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Dados da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) divulgados nesta segunda-feira (1º) mostram que o número de cirurgias para retirada da próstata em decorrência de câncer caiu 21,5% entre 2019 e 2020 no SUS (Sistema Único de Saúde).

A pandemia também impactou a realização de diagnósticos, os exames de PSA (antígeno prostático específico) e biópsia da próstata, que diagnosticam a presença de câncer, tiveram redução de 27% e 21% respectivamente.

Segundo o levantamento, a busca por um urologista também caiu durante o período pandêmico, em 2019 mais de 4,2 milhões buscaram um especialista, já em 2020 o número caiu para cerca de 2,8 milhões, 33% a menos do que no ano anterior.

Os estados que representaram a maior redução na realização da biópsia de próstata foram: Acre (90%), Mato Grosso (69%) e Rio Grande do Norte (50%). Já para o exame de PSA foram: Paraíba (50%), Pernambuco(37%) e Distrito Federal (34%).

Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de próstata é o tumor mais frequente entre homens, e a projeção é de que 65.840 novos casos surjam apenas em 2021, mas é possível que muitos nem sejam diagnosticados. Dados do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) mostram que a mortalidade por câncer de próstata aumentou cerca de 10% em cinco anos, subindo de 14.542 (2015) para 16.033 (2019).

Uma pesquisa realizada pela USP (Universidade de São Paulo) mostrou que no Brasil mais de um milhão de cirurgias foram adiadas ou canceladas durante a pandemia, afetando também os procedimentos para tratamento do câncer de próstata.

A SBU recomenda que homens retomem o cuidado com a saúde e voltem ao médico durante o Novembro Azul, mês de conscientização sobre a saúde do homem.

R7