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A campanha Junho Vermelho foi criada em 2015 pelo movimento Eu Dou Sangue. Além das baixas temperaturas em alguns estados do Brasil que levam a redução do número de doações, outra motivação para a escolha do mês de junho foi o Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado anualmente em 14 de junho. A ideia da campanha é trazer conscientização sobre o tema e homenagear doadores de sangue.

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O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí - Hemopi, assim como outros Hemocentros do Brasil, abraça essa campanha e tem promovido ao longo dos anos ações para incentivar o aumento das doações de sangue em todo o Estado.

"Em 2022, foram mais de 4 mil bolsas de sangue coletadas em junho e o desafio para esse ano é manter e ampliar esse número", afirma do diretor do Hemopi, Rafael Alencar.

Para esse ano, o Hemopi buscou parcerias e durante a semana de 12 a 17 de junho vai promover ações para atrair os doadores a uma de suas quatro unidades de coleta - Teresina, Picos, Parnaíba e Floriano. Uma delas foi com o Instituto Federal do Piauí (IFPI) através da coordenação do curso de Música que vai garantir as atrações musicais desta terça (saxofonista às 9h) e quarta-feira (Duo de Violões às 9h).

Na quarta-feira, 14 de Junho, data onde se comemora o Dia Mundial do Doador Voluntário de sangue, além dos violinistas do IFPI, o casal de bailarinos da Quadrilha Luar do São João fará uma apresentação às 10h e os alunos dos cursos de estética e cabeleireiros do Instituto Ana Hickmann estarão lá para uma manhã de beleza.

Os Hemocentros regionais de Picos, Parnaíba e Floriano também vão promover ações para o dia do doador. O Hemopi também solicitou iluminação especial na Ponte Estiada e no Palácio de Karnak alusiva ao Junho Vermelho.

"Durante todo o mês de junho, vamos receber diversos grupos tanto aqui em Teresina quanto nas unidades do interior, que também vão nos ajudar a fortalecer o estoque de sangue. Um dos grupos é organizado pelos praticantes do ciclismo, que pelo quarto ano promove o projeto Pedalando pela Vida", conta a supervisora de captação de doadores, Susanne Rocha.

Sesapi

Dados do boletim de arboviroses referente a 23° epidemiológica do ano de 2023 apontam que o estado do Piauí apresentou redução no número de notificações de novos casos de dengue, zika vírus, e febre chikungunya em relação ao mesmo período do ano de 2022. O boletim foi emitido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) na manhã desta segunda-feira(12).

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De acordo com o informe, em relação a dengue, o estado apresentou redução de 82,1% em relação as notificações no mesmo período de 2022. Foram registrados 4.880 notificações em 143 municípios durante as 23 semanas epidemiológicas de 2023, enquanto que no ano passado foram notificados 27.271 casos provenientes de 207 cidades. O estado não registrou óbitos por dengue no ano de 2023.

Os números de notificações de caso de Zika Vírus apresentaram redução de 80,1%. 2023 registrou 28 notificações em 10 municípios, ao passo que no mesmo período de 2022 foram 141 notificações em 10 municípios. Não houve registro de óbitos por zika em ambos os anos.

As notificações de chikungunya, por sua vez, apresentaram uma redução de 69.2% ao compararmos as 23 semanas epidemiológicas de 2023 e 2022. São 2.637 registros em 2023 contra 9.342 no ano de 2022. Não houve registro de óbitos no ano de 2023.

O boletim epidemiológico da Sesapi apresenta ainda dados atualizados do LIRAa/LIA realizado nos meses de abril e maio deste ano de 2023, que apontam o índice de infestação predial nos municípios piauienses. 215 municípios participaram da pesquisa.

"Os resultados apontam que 117 cidades estão em índice satisfatório da presença dos vetores na cidade, 91 registraram um estado de alerta e 07 municípios que participaram da pesquisa apresentaram risco elevado", disse o o supervisor de entomologia da Sesapi, Ocimar Alencar.

Segundo Leila Santos, superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios, para os municípios que apresentaram situação de risco e alerta na pesquisa, a Sesapi já está mantendo contato para buscar estratégias adequadas de enfrentamento a proliferação de larvas do mosquito vetor.

"Os demais municípios devem seguir com estratégias de enfrentamento e prevenção ao mosquito, para evitar o crescimento de casos”, explica.

Sesapi

No último dia do Congresso das Cidades, o superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campelo, realizou palestra com o tema, ‘Telessaúde da Atenção Primária à Alta Complexidade’.

O serviço foi implantado no Piauí através do Projeto Piauí Saúde Digital com o objetivo de fortalecer os serviços de saúde.

“O Piauí Saúde Digital é um serviço com teleconsultas e telediagnósticos com o objetivo de expandir e melhorar a rede de serviços de saúde, sobretudo da atenção primária, e sua interação com os demais níveis, fortalecendo as redes de atenção à saúde do SUS”, explicou o superintendente durante a palestra.

O município de Piripiri, piloto do Projeto Piauí Saúde Digital, zerou a fila de consultas especializadas nas áreas de pediatria, dermatologia, psicologia, cardiologia e nutrição. O projeto já está presente nas 31 Unidades Básicas de Saúde de Piripiri e no Hospital Regional Chagas Rodrigues; e para viabilizar a operação do saúde digital, 250 profissionais já receberam treinamento.

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Durante a palestra, Dirceu Campelo também destacou a modernidade do sistema e a sua capacidade de integrar diversos serviços e ter todo o histórico médico dos pacientes à disposição, o que gera maior eficiência e um atendimento de melhor qualidade aos cidadãos.

“Estamos atingindo o objetivo do programa que é transpor as barreiras socioeconômicas, culturais e, sobretudo, geográficas, para ampliar a oferta de serviços e informações em saúde à população do estado", conclui.

Em Piripiri, de janeiro a maio, foram realizadas 1.739 consultas, sendo 845 com clínico geral e 894 de especialidades. Além das consultas, o Piauí Saúde Digital realiza exames. De fevereiro até maio foram liberados 1.879 laudos médicos, sendo 1.480 de eletrocardiograma.

Sesapi

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Coordenação de Atenção às Doenças Transmissíveis, iniciou a distribuição aos municípios de testes rápidos de hanseníase indicados para avaliação de contatos de casos confirmados. Os testes foram enviados pelo Ministério da Saúde. No total foram 440 kits.

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Os testes estão disponíveis para as secretarias municipais de saúde no Lacen, das 8h às 13h. A supervisão de hanseníase da Sesapi já liberou 109 kits. Para a retirada é necessário uso de caixa térmica ou isopor.

O teste rápido para hanseníase é capaz de determinar de forma qualitativa anticorpos da bactéria mycobacterium lepra. É indicado para avaliação de contatos de casos confirmados de hanseníase, que é toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido, conviva ou tenha convivido com o doente de hanseníase, no âmbito domiciliar nos últimos cinco anos anteriores ao diagnóstico da doença, podendo ser familiar ou não.

Segundo a coordenadora de Atenção às Doenças Transmissíveis da Sesapi, Eliracema Alves, o teste rápido é apenas para acompanhamento. “O teste não diz que a pessoa vai desenvolver a doença e sim que ela entrou em contato com o bacilo da hanseníase. Assim, a atenção básica tem como filtrar os contatos que estão positivos durante cinco anos”, afirma.

O Piauí registrou, em 2022, 692 novos casos de Hanseníase, sendo que deste total, 22 deles foram em menores de 15 anos de idade.

A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria mycobacterium lepra. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos (braços e pernas), com capacidade de ocasionar lesões neurais, podendo acarretar danos irreversíveis, inclusive exclusão social, caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado.

Sesapi

Foto: divulgação