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A farmacêutica AstraZeneca pediu nesta terça-feira, 5, autorização à Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos EUA, para o uso de emergência do seu tratamento preventivo contra a covid-19. farmacêutica AstraZeneca pediu nesta terça-feira, 5, autorização à Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos EUA, para o uso de emergência do seu tratamento preventivo contra a covid-19. De acordo com o grupo farmacêutico anglo-sueco, na fase avançada dos estudos, a droga mostrou ser capaz de reduzir em 77% o risco de desenvolver uma forma sintomática da infecção causadas pelo novo coronavírus.

Caso seja aprovado, o medicamento será o dos primeiros destinados à prevenir a covid-19 com aval para uso emergencial.

Chamado AZD7442, o medicamento é combinação de dois anticorpos de longa duração, o tixagevimab (AZD8895) e cilgavimab (AZD1061) – derivados de células B doadas por pacientes convalescentes após o vírus SARS-CoV-2. Arsenal além da vacina

De acordo com a AstraZeneca, o estudo sobre o tratamento preventivo envolveu 5.197 participantes. Entre os que usaram o coquetel, não houve nenhum caso de covid-19 grave ou mortes relacionadas à doença.

Já no grupo do placebo, formado por pessoas que tomaram uma substância sem efeito, houve três casos de covid-19 grave, que incluiu duas mortes.

A empresa esclareceu que 75% dos participantes dos testes de ambos os grupos tinham doenças crônicas, muitas delas que deixam o sistema imunológico com uma resposta menor às vacinas.

O foco da farmacêutica com esse medicamento são pacientes com o sistema imunológico fragilizado, como recém-transplantados e imunocomprometidos.

O medicamento é administrado em dose única de forma intramuscular. “Com esses resultados empolgantes, o AZD7442 pode ser uma ferramenta importante em nosso arsenal para ajudar as pessoas que podem precisar de mais do que uma vacina para retornar às suas vidas normais”, disse um dos pesquisadores, Myron J. Levin, professor de Pediatria e Medicina da Escola de Medicina da Universidade do Colorado, EUA.

Outro motivo de comemoração dos autores do estudo é que os resultados preliminares ‘in vitro’ demonstram que o AZD7442 neutraliza as variantes virais do SARS-CoV-2 emergentes, incluindo a variante Delta. Efeitos adversos

Ainda segundo a empresa, o medicamento foi bem tolerado e as análise preliminares mostram que os eventos adversos foram equilibrados entre os grupos que tomaram o placebo e o AZD7442.

Catraca Livre