abaixo, quais são as principais causas:

 

MÁ POSTURA
Permanecer numa postura errada (com a coluna desalinhada) por um longo período provoca o surgimento da doença, já que facilita o deslocamento dos discos de cartilagem.

TRAUMAS NA COLUNA
Traumas são choques intensos ou a realização de movimentos repetitivos por um longo período. Tais situações podem comprometer o estado dos discos de cartilagem ou então deslocá-los.

SEDENTARISMO
O sedentarismo torna os músculos da região da coluna mais frágeis, ou seja, eles não são capazes de proteger toda essa estrutura, o que aumenta o risco de desenvolvimento de hérnia de disco.

FATORES HEREDITÁRIOS
Há pessoas que possuem predisposição genética para a doença, isto é, elas desenvolvem hérnia de disco com mais facilidade.
ENVELHECIMENTO
O envelhecimento aumenta a chance de ter hérnia de disco, porque toda a estrutura muscular da coluna se torna mais frágil e há uma maior suscetibilidade à má postura.

TABAGISMO
O tabagismo maximiza o risco de desenvolvimento de hérnia de disco, além de retardar a recuperação do paciente que já foi diagnosticado, porque acelera o processo de degeneração do disco de cartilagem.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA HÉRNIA DE DISCO?
A hérnia de disco pode ser assintomática em alguns casos, ou seja, o paciente só descobre que tem a doença quando faz outros exames de diagnóstico paralelos.
No entanto, esse problema de saúde pode gerar sintomas. Quem passa por eles costuma enfrentar as seguintes reações:

Dores nas costas, muitas vezes elas são intensas e se irradiam para braços, pernas e pés. Geralmente, acontecem todos os dias e por mais de três meses;
Dormência, sensação de queimação e formigamento, sobretudo nas pernas, passando a ter dificuldade para andar normalmente;
Dificuldade para movimentar o pescoço, principalmente para fazer movimentos de baixar e levantar a cabeça, além de ter rigidez na nuca;
Espasmos e fraqueza muscular, com redução progressiva da força nas pernas e nos braços.


EXAMES E DIAGNÓSTICO DA HÉRNIA DE DISCO
A hérnia de disco pode ser diagnosticada por meio da combinação da análise dos sintomas do paciente e de exames, por exemplos, Raio-X, ressonância magnética e tomografia, que ajudam a definir o grau da lesão e região exata acometida.

TRATAMENTO PARA HÉRNIA DE DISCO
O tratamento para hérnia de disco é simples e conservador, tanto que é realizado com administração de analgésicos, anti-inflamatórios, repouso e sessões de fisioterapia.
Em um caso muito grave, como quando há déficit motor e o paciente não respondeu ao tratamento inicial, um procedimento cirúrgico pode ser indicado pelo médico para eliminar a dor e a dificuldade de movimentação.

DICAS PARA PREVENIR A HÉRNIA DE DISCO
Procure manter uma postura ereta e correta sempre que estiver em pé ou sentado;
Evite realizar movimentos repetitivos. Se for impossível, por conta de seu trabalho, faça pausas programadas durante o dia, para aliviar o esforço feito na coluna;
Pratique exercícios regularmente. Será bom tanto para prevenir a hérnia de disco, como para evitar outros problemas de saúde;
Não carregue peso em excesso, para preservar suas costas. Esta dica vale tanto para levantar cargas grandes esporadicamente como para mochilas e bolsas;
Busque um médico quando sentir dor nas costas por mais de uma semana e se ela for se intensificando com o passar do tempo. Assim, será possível agir precocemente.

 

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