Um levantamento feito pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), divulgado nesta quarta-feira (29), mostra que 11% dos brasileiros estavam com a segunda dose de vacina contra Covid-19 atrasada em 15 de setembro.
O atraso foi considerado como 14 dias após a data marcada para a dose, segundo a instituição. A CoronaVac é a que tinha a maior taxa de atraso: 32%; seguida da AstraZeneca, 15%; e Pfizer, 1%.
Os autores, todavia, salientam que "a vacinação com Pfizer é mais recente e, comparada com as outras vacinas, existem ainda poucos casos possíveis de atraso de segunda dose".
O boletim destaca a importância de concluir o esquema vacinal.
"O atraso da segunda dose pode comprometer seriamente a efetividade das vacinas no país, por isso é de extrema importância realizar este monitoramento para promover ações que atuem de forma assertiva na resolução do problema."
Com a predominância da variante Delta do coronavírus na maior parte do país, a vacinação completa se faz ainda mais necessária.
Um estudo britânico mostrou que pessoas com somente uma dose correm risco de desenvolver quadros graves de Covid-19, o que é significativamente menor em indivíduos com duas doses.
R7
Foto: divulgação