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A Pfizer e sua parceira BioNTech concordaram em fornecer sua vacina contra a covid-19 ao programa de vacinação Covax, coliderado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), disseram duas fontes com conhecimento do assunto, o que aumentará a variedade de imunizantes contra o novo coronavírus que serão incluídos no projeto direcionado a países mais pobres.

O acordo deve ser anunciado na sexta-feira (22), segundo as fontes, que se recusaram a ser identificadas pela confidencialidade das tratativas.
Detalhes sobre o tamanho do acordo e o preço de cada dose que o Covax pagará não estavam imediatamente claros, mas as fontes disseram que a cota será relativamente pequena. Uma fonte afirmou que o motivo é que as doses serão primariamente destinadas a trabalhadores da saúde nos países servidos pelo Covax.

A BioNTech se recusou a comentar, e a Pfizer não respondeu a pedidos por comentários. Porta-vozes da OMS e da Gavi, iniciativa que colidera o Covax, também se recusaram a comentar.

O programa Covax deve começar a distribuir vacinas contra Covid-19 a países com rendas baixa ou média em fevereiro. O Brasil é um dos países participantes do programa.

O acordo da Pfizer seria o segundo do Covax, depois da AstraZeneca, que abrange um produto já com aprovação regulatória em alguns países.
A vacina da Pfizer e da BioNTech contra Covid-19 é a única até agora que consta na lista de aprovações para uso emergencial da OMS.

Na quarta-feira, a Reuters publicou que a OMS planeja aprovar uma série de vacinas contra Covid-19 de laboratórios do Ocidente e da China nas próximas semanas e meses, tentando acelerar a vacinação em países mais pobres.

 

 Reuters