Um painel de especialistas consultores da FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) recomendou por unanimidade, nesta quinta-feira, uma dose de reforço da vacina contra Covid-19 da Moderna para pessoas com 65 anos ou mais e aqueles com alto risco de doença grave.
Se a FDA acatar a recomendação dos conselheiros e aprovar o reforço da vacina da Moderna, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) fará recomendações específicas sobre quem deveria recebê-la. O CDC deve se reunir para debater a questão na próxima semana.
O Comitê Consultivo de Vacinas e Produtos Biológicos Relacionados da FDA se reuniu nesta quinta para considerar a dose adicional da vacina da Moderna, e vai avaliar se fará uma recomendação semelhante para o imunizante da Johnson & Johnson na sexta-feira. A votação para apoiar o reforço da Moderna foi por 19 a 0.
A Moderna está buscando autorização para um reforço que contém 50 microgramas de vacina, metade da força de sua dose normal, mas ainda maior do que a injeção da Pfizer/BioNTech, de 30 microgramas.
Além das pessoas com 65 anos ou mais e aqueles em risco de Covid-19 grave, o painel de especialistas votou para recomendar a autorização de uma terceira dose da vacina da Moderna para indivíduos de 18 a 64 anos em risco de exposição frequente a infecções por coronavírus devido ao trabalho. As doses seriam administradas pelo menos seis meses após a inoculação inicial de duas doses.
As autoridades de saúde dos EUA estão sob pressão para autorizar as doses de reforço de vacinas contra Covid-19 depois que a Casa Branca anunciou em agosto que planejava uma ampla campanha de reforço, a depender das aprovações da FDA e do CDC.
Durante a reunião dos conselheiros da FDA, autoridades de saúde de Israel disseram que as doses de reforço da vacina contra Covid-19 da Pfizer-BioNTech melhoraram a proteção contra casos graves de doença em pessoas de 40 anos ou mais velhas.
Reuters