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O Ministério da Saúde afirmou nesta terça-feira (2) que “não há evidências” científicas que justifiquem a elaboração de um protocolo com recomendações para o uso de cloroquina e hidroxicloquina para a prevenção da covid-19 entre profissionais de saúde.

"Estão sendo feitos estudos, mas ainda não há evidências que justifiquem a elaboração de uma orientação como foi para o tratamento precoce medicamentoso usando, dentre outros medicamentos, a cloroquina", disse Élcio Franco, secretário-executivo substituto, em coletiva do Palácio do Planalto, em Brasília.

Entretanto, no domingo (31), o Ministério das Relações Exteriores informou que o governo dos Estados Unidos entregou ao Brasil 2 milhões de doses de hidroxicloroquina, “como demonstração da solidariedade” entre os dois países na luta contra a pandemia do novo coronavírus.

“A HCQ [hidroxicloroquina] será usada como profilático para ajudar a defender enfermeiros, médicos e profissionais de saúde do Brasil contra o vírus. Ela também será utilizada no tratamento de brasileiros infectados”, dizia a nota oficial.

OMS
Na semana passada, a OMS (Organização Mundial da Saúde) suspendeu os testes com a hidroxicloroquina em pacientes com covid-19 por questões de segurança. Originalmente, a droga é indicada para o tratamento de doenças como malária, lúpus e artrite.

No entanto, ainda não há evidências científicas que comprovem o benefício da cloroquina, e seu derivado hidroxicloroquina, contra a doença causada pelo novo coronavírus.

 

Agência Brasil