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Em um esforço conjunto para fortalecer a ciência e tecnologia no Piauí, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e a Secretaria de Estado do Planejamento (SEPLAN) realizaram na última quarta-feira (18), uma reunião voltada para a identificação e evidência dos gastos com Pesquisa e Desenvolvimento no orçamento da universidade.

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O encontro, que reuniu equipes da PROP, PROPLAN, FAPEPI e da SEPLAN, teve como objetivo mapear os investimentos já realizados pela UESPI em áreas relacionadas à pesquisa científica, inovação e pós-graduação.

A reunião também teve como foco principal a necessidade de organizar e evidenciar, de forma mais precisa, os investimentos que a UESPI já realiza em pesquisa e desenvolvimento. A proposta é garantir que esses gastos estejam corretamente alocados no orçamento, refletindo os esforços da instituição em ciência e tecnologia. “Trata-se de uma ação articulada para evidenciar com mais clareza os investimentos da UESPI em ciência e tecnologia. A instituição já realiza aportes significativos nessas áreas como pagamento de bolsas de mestrado e iniciação científica, aquisição de equipamentos laboratoriais e agora o foco é realocar essas despesas nas ações corretas, para que sejam refletidas nos indicadores oficiais de P&D”, destacou o pró-reitor da PROPLAN, professor Lucídio Beserra.

A iniciativa contribuirá diretamente para a construção de ferramentas de planejamento estratégico, como a peça orçamentária anual. Com isso, será possível não apenas mensurar o volume de recursos destinados à pesquisa, mas também avaliar a qualidade e os impactos desses investimentos.

Além da identificação dos gastos, o encontro teve um papel estratégico na definição de diretrizes para o aprimoramento dos indicadores institucionais da UESPI. A iniciativa busca transformar os avanços recentes da universidade em pesquisa e pós-graduação em dados concretos que subsidiem o planejamento das próximas ações. “Essa reunião é essencial para alinharmos estratégias e melhorarmos nossos indicadores institucionais. A UESPI tem avançado significativamente nos últimos anos em pesquisa e pós-graduação, e precisamos traduzir esse avanço em dados concretos que orientem o futuro da universidade”, destacou o pró-reitor da PROP, professor Rauirys Alencar.

Essa iniciativa reforça a importância da transparência e da organização dos dados orçamentários como instrumentos de fortalecimento da política pública de ciência e tecnologia no estado. Os dados levantados servirão de base para novas ações, planejamentos e projetos que visem ampliar ainda mais os investimentos na área.

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O Laboratório Experimental de Ensino e Pesquisa em Leitura e Produção de Textos (LPT), do Colégio Técnico de Floriano (CTF/UFPI), completa nesta quarta-feira (18/6) 15 anos de atividades. Espaço destinado à promoção do protagonismo estudantil, o LPT busca aperfeiçoar habilidades de leitura e escrita e atende estudantes de ensino médio do CTF. As atividades envolvem a participação de alunos do ensino médio, da graduação, e da pós na realização de ações de ensino, pesquisa, extensão e inovação. A coordenação é do Prof. de Língua Portuguesa do CTF, Ribamar Junior.

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O Laboratório se destaca por oferecer inúmeras atividades como cursos online e presencial, palestras e workshops, formação continuada de docentes em Língua Portuguesa, apoio ao desenvolvimento de habilidades acadêmicas, além de manter o Canal no YouTube (@tvRadiotec) para transmissão de programas como o “Ponto e Vírgula” e “Cultura em Minuto”. Com acervo de mais de 4 mil obras, o LPT armazena informações e produções acadêmicas em um repositório em construção desde 2024, o LPTeca, com a proposta de dar visibilidade à produção acadêmica realizada na educação tecnológica.

Segundo o coordenador do LPT, Prof. Ribamar Jr., os projetos que mais chamam à atenção dos alunos são o Polêmicas em Debate, atividade em que há discussão de temas da realidade para desenvolvimento da argumentatividade e confronto de ideias; a Revista Cais Cultural, publicação quadrimestral que apresenta atividades e discussões sobre a esfera cultural em Floriano e região para reforço da aprendizagem dos gêneros editorial reportagem, entrevista e dicas; e o Projeto LPT Acadêmico, iniciativa que promove aprofundamento sobre as especificidades da escrita acadêmica por meio cursos, palestras, seminários e workshops.

“Depois que os alunos iniciam as atividades no Laboratório, eles têm um outro olhar sobre o mundo, desenvolvem oralidade, argumentação, um senso crítico mais aguçado e maior consciência de classe.”, avalia o Coordenador do LPT, Prof. Ribamar Júnior. “A importância de uma iniciativa como o LPT é fazer com que o aluno, antes de tudo, se forme enquanto cidadão crítico, consciente, atuante e protagonista de sua própria história”, avalia o coordenador.

Atualmente, o LPT conta com a colaboração de cinco professores do Colégio Técnico de Floriano, que gerenciam e auxiliam as atividades; seis estudantes de graduação e 17 do ensino médio e técnico, que atuam colaboradores. São mantidas 16 bolsas com fomento do CNPq, Fapepi e recursos da própria escola.

Como resultado da intensa participação nas atividades, os alunos avançam nas conquistas pessoais, e o projeto LPT cresce em popularidade e destaque. Trabalhos apresentados pelos estudantes já conquistaram premiações durante o Seminário de Iniciação Científica e o Seminário de Extensão e Cultura, durante o SIUFPI 2024. Fora do estado, também há reconhecimento pelos trabalhos.

O reconhecimento é notório “quando os alunos participam dos eventos, quando a gente viaja para apresentar trabalhos, como foi no ano passado, no XII Simpósio Internacional de Gêneros Textuais, em Minas Gerais, em que eles foram extremamente tietados. Inclusive, a Pró-Reitoria de Extensão da PUCMinas nos convidou para conhecer o espaço deles, com quem a gente tem parceria, inclusive. A maior premiação que a gente tem é esse reconhecimento do trabalho que é feito dentro do laboratório e em que o aluno é protagonista”, afirma o Prof. Ribamar Júnior.

Rawana Soares, de 24 anos, iniciou sua jornada no Projeto em 2016, quando começou a atuar como bolsista de Ensino Médio do CNPq e teve oportunidade de participar do Projeto Tv RadioTec como repórter, cobrindo atividades de ensino técnico e superior da cidade de Floriano e também como apresentadora de programa de debates. Já na graduação em Enfermagem no CAFS, a partir de 2020, passou a integrar o LPT Acadêmico, onde segue como bolsista PIBIC. Teve ainda oportunidade de compartilhar as experiências no Projeto em eventos dentro e fora da UFPI.

“Ambos os projetos contribuíram e contribuem diariamente para minha formação acadêmica. A TV Radiotec me possibilitou melhorar minhas habilidades de leitura, debate, comunicação e foi onde dei meus primeiros passos na escrita acadêmica. Já o LPT Acadêmico me possibilitou desenvolver a escrita de diversos gêneros acadêmicos, trabalhar em equipe, atuar como professora/tutora nos cursos desenvolvidos e atuar como mediadora nos eventos desenvolvidos pelo projeto.’, avalia Rawana Soares. “Todas as experiências me possibilitaram executar as atividades solicitadas na graduação com mais facilidade, uma vez que me possibilitou o desenvolvimento da escrita com frequência”, completa.

O acadêmico de Ciências de Computação Jarod Cavalcante atuou no Projeto como bolsista PIBIC e CNPq de 2017 a 2020, iniciando como apresentador na TV Radio Tec em um programa de entrevistas e depois como editor. Teve oportunidade de guiar novos estudantes que foram se agregando ao Projeto e ajudá-lo a construir novas atrações do Canal.

Em homenagem aos 15 anos do LPT, o Laboratório promove nesta quarta (18), às 19h, um arraiá especial para celebrar o sucesso das atividades e eventos realizados.

Conheça mais destaques e iniciativas do Projeto LPT no site e perfil do instagram.

Um problema grave está afetando a segurança dos estudantes da zona rural de Floriano, Piauí. Os ônibus escolares contratados pela Prefeitura Municipal da cidade estão em condições precárias, colocando em risco a vida dos alunos.

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De acordo com relatos de mães de alunos, os ônibus apresentam uma série de problemas, incluindo cadeiras quebradas, furos no piso e falta de cinto de segurança. Além disso, os veículos estão sempre dando problemas, o que tem gerado muita reclamação entre as mães.

“É um absurdo! Meu filho está sempre me contando sobre os problemas do ônibus. É um risco para a vida dele e dos outros alunos”, disse uma mãe de aluno.

Outra mãe relata que os ônibus estão sempre atrasados e que os motoristas não são treinados para lidar com situações de emergência. “É uma preocupação constante para nós, mães. Queremos que nossos filhos sejam transportados de forma segura e confortável”, disse.

"A Prefeitura Municipal de Floriano precisa tomar medidas urgentes para resolver esse problema. É fundamental que os ônibus sejam reformados ou substituídos por veículos mais seguros e confortáveis. Além disso, os motoristas precisam ser treinados para lidar com situações de emergência e garantir a segurança dos alunos", externou uma das mães.

"A segurança dos estudantes é um direito fundamental e não pode ser negligenciada. A Prefeitura Municipal de Floriano precisa agir rapidamente para garantir que os ônibus escolares sejam seguros e confortáveis para todos os alunos", conclui. 

 

Fonte:linhadiretacomoreporter

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) recebeu, na manhã desta terça-feira, 17 de junho, a palestra "Prêmio Jovem Cientista e demais premiações do CNPq: panorama de oportunidades para estudantes e professores", no Auditório Professor Afonso Sena Gonçalves, localizado no Centro de Ciências da Natureza (CCN). Parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNTC), a apresentação, promovida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), teve como público-alvo pesquisadores, docentes e estudantes de graduação e pós-graduação da UFPI, visando compartilhar informações acerca das principais premiações oferecidas a trabalhos científicos.

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Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFPI, Rodrigo Veras, ter a informação necessária acerca dos critérios dos prêmios que podem ser disputados é importante para o impulso da pesquisa e o reconhecimento dos esforços acadêmicos dos estudantes. "As premiações vêm com esse intuito de gerar motivação para os nossos professores e estudantes. O Prêmio Jovem Cientista, por exemplo, é focado nos nossos discentes de nível técnico, graduação e pós-graduação. Receber esse reconhecimento é algo que nos encoraja a trabalhar com mais empenho no futuro, além de motivar mais pessoas a cooperarem pesquisando e criando ciência e inovação", explicou o gestor.

Para João Marcelo Castro, coordenador de Pesquisa e Inovação da UFPI, os prêmios são uma oportunidade importante para a comunidade acadêmica e, por isso, é necessário que a Universidade esteja ciente da sua produção científica. "Esses prêmios oferecidos pelo CNPq são significativos para que a UFPI, assim como seus professores e estudantes, possam crescer e obter destaque no cenário nacional. Precisamos divulgar as nossas pesquisas e ter ciência dos prêmios que podem ser ganhos através dos trabalhos inovadores desenvolvidos aqui", reiterou Castro, agradecendo a participação de todos os docentes e discentes presentes durante o evento.

De acordo com a palestrante do evento e servidora do CNPq, Lisandra Helena Barros, o órgão tem buscado incentivar as inscrições de pesquisadores e jovens estudantes da região nordeste do país, "É de grande interesse nosso incentivar as inscrições de estudantes do nordeste para compor a participação de jovens pesquisadores de todo o território nacional. Disponibilizamos todas as informações sobre as chamadas públicas no nosso site institucional e incentivamos que todos acompanhem o lançamento de novos editais no segundo semestre deste ano", destaca a servidora. Ainda segundo a palestrante, o Prêmio Jovem Cientista tem inscrições abertas até o dia 31 de julho no site oficial da premiação.

Para mais informações acerca dos editais e prêmios disponibilizados pelo CNPq, clique aqui.

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