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Há uma campanha de alerta quanto aos casos do novo coronavirus e resistências quanto ao fechamento de alguns segmentos comerciais.

O texto parte da Prefeitura, setor de Comunicação. Leia:

maria

“Na primeira onda, os casos aumentam e as internações também. Com medidas de isolamento mais rígidas, a disseminação do vírus é controlada, o número de casos até começa a cair e a gente esquece do sufoco que passou. Na segunda onda, silenciosamente, os números tornam a crescer, só que em uma velocidade maior que da primeira e os leitos de UTI passam a lotar muito mais rápido. A gente já viu esse filme no Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, São Luís e Manaus. Nesses locais, muita gente foi contra as medidas de distanciamento social. Em algumas dessas cidades, o comércio continuou aberto, festas lotadas e aquelas reuniões familiares de final de semana também. Tudo sem pretensão de machucar ou ferir, afinal, “é só uma saidinha”, mas uma hora a conta chega. E chega pra todo mundo! Pra mim e pra você. Essa é uma batalha desigual contra um inimigo invisível. Você acha difícil deixar de sair um final de semana? É difícil baixar as portas do seu comércio por 24h? É difícil passar 14 dias isolado em um quarto? Se pra você essas atitudes são difíceis, imagine tentar respirar e não conseguir. Faltar o fôlego ao levar um copo de água até a boca ou não conseguir tomar banho sozinho. Difícil é ter um tubo atravessando sua garganta como única alternativa para conseguir respirar. Difícil é ficar longe da família internado em uma UTI sem saber se ou quando irá voltar. Difícil é perder um ente querido para uma doença por um descuido bobo, uma “visita” rápida. Difícil é quando o arrependimento bate e não podemos voltar atrás quando poderíamos ter tomado a atitude certa e agimos com egoísmo. Difícil será quando percebemos que os dados, os números que antes pareciam distantes da nossa realidade, agora se tornam nomes de conhecidos, familiares e amigos”.

Da redação