Uma em cada quatro pessoas acima dos 40 anos tem escapes de urina. Isso acontece três vezes mais nas mulheres. Aos 50 anos, a mulher começa entrar na menopausa, é uma idade média, algumas começam antes e outras depois. Nesse período, o organismo para de produzir estrógeno e progesterona, hormônios que contribuem para o tônus muscular. Portanto, com a chegada da menopausa, a flacidez muscular intensifica e pode ocasionar a perda involuntária de xixi.
Existem vários tipos de incontinência, que podem ser por causadas por esforço, quando a pessoa não tem força muscular pélvica suficiente e tem a perda ao espirrar, tossir, rir, levantar peso ou subir escadas; a de urgência, quando a vontade de fazer xixi é muito forte e a pessoa não consegue segurar o xixi, mesmo quando a bexiga não está muito cheia, e por transbordamento, quando a bexiga fica muito cheia e tem vazamento.
A menopausa é uma causa bastante comum nas mulheres, mas outros fatores podem interferir para o escape de xixi:
parto normal;
obesidade;
algum problema urinário (infecção, bexiga hiperativa);
fatores emocionais.
COMO IDENTIFICAR
É comum começar com pequenos escapes e com o tempo aumentar. Como é uma condição que interfere bastante na qualidade de vida da mulher, é importante ficar atenta aos primeiros sinais como pequenos escapes. Além disso, uma dica é não deixar a bexiga sempre muito cheia, fazer xixi mais vezes ao dia para conseguir controlar melhor.
A primeira vontade de xixi, geralmente acontece quando ela está com 150ml. A sensação aperta quando atinge 250-300ml. A quantidade máxima que a bexiga consegue segurar é de 400 ml até 500 ml. Essa já é uma manifestação muito forte.
TRATAMENTO
A reposição hormonal ajuda a melhorar a incontinência, mas ela não é a indicação de tratamento para isso. A mulher repõe hormônio por outros fatores e tem a melhora indiretamente. O importante é descobrir a causa e tratá-la. Os exercícios para fortalecimento da região são sempre indicados.
G1 Bem Estar