Você já teve aquela sensação de quase morte por causa do calor? Todas as mudanças de temperatura interferem no nosso sistema cardiovascular. Pode ser tanto o calor como um frio intenso.
De acordo com o cardiologista e consultor do Bem Estar Roberto Kalil, quem tem doença do coração corre mais risco de sofrer um infarto nessas mudanças de temperatura.
No calor, especificamente, ocorrem duas situações:
O calor dilata os vasos sanguíneos, o que provoca queda da pressão arterial. A pressão baixa diminui a quantidade de sangue que retorna ao coração e, consequentemente, menos sangue chega até o sistema nervoso central. A pessoa pode suar frio, ter tontura, desmaio e uma arritmia cardíaca pela queda da pressão.
Já a outra situação é a desidratação. O suor excessivo e a falta de ingestão de líquidos fazem aumentar a viscosidade do sangue. Na tentativa de manter a pressão mais alta, o corpo manda um sinal para os vasos se fecharem. Quando isso acontece, o sangue mais grosso aumenta o risco de entupir veias e artérias. Por isso, quem tem doença coronariana tem mais risco de sofrer um infarto ou AVC.
Situações mais arriscadas
Estudos mostram também que temperaturas elevadas podem aumentar o risco de morte precoce por doenças cardiovasculares, especialmente nas pessoas com mais de 50 anos de idade. O risco de infarto aumenta quando as temperaturas passam de 32ºC. Também é mais arriscado para quem sofre com colesterol alto e hipertensão arterial.
Dicas do cardiologista:
Se você é cardiopata, mantenha a medicação em dia.
E a dica geral é: BEBA ÁGUA.
G1