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Os bebês podem ir à praia a partir de que idade? Seis meses. Segundo a pediatra Célia Regina Bocci, do Sabará Hospital Infantil, com essa idade, o bebê já completou a primeira parte da carteira vacinal. A dermatologista Selma Maria Hélène, presidente do Departamento de Dermatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo, diz que não existem protetores solares adequados para bebês menores de 6 meses. “Eu não aconselho [a levar à praia], mas se a família quer levar, tem que tomar todos os cuidados e usar roupa com protetor solar até o punho”, afirma Célia.


É verdade que o bebê sente mais frio? Sim. A pediatra explica que recém-nascidos (até 28 dias) têm uma sensibilidade maior. A técnica é sempre colocar uma camada de roupa a mais que os adultos. “Se a mãe está de regata, coloca uma camiseta de manga curta no bebê”, afirma. Além disso, ela alerta que, diferentemente do conhecimento popular, que diz para verificar a temperatura do bebê pelos pés, o ideal é que se verifique no tronco. Isso porque é normal que as extremidades do corpo do bebê sejam mais frias.


Como podemos proteger os bebês dos insetos? Segundo a dermatologista, é importante passar um repelente adequado para a idade da criança. A informação está sempre no rótulo dos produtos. Ela explica que não existem repelentes para bebês com menos de 6 meses. “O ideal é que se use tela, véu e tule e feche a janela às 17 horas”, afirma. Se a criança vive em um ambiente com muito risco de doenças transmitidas por insetos, como zika, malária e dengue, é melhor que se use o repelente.


Como podemos proteger os bebês dos insetos? Segundo a dermatologista, é importante passar um repelente adequado para a idade da criança. A informação está sempre no rótulo dos produtos. Ela explica que não existem repelentes para bebês com menos de 6 meses. “O ideal é que se use tela, véu e tule e feche a janela às 17 horas”, afirma. Se a criança vive em um ambiente com muito risco de doenças transmitidas por insetos, como zika, malária e dengue, é melhor que se use o repelente.


Quais os riscos de dias muito quentes para os bebês? A pediatra afirma que o principal problema é a desidratação, pois as crianças tendem a suar bastante. É por esse motivo que aparecem as brotoejas, que é a retenção de suor pela pele quando ele não evapora. Para manter a hidratação, é importante deixar o bebê em um lugar arejado e com roupas frescas. Para os que tomam leite em pó, a mãe pode oferecer bastante água. Para os que ainda mamam no peito, ela aconselha aumentar a frequência de amamentação e oferecer o leite mesmo quando a criança não está com fome. Célia explica que a melhor maneira de verificar a hidratação do bebê é pela quantidade de xixi. Caso o bebê desidrate, ele pode entrar em choque - quando a quantidade de água no corpo não é suficiente para o funcionamento perfeito dos órgãos. Os sintomas desse quadro são: choro sem lágrimas, pouca quantidade de xixi, pele, boca e língua secas e a fontanela, conhecida por moleira, mais funda. A pediatra afirma que caso esses sintomas sejam verificados a mãe deve dar líquido imediatamente e levar a criança para o hospital o mais rápido possível.


Pode colocar a criança na frente do ventilador? E no ar-condicionado? Segundo Célia, o ventilador pode ser usado, desde que não esteja direcionado diretamente para criança. Isso porque o vento transporta uma maior quantidade de vírus, o que pode deixar a criança gripada. O ar-condicionado não é aconselhado, pois resseca as vias respiratórias. Ao invés disso, ela sugere o uso de umidificadores de ar. Ela alerta para tomar cuidado com mudanças de temperatura bruscas. “Caso leve o bebê para lugares com ar-condicionado muito forte, como shoppings e supermercados, tem que ficar atento na hora de sair. Fique o menor tempo possível nesses locais e agasalhe o bebê no ambiente com ar, para que ele não senta tanto a mudança”, explica.


Quais devem ser os cuidados na praia? Além de todos os cuidados com o sol e dias quentes, a pediatra orienta que a alimentação deve ser leve, evitar frituras e doces, muito comuns nas praias. Ela ressalta que é normal que o apetite da criança diminua nos dias mais quentes. “Não precisa forçar a criança comer. Em vez disso, ofereça bastante água, sucos naturais e frutas, assim a criança se alimenta e se mantém hidratada." Célia alerta ainda para acidentes e afogamentos. “Quando se está com criança, é importante estar sempre atento”, diz.

 

R7