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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) está investigando o caso de um homem suspeito de infecção pela variante Delta. O paciente de 72 anos está internado na UTI do Hospital Regional Justino Luz, em Picos, desde o dia quatro de setembro.

De acordo com a coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, as informações repassadas pelo hospital é que o homem viajou para São Paulo no dia 12 de agosto e retornou a Picos no dia 24 do mesmo mês. “No dia 26 de agosto ele apresentou os primeiros sintomas da doença, porém só procurou o hospital no dia três de setembro, onde se encontra internado na UTI. Sabendo que ele era oriundo de uma cidade que há circulação alta da variante Delta, solicitamos a unidade de saúde amostras para realização do sequenciamento genético”, explica à coordenadora.

A amostra para sequenciamento genético do paciente será enviada para a FioCruz, no Rio de Janeiro, para a detecção de qual cepa o homem foi infectado. “Como ele apresentou uma carga viral abaixo de 25, fizemos a solicitação de sequenciamento para a FioCruz e estamos preparando o material para envio”, disse a coordenadora de Epidemiologia.

O homem de 72 anos realizou a viagem de São Paulo para Picos por meio de um ônibus clandestino, o que está dificultando o rastreio dos demais passageiros, pelas Vigilâncias de Picos e da Sesapi. “Pedimos às pessoas que estavam neste ônibus, que procurem as secretarias de seus municípios, para que possamos fazer o monitoramento de todos os contatos. Nós estamos trabalhando em conjunto com a secretaria de Saúde de Picos, para encontrar a empresa de transporte e tentar localizar o maior número de passageiros possível”, lembra Amélia Costa.

Outra situação que levou ao agravo do quadro de saúde do paciente é o fato dele, mesmo com 72 anos, não ter tomando nenhuma dose das vacinas contra a Covid-19. Ele também é portador de uma doença cardíaca crônica. “Nós já estamos com a vacinação avançada para faixas mais jovens em nosso estado, porém este paciente não tomou a vacina o que agravou seu quadro clínico, além da comorbidade que possuí. Por isso alertamos para a necessidade da vacinação e da continuidade dos demais cuidados, como o uso de máscara, não aglomeração, que estão sendo negligenciados por muitas pessoas”, ressalta Amélia Costa.

Sesapi