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Ficar muito tempo sob o sol, principalmente durante o verão, pode desencadear uma insolação.

Essa condição é caracterizada pelo aumento extremo da temperatura corporal, afirma o dermatologista Elimar Gomes, coordenador do Dezembro Laranja, Campanha do Câncer de Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Se passa dos 40°C sem ter febre, é um quadro de insolação”, explica.

A insolação pode ocorrer por conta de muito tempo de exposição ao sol, prática de atividades físicas durante a exposição ou estar em um local quente com pouca ventilação. “Normalmente, essas situações estão combinadas à falta de hidratação”, afirma.

Os sintomas são dor de cabeça, náuseas, pele quente, sensação de frio, pulso acelerado, difícil respiração, tontura e distúrbio visual.

“A pessoa pode até morrer, em último caso, se a temperatura continuar subindo, ela fica com dificuldade para respirar, pálida, pode desmaiar, ter uma convulsão e entrar em coma”, explica.

A primeira coisa a se fazer diante dos sintomas é sair do sol e ir para um ambiente fresco. O médico recomenda beber bastante líquido e resfriar o corpo aos poucos com compressas frias e borrifadores.

“Depois pode tomar banho gelado, ou se a ducha da praia não for tão gelada, pode entrar direto nela também”, afirma.

Caso a pessoa já esteja com sensação de desmaio, tontura ou respiração acelerada, Gomes recomenda procurar ajuda médica.

O médico reforça que a insolação, como a queimadura solar, pode ser evitada. Ele recomenda a utilização de roupas leves, evitar exposição solar das 9h às 15h, tomar bastante líquido e evitar situações de desidratação.

“Nessa época as pessoas consomem muita bebida alcoólica, que desidrata, tem sempre estar bebendo água junto. Recomendo de três a quatro copos de água a cada lata de cerveja, lembrando que destilados possuem uma concentração maior de álcool, então precisa de mais água ainda”, explica.

 

R7